Indicadores de risco para deficiência auditiva em recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Carine Alberis
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Prado, Fernanda Pereira do
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UPF
Texto Completo: http://repositorio.upf.br/handle/riupf/1653
Resumo: Objetivo: Determinar os indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA) encontrados em recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal de um hospital localizado no norte do Rio Grande do Sul, bem como verificar a relação destes com os resultados “falha” nas Emissões Otoacústicas Transientes (EOAT). Métodos: A amostra foi composta por 490 recém-nascidos internados em UTI-neonatal por mais de cinco dias, no período de maio de 2016 a maio de 2018. Realizou-se uma coleta de dados verificando a prevalência dos IRDA e os resultados das EOAT na população estudada. Resultados: Dos recém-nascidos pesquisados, 90,6% nasceram pré-termo e 34,3% apresentaram peso ≤1500g; o tempo de internação médio foi de 27,7 dias. Dos 490 recém-nascidos triados, 6,7% falharam nas EOAT, 2,8% continuaram falhando no reteste e 1,4% foram encaminhados para diagnóstico auditivo. Observou-se relação estatisticamente significativa entre os seguintes IRDA e resultados “falha” no reteste das EOA: uso de medicamentos ototóxicos, infecção pós-natal (meningite), apgar de 0-6 no 5º minuto, infecções congênitas, anóxia e anomalias craniofaciais. Sendo que 27,7% dos recém-nascidos apresentaram quatro ou mais IRDA associados. Conclusão: Os IRDA encontrados neste estudo foram: uso de medicações ototóxicas, peso ao nascimento ≤1500g, ventilação mecânica, apgar de 0-4 no 1º minuto e/ou 0-6 no 5º minuto, infecção pós-natal (meningite), infecções congênitas, anóxia perinatal grave, anomalias craniofaciais, síndromes, histórico familiar para deficiência auditiva e hiperbilirrubinemia, havendo relação estatística significativa entre seis destes indicadores e resultado “falha” no reteste das EOAT.
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Realizou-se uma coleta de dados verificando a prevalência dos IRDA e os resultados das EOAT na população estudada. Resultados: Dos recém-nascidos pesquisados, 90,6% nasceram pré-termo e 34,3% apresentaram peso ≤1500g; o tempo de internação médio foi de 27,7 dias. Dos 490 recém-nascidos triados, 6,7% falharam nas EOAT, 2,8% continuaram falhando no reteste e 1,4% foram encaminhados para diagnóstico auditivo. Observou-se relação estatisticamente significativa entre os seguintes IRDA e resultados “falha” no reteste das EOA: uso de medicamentos ototóxicos, infecção pós-natal (meningite), apgar de 0-6 no 5º minuto, infecções congênitas, anóxia e anomalias craniofaciais. Sendo que 27,7% dos recém-nascidos apresentaram quatro ou mais IRDA associados. Conclusão: Os IRDA encontrados neste estudo foram: uso de medicações ototóxicas, peso ao nascimento ≤1500g, ventilação mecânica, apgar de 0-4 no 1º minuto e/ou 0-6 no 5º minuto, infecção pós-natal (meningite), infecções congênitas, anóxia perinatal grave, anomalias craniofaciais, síndromes, histórico familiar para deficiência auditiva e hiperbilirrubinemia, havendo relação estatística significativa entre seis destes indicadores e resultado “falha” no reteste das EOAT.Purpose: To determine risk indicators for hearing loss found in infants at the neonatal intensive care unit (NICU) of a hospital located in the north of Rio Grande do Sul, as well as to verify its relationship with otoacustic emissions (OAE) Methods: The sample was composed by 490 newborns hospitalized at the NICU for more than five days, between May 2016 and May 2018. Data collection was carried out verifying the prevalence of the risk indicators for hearing loss and the OAE results in the study population. Results: 90.6% of the studied infants were born pre-term and 34.3% weighed ≤1,500g; the average time of hospital stay was 27.7 days. Out of the 490 screened infants, 6.7% failed the OAE test, 2.8% continued to fail on the retest and 1.4% were referred to audiology evaluation. A significant statistic relationship between the following risk indicators for hearing loss and ‘refer’ results on OAE testing was observed: use of ototoxic drugs, neonatal infection (meningitis), Apgar score of 0 to 6 at the fifth minute, congenital infections, anoxia and craniofacial anomalies. 27.7% of the newborns presented four or more risk indicators for hearing loss. Conclusion: The risk indicators for hearing loss found in this study were: use of ototoxic drugs, birth weight of ≤1,500g, mechanic ventilation, Apgar score of 0 to 4 at the first minute and/or 0 to 6 at the fifth minute, neonatal infection (meningitis), congenital infections, anoxia, craniofacial anomalies, syndromes, family history of hearing loss and hyperbilirubinemia, with significant statistical relationships among six of these indicators and ‘refer’ results on OAE retesting.Submitted by Chaline Barbosa (chaline@upf.br) on 2019-04-29T23:25:52Z No. of bitstreams: 1 PF2018Carine Alberis Marques e Fernanda Pereira do Prado.pdf: 158345 bytes, checksum: 3278f706c2b3f8e677eae731140d918c (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-29T23:25:52Z (GMT). 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