Protocolos de higiene bucal para paciente em unidade de terapia intensiva - uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Reginato, Bianca da Silva
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UPF
• Texto Completo: http://repositorio.upf.br/handle/riupf/2100
• topic: Odontologia; Unidade de terapia intensiva; Antissépticos bucais; Enxaguantes bucais; Higiene bucal; Odontologia hospitalar

Pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) possuem uma higiene bucal inadequada, resultando no acúmulo de biofilme dental e favorecimento da ocorrência de pneumonia nosocomial associada à ventilação mecânica (PAVM). A presente revisão de literatura analisou a efetividade de diferentes protocolos de higienização bucal e de diferentes antissépticos bucais em pacientes internados em UTIs. O período de seleção dos artigos foi entre janeiro e julho de 2021. Foram incluídos artigos relevantes ao tema, nos idiomas em português, inglês e espanhol. Apesar de existirem diversas maneiras de controlar o biofilme, ainda não há um protocolo estabelecido para higienização bucal de pacientes submetidos à ventilação mecânica, tendo sido identificado diferentes métodos incluindo o uso de produtos antissépticos variados, como a clorexidina, nas concentrações de 0,12, 0,2 e 2%, associada ou não a um método mecânico de remoção do biofilme dental. Em alguns protocolos, é sugerido o uso de mais de uma substância, como o peróxido de hidrogênio, associado ao cloreto de cetilpiridínio ou à clorexidina. Dentre todos os antissépticos bucais, a clorexidina se mantém como o produto de escolha entre os profissionais. O presente estudo concluiu que os protocolos mais abrangentes, envolvendo outras medidas além dos métodos mecânicos (escovação) e farmacológicos (enxaguatórios bucais), se mostraram mais eficientes na prevenção e redução da PAVM. E, que os antissépticos são muito importantes para a redução da taxa desta infecção, e, embora diversas substâncias tenham sido testadas, o gluconato de clorexidina é o mais indicado pelos autores.