O mito da imparcialidade: a subjetividade marcada na linguagem da notícia jornalística

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schuster, Daniele de Freitas
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UPF
Texto Completo: http://repositorio.upf.br/handle/riupf/1460
Resumo: A presente pesquisa busca evidenciar as marcas de subjetividade no texto jornalístico, adotando como materialidade linguística notícias jornalísticas de dois veículos de comunicação de Passo Fundo. O objetivo desta pesquisa é identificar como essas marcas, apresentadas pelas formas linguísticas, aparecem na construção do sentido do texto e perceber em que medida elas contribuem para a desconstrução do conceito de imparcialidade da notícia, conceito este validado pela Teoria da Comunicação. Para cumprir o propósito norteador da pesquisa, apresentamos um estudo bibliográfico acerca do percurso histórico do jornalismo, pontuando as teorias que embasam a necessidade de objetividade no texto até a estrutura e linguagem utilizadas na elaboração do texto jornalístico. Em um primeiro momento, o corpus é analisado a partir da Linguística do Texto, reconhecendo os mecanismos de referenciação e progressão referencial, com base em Ingedore Villaça Koch, e os fatores pragmáticos de textualidade, propostos por Maria da Graça Val. Posteriormente, no segundo capítulo, contrapomos o ideal de imparcialidade jornalística ao conceito de subjetividade, sob a perspectiva da Linguística da Enunciação, tendo como referencial teórico, principalmente, os estudos de Émile Benveniste. A partir disso, estudaremos, no mesmo corpus de análise, como as marcas de subjetividade aparecem no texto, estabelecendo um contraponto com a área de comunicação que traz a imparcialidade como critério fundamental de produção jornalística. As matérias escolhidas para a presente análise foram veiculadas pelos jornais impressos Diário da Manhã e O Nacional, periódicos que circulam no norte do Rio Grande do Sul, no dia 24 de março de 2018 e versam sobre o mesmo acontecimento: a (não) vinda da caravana de Lula à cidade de Passo Fundo.
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O objetivo desta pesquisa é identificar como essas marcas, apresentadas pelas formas linguísticas, aparecem na construção do sentido do texto e perceber em que medida elas contribuem para a desconstrução do conceito de imparcialidade da notícia, conceito este validado pela Teoria da Comunicação. Para cumprir o propósito norteador da pesquisa, apresentamos um estudo bibliográfico acerca do percurso histórico do jornalismo, pontuando as teorias que embasam a necessidade de objetividade no texto até a estrutura e linguagem utilizadas na elaboração do texto jornalístico. Em um primeiro momento, o corpus é analisado a partir da Linguística do Texto, reconhecendo os mecanismos de referenciação e progressão referencial, com base em Ingedore Villaça Koch, e os fatores pragmáticos de textualidade, propostos por Maria da Graça Val. Posteriormente, no segundo capítulo, contrapomos o ideal de imparcialidade jornalística ao conceito de subjetividade, sob a perspectiva da Linguística da Enunciação, tendo como referencial teórico, principalmente, os estudos de Émile Benveniste. A partir disso, estudaremos, no mesmo corpus de análise, como as marcas de subjetividade aparecem no texto, estabelecendo um contraponto com a área de comunicação que traz a imparcialidade como critério fundamental de produção jornalística. 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