Homossexualidade na TV: uma análise de identidade das minorias sexuais nos telejornais da Rede Globo

• Autor(a) principal: Rodrigues, Gians
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UPF
• Texto Completo: http://repositorio.upf.br/handle/riupf/893
• topic: Jornalismo; Homossexualidade; Identidade de gênero; Telejornalismo; Rede Globo

Este projeto de pesquisa tem por objetivo observar e analisar seis reportagens de três telejornais da Rede Globo de 2015. As reportagens analisadas são relacionadas a homossexualidade e suas vertentes. Tal objetivo se justifica pela busca de igualdade e direitos, e pela quantidade de crimes e atos de origem homofóbicas que ocorre nas cidades brasileiras e, consequentemente, têm cobertura na mídia. No primeiro capitulo é possível conferir, baseado em autores como Olga Curado (2002), Pierre Bourdieu (1997), Lucia Santaella (2005), Nelson Traquina (1999, 2005) e Otavio Klein (2008, 2013), uma breve historia do telejornalismo e da emissora analisada e também pode-se verificar as formas em que a mídia televisiva é classificada. No primeiro capitulo também é possível conferir as formas com que o telejornalismo constrói a realidade e a ideia de telejornalismo como construção social. O segundo capitulo aborda a homossexualidade. Nele, baseados em autores como Luiz Mott (2013), Leandro Colling (2007), Joan Scott (1995), Pierre Bourdieu (1999), é possível compreender as origens das minorias sexuais e também a forma com que normalmente são abordados pela mídia. Também é possível entender a diferença entre sexo e gênero e os papeis sociais definidos como normais para cada gênero. A metodologia utilizada é a análise de conteúdo de Bardin (2004). A projeção de detalhes referentes à realização da pesquisa consta na sequência. Analisando as reportagens não foi possível concluir se os jornalistas exercem efetivamente o papel social de conscientizar a população. Notou-se nas reportagens elementos que contribuem na criação de uma identidade generalizada e não individual das minorias sexuais, reforçando o conceito de heteronormatividade.