A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28745 |
Resumo: | Esta tese propõe refletir e analisar as relações dialógicas entre os personagens Narciso e Dorian Gray, considerando a natureza distinta de cada um, Narciso é um personagem mítico, enquanto Dorian Gray é um personagem literário. Essa diferença exige um tratamento específico que reflita o processo discursivo dos personagens dentro de suas características próprias. Nas relações dialógicas, examinam-se, aqui, as transposições dos personagens verbais Narciso, de Ovídio ([circa ano 8 d.C.] 2017), e Dorian Gray, de Oscar Wilde ([1890] 2014), para o campo das artes visuais, particularmente, para as seguintes obras: a pintura Narciso (1599-1600), de Caravaggio; o cartum intitulado Narcissus takes a selfie (2014), de Andy Singer; a tela The picture of Dorian Gray (1943-1944), de Ivan Albright e a pintura El retrato de Dorian Gray (1979), de Eduardo Solá Franco. E analisam-se as relações entre os próprios textos verbais, o de Ovído ([circa ano 8 d.C.] 2017) e o de Oscar Wilde ([1890] 2014). Esta tese mostra como, tanto em Narciso quanto em Dorian Gray, o espelhamento e o autorretrato são elementos essenciais para a construção de efeitos de sentidos identitários nesses personagens ligados pelo fio condutor da alteridade. Procura-se desbravar a imagem do eu, defendendo a autorrepresentação como um outro-para-si. Esta investigação, que possui como metodologia o estudo comparativo entre as obras que compõem o corpus, tem como principal embasamento teórico a filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin e o Círculo (2011, 2014, 2015), por seguir a ideia de dialogia ao buscar as relações interdiscursivas entre personagens em mídias verbais e visuais. Além do filósofo russo, outros autores figuram como base teórica, são eles: Mircea Eliade (1992, 1998, 2018) e Junito de Souza Brandão (2004), para tratar dos estudos sobre o mito, e os conceitos de Antonio Candido (2011) e Octavio Paz (1984), para analisar as características do romanesco. E, para discutir as artes visuais que integram o corpus, vêm à tona aproximações filosóficas com os postulados de Jean-Paul Sartre (2008) a respeito do conceito de coisa e de imagem, e as obras de Wassily Kandinsky (1997) e de Donis Dondis (2007), para a análise da sintaxe das imagens. |
id |
UPM_08eb9f6e592e46cb406fd1043de8e03b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.mackenzie.br:10899/28745 |
network_acronym_str |
UPM |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
repository_id_str |
10277 |
spelling |
Cardoso, Diogo SouzaAlvarez, Aurora Gedra Ruiz2022-02-05T14:09:27Z2022-02-05T14:09:27Z2021-02-12https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28745Esta tese propõe refletir e analisar as relações dialógicas entre os personagens Narciso e Dorian Gray, considerando a natureza distinta de cada um, Narciso é um personagem mítico, enquanto Dorian Gray é um personagem literário. Essa diferença exige um tratamento específico que reflita o processo discursivo dos personagens dentro de suas características próprias. Nas relações dialógicas, examinam-se, aqui, as transposições dos personagens verbais Narciso, de Ovídio ([circa ano 8 d.C.] 2017), e Dorian Gray, de Oscar Wilde ([1890] 2014), para o campo das artes visuais, particularmente, para as seguintes obras: a pintura Narciso (1599-1600), de Caravaggio; o cartum intitulado Narcissus takes a selfie (2014), de Andy Singer; a tela The picture of Dorian Gray (1943-1944), de Ivan Albright e a pintura El retrato de Dorian Gray (1979), de Eduardo Solá Franco. E analisam-se as relações entre os próprios textos verbais, o de Ovído ([circa ano 8 d.C.] 2017) e o de Oscar Wilde ([1890] 2014). Esta tese mostra como, tanto em Narciso quanto em Dorian Gray, o espelhamento e o autorretrato são elementos essenciais para a construção de efeitos de sentidos identitários nesses personagens ligados pelo fio condutor da alteridade. Procura-se desbravar a imagem do eu, defendendo a autorrepresentação como um outro-para-si. Esta investigação, que possui como metodologia o estudo comparativo entre as obras que compõem o corpus, tem como principal embasamento teórico a filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin e o Círculo (2011, 2014, 2015), por seguir a ideia de dialogia ao buscar as relações interdiscursivas entre personagens em mídias verbais e visuais. Além do filósofo russo, outros autores figuram como base teórica, são eles: Mircea Eliade (1992, 1998, 2018) e Junito de Souza Brandão (2004), para tratar dos estudos sobre o mito, e os conceitos de Antonio Candido (2011) e Octavio Paz (1984), para analisar as características do romanesco. E, para discutir as artes visuais que integram o corpus, vêm à tona aproximações filosóficas com os postulados de Jean-Paul Sartre (2008) a respeito do conceito de coisa e de imagem, e as obras de Wassily Kandinsky (1997) e de Donis Dondis (2007), para a análise da sintaxe das imagens.IPM - Instituto Presbiteriano MackenzieUniversidade Presbiteriana MackenzieAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessNarcisoDorian GraymitoliteraturadialogismoA imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Grayinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEhttp://lattes.cnpq.br/6477705977816776http://lattes.cnpq.br/9271892961595324Mattos, Cristine Fickelscherer deSantos, Gerson Tenório dosSantos, Elaine Cristina Prado dosAndrade, Carlos Augusto Baptista deThis thesis proposes to reflect and analyze the dialogic relationships between the characters Narcissus and Dorian Gray, considering the different nature of each one, Narcissus is a mythical character, while Dorian Gray is a literary character. This difference requires a specific treatment that reflects the discursive process of the characters within their own characteristics. In dialogic relationships, the transpositions of the verbal characters Narcissus, by Ovid ([circa year 8 AD] 2017), and Dorian Gray, by Oscar Wilde ([1890] 2014), to the field of visual arts, are examined here. particularly for the following works: the painting Narcissus (1599-1600), by Caravaggio; the cartoon entitled Narcissus takes a selfie (2014), by Andy Singer; the canvas The picture of Dorian Gray (1943-1944), by Ivan Albright and the painting The portrait of Dorian Gray (1979), by Eduardo Solá Franco. And we analyze the relationships between the verbal texts themselves, that of Ovído ([circa year 8 AD] 2017) and that of Oscar Wilde ([1890] 2014). This thesis shows how, both in Narciso and in Dorian Gray, mirroring and self-portrait are essential elements for the construction of effects of identity meanings in these characters linked by the thread of alterity. It seeks to break through the image of the self, defending self-representation as an other-for-itself. This investigation, which has as its methodology the comparative study between the works that make up the corpus, has as its main theoretical basis the philosophy of language of Mikhail Bakhtin and the Circle (2011, 2014, 2015), as it follows the idea of dialog when seeking the interdiscursive relationships between characters in verbal and visual media. In addition to the Russian philosopher, other authors appear as a theoretical basis, they are: Mircea Eliade (1992, 1998, 2018) and Junito de Souza Brandão (2004), to deal with studies on the myth, and the concepts of Antonio Candido (2011) and Octavio Paz (1984), to analyze the characteristics of the novel. And, to discuss the visual arts that make up the corpus, philosophical approximations with the postulates of Jean-Paul Sartre (2008) regarding the concept of thing and image, and the works of Wassily Kandinsky (1997) and Donis Dondis (2007), for the analysis of the syntax of images.NarcisoDorian GraymythliteraturedialogismBrasilCentro de Comunicação e Letras (CCL)UPMLetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESORIGINALDiogo Souza Cardoso.pdfDiogo Souza Cardoso.pdfDiogo Souza Cardosoapplication/pdf2693584https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/1/Diogo%20Souza%20Cardoso.pdf268b9294d167cdce57d4f6e9d55d645aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81997https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/3/license.txtfb735e1a8fa1feda568f1b61905f8d57MD53TEXTDiogo Souza Cardoso.pdf.txtDiogo Souza Cardoso.pdf.txtExtracted texttext/plain284282https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/4/Diogo%20Souza%20Cardoso.pdf.txtc0fe21d5b9c79c9dc42f763ee8e33581MD54THUMBNAILDiogo Souza Cardoso.pdf.jpgDiogo Souza Cardoso.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1188https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/5/Diogo%20Souza%20Cardoso.pdf.jpgc0b65de67d89e87d6cca97be2a7def76MD5510899/287452022-02-06 03:03:44.375TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzZXUgdHJhYmFsaG8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc2V1IHRyYWJhbGhvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmFyIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRvLgoKQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHNldSB0cmFiYWxobywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRI |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray |
title |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray |
spellingShingle |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray Cardoso, Diogo Souza Narciso Dorian Gray mito literatura dialogismo |
title_short |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray |
title_full |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray |
title_fullStr |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray |
title_full_unstemmed |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray |
title_sort |
A imagem especular e o autorretrato nas relações dialógicas em Narciso e Dorian Gray |
author |
Cardoso, Diogo Souza |
author_facet |
Cardoso, Diogo Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cardoso, Diogo Souza |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Alvarez, Aurora Gedra Ruiz |
contributor_str_mv |
Alvarez, Aurora Gedra Ruiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Narciso Dorian Gray mito literatura dialogismo |
topic |
Narciso Dorian Gray mito literatura dialogismo |
description |
Esta tese propõe refletir e analisar as relações dialógicas entre os personagens Narciso e Dorian Gray, considerando a natureza distinta de cada um, Narciso é um personagem mítico, enquanto Dorian Gray é um personagem literário. Essa diferença exige um tratamento específico que reflita o processo discursivo dos personagens dentro de suas características próprias. Nas relações dialógicas, examinam-se, aqui, as transposições dos personagens verbais Narciso, de Ovídio ([circa ano 8 d.C.] 2017), e Dorian Gray, de Oscar Wilde ([1890] 2014), para o campo das artes visuais, particularmente, para as seguintes obras: a pintura Narciso (1599-1600), de Caravaggio; o cartum intitulado Narcissus takes a selfie (2014), de Andy Singer; a tela The picture of Dorian Gray (1943-1944), de Ivan Albright e a pintura El retrato de Dorian Gray (1979), de Eduardo Solá Franco. E analisam-se as relações entre os próprios textos verbais, o de Ovído ([circa ano 8 d.C.] 2017) e o de Oscar Wilde ([1890] 2014). Esta tese mostra como, tanto em Narciso quanto em Dorian Gray, o espelhamento e o autorretrato são elementos essenciais para a construção de efeitos de sentidos identitários nesses personagens ligados pelo fio condutor da alteridade. Procura-se desbravar a imagem do eu, defendendo a autorrepresentação como um outro-para-si. Esta investigação, que possui como metodologia o estudo comparativo entre as obras que compõem o corpus, tem como principal embasamento teórico a filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin e o Círculo (2011, 2014, 2015), por seguir a ideia de dialogia ao buscar as relações interdiscursivas entre personagens em mídias verbais e visuais. Além do filósofo russo, outros autores figuram como base teórica, são eles: Mircea Eliade (1992, 1998, 2018) e Junito de Souza Brandão (2004), para tratar dos estudos sobre o mito, e os conceitos de Antonio Candido (2011) e Octavio Paz (1984), para analisar as características do romanesco. E, para discutir as artes visuais que integram o corpus, vêm à tona aproximações filosóficas com os postulados de Jean-Paul Sartre (2008) a respeito do conceito de coisa e de imagem, e as obras de Wassily Kandinsky (1997) e de Donis Dondis (2007), para a análise da sintaxe das imagens. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-02-12 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-02-05T14:09:27Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-02-05T14:09:27Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28745 |
url |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28745 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Presbiteriana Mackenzie |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Presbiteriana Mackenzie |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) instacron:MACKENZIE |
instname_str |
Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) |
instacron_str |
MACKENZIE |
institution |
MACKENZIE |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/1/Diogo%20Souza%20Cardoso.pdf https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/2/license_rdf https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/3/license.txt https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/4/Diogo%20Souza%20Cardoso.pdf.txt https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28745/5/Diogo%20Souza%20Cardoso.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
268b9294d167cdce57d4f6e9d55d645a e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 fb735e1a8fa1feda568f1b61905f8d57 c0fe21d5b9c79c9dc42f763ee8e33581 c0b65de67d89e87d6cca97be2a7def76 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1757177217319698432 |