Perspectivas para a energia nuclear no Brasil

• Autor(a) principal: Bastos, Marcello Costa
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Moraes, Rafael Camargo de
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
• Texto Completo: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/29312
• topic: angra; CNAAA; termonuclear; urânio; thermonuclear; uranium

O setor elétrico brasileiro é dependente das usinas hidrelétricas, sendo muito influenciado pelo clima. Complementando sua matriz energética, há o uso de usinas termoelétricas a combustíveis fósseis que geram gases do efeito estufa, usinas eólicas e solares que também são dependentes do clima e usinas termonucleares, uma fonte confiável e com baixa emissão de poluentes. O Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo e detém a tecnologia para seu enriquecimento com potencial de expandir o setor, mas com pouco uso tendo apenas duas usinas em funcionamento, Angra 1 e Angra 2. Pouco é conhecido e explicado sobre o funcionamento das termonucleares, influenciando a opinião pública ser tão contrária a esse tipo de geração, porém as populações vizinhas a usinas nucleares possuem uma maior aceitação, pois conhecem seu nível de segurança e sabem que sua presença alavanca a economia, gerando uma melhora social na região. Apesar de algumas entidades tentarem mostrar que a presença de reatores nucleares representa uma ameaça iminente, os riscos conhecidos e seus impactos são previstos durante o projeto da usina e monitorados durante sua vida útil e descomissionamento, reduzindo a chance de contaminação e danos ao meio ambiente. Familiarizando o leitor aos processos inerentes à vida útil de uma usina nuclear demonstra-se que há espaço para o crescimento do programa nuclear brasileiro com segurança.