Fabricando uma superpotência industrial : a automação com características chinesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Vanessa Ferreira de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28753
Resumo: Em paralelo com a difusão da inteligência artificial e a robótica, o mercado de trabalho sofreu uma rápida transformação estrutural nas últimas décadas. Nos últimos 10 anos, a China tem se destacado em suas políticas voltadas à inovação, o que consequentemente, tem impactado o mercado de trabalho com o avanço rápido e orientado de sistemas automatizados. A mão-de-obra humana na China não é mais tão barata como antes, especialmente em comparação com a mão-de-obra em centros de manufatura rivais que crescem rapidamente na Ásia. A saída para o país se manter competitivo e escapar da armadilha da renda média é sua transformação de uma indústria manufatureira para uma de alta tecnologia e a substituição de trabalhadores humanos por máquinas. Os resultados desse esforço serão sentidos globalmente. Quase um quarto dos produtos do mundo são feitos na China hoje. Se a China puder usar robôs e outras tecnologias avançadas para reorganizar tipos de produção nunca antes automatizados, isso pode transformar o país, considerada a fábrica do mundo, em um centro de inovação de alta tecnologia. Por muitos anos, a teoria econômica canônica acreditou que o crescimento da produtividade era compatível com o emprego, contudo, a rápida evolução das máquinas demonstrou que estas poderão reduzir a demanda agregada de mão-de-obra, uma vez que a tecnologia invade cada vez mais as tarefas que compõe o trabalho humano, ocasionando desta forma, o fenômeno denominado “polarização do emprego”. Dado o imperativo econômico, a determinação do governo e a crescente sofisticação tecnológica do país, analisar como esta mudança profunda poderá afetar centenas de milhões de trabalhadores chineses e como o país tem lidado com esta questão, se torna imprescritível. Se vitoriosa em equilibrar a automação e a proteção aos trabalhadores, a China poderá se tornar um exemplo para os países em desenvolvimento.
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spelling Almeida, Vanessa Ferreira deSiqueira Neto, José Francisco2022-02-05T14:25:50Z2022-02-05T14:25:50Z2021-11-23Em paralelo com a difusão da inteligência artificial e a robótica, o mercado de trabalho sofreu uma rápida transformação estrutural nas últimas décadas. Nos últimos 10 anos, a China tem se destacado em suas políticas voltadas à inovação, o que consequentemente, tem impactado o mercado de trabalho com o avanço rápido e orientado de sistemas automatizados. A mão-de-obra humana na China não é mais tão barata como antes, especialmente em comparação com a mão-de-obra em centros de manufatura rivais que crescem rapidamente na Ásia. A saída para o país se manter competitivo e escapar da armadilha da renda média é sua transformação de uma indústria manufatureira para uma de alta tecnologia e a substituição de trabalhadores humanos por máquinas. Os resultados desse esforço serão sentidos globalmente. Quase um quarto dos produtos do mundo são feitos na China hoje. Se a China puder usar robôs e outras tecnologias avançadas para reorganizar tipos de produção nunca antes automatizados, isso pode transformar o país, considerada a fábrica do mundo, em um centro de inovação de alta tecnologia. Por muitos anos, a teoria econômica canônica acreditou que o crescimento da produtividade era compatível com o emprego, contudo, a rápida evolução das máquinas demonstrou que estas poderão reduzir a demanda agregada de mão-de-obra, uma vez que a tecnologia invade cada vez mais as tarefas que compõe o trabalho humano, ocasionando desta forma, o fenômeno denominado “polarização do emprego”. Dado o imperativo econômico, a determinação do governo e a crescente sofisticação tecnológica do país, analisar como esta mudança profunda poderá afetar centenas de milhões de trabalhadores chineses e como o país tem lidado com esta questão, se torna imprescritível. Se vitoriosa em equilibrar a automação e a proteção aos trabalhadores, a China poderá se tornar um exemplo para os países em desenvolvimento.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nívelhttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28753Universidade Presbiteriana MackenzieAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessfuturo do trabalhointeligência artificialrobóticaautomaçãoChinaFabricando uma superpotência industrial : a automação com características chinesasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEhttp://lattes.cnpq.br/0281418007501711https://orcid.org/0000-0002-3308-8403http://lattes.cnpq.br/8162818635217053Salgado, Rodrigo OliveiraFeliciano, Guilherme Guimarães FelicianoIn parallel with the spread of artificial intelligence and robotics, the labor market has undergone a rapid structural transformation in recent decades. Over the past 10 years, China has stood out in its policies aimed at innovation, which consequently has impacted the labor market with the rapid and guided advancement of automated systems. Human labor in China is no longer as cheap as it used to be, especially compared to labor in rival, rapidly growing manufacturing centers in Asia. The way out for the country to remain competitive and escape the middle-income trap is its transformation from a manufacturing industry to a high-tech one and the replacement of human workers by machines. The results of this effort will be felt globally. Almost a quarter of the world's products are made in China today. If China can use robots and other advanced technologies to reorganize types of production that have never been automated before, it could turn the country, considered the world's factory, into a center for high-tech innovation. For many years, canonical economic theory believed that productivity growth was compatible with employment, however, the rapid evolution of machines demonstrated that they could reduce the aggregate demand for labor, as technology invades each time more the tasks that make up human work, thus causing the phenomenon called “employment polarization”. Given the economic imperative, the government's determination and the country's growing technological sophistication, analyzing how this profound change could affect hundreds of millions of Chinese workers and how the country has dealt with this issue becomes imprescriptible. If successful in balancing automation and worker protection, China could set an example for developing countries.future of workartificial intelligenceroboticsautomationChinaBrasilFaculdade de Direito (FDIR)UPMDireito Político e EconômicoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOORIGINALVanessa Ferreira de Almeida1.pdfVanessa Ferreira de Almeida1.pdfVanessa Ferreira de Almeidaapplication/pdf1445283https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/b801915b-9bc3-4c62-ac7a-dc9e7b74906d/downloada89affc9573b3dcec439c88b9b29759eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/96ab5747-c67c-40ef-9479-caaffc8797e5/downloade39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81997https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/0770d674-b628-4b28-b38e-00f3c5c1d302/downloadfb735e1a8fa1feda568f1b61905f8d57MD53TEXTVanessa Ferreira de Almeida1.pdf.txtVanessa Ferreira de Almeida1.pdf.txtExtracted texttext/plain504520https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/64b88cd0-de8a-4aab-838e-0a4aa66cc368/downloadfb3e5dc63b72688eb979fb785793ab58MD56THUMBNAILVanessa Ferreira de Almeida1.pdf.jpgVanessa Ferreira de Almeida1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1178https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/b026c001-939a-43d6-97f3-c9824b9a3138/downloadf32dc7d0dd7497aa21bc5ebb43267077MD5710899/287532022-03-14 21:50:40.285http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Braziloai:dspace.mackenzie.br:10899/28753https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772022-03-14T21:50:40Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzZXUgdHJhYmFsaG8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc2V1IHRyYWJhbGhvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmFyIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRvLgoKQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHNldSB0cmFiYWxobywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=
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