Paraisópolis: morfologia urbana por meio da escola inglesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santiago, Willian Gonçalves
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28904
Resumo: Internacionalmente associadas à paisagem carioca, as favelas são elementos característicos da paisagem urbana das principais cidades brasileiras, mas principalmente das regiões metropolitanas, sendo os locais em que os mais pobres são forçados a se aglomerar para viver no meio urbano, em um processo que continuamente os leva cada vez mais para as periferias. Considerando a metrópole paulistana, a favela de Paraisópolis é majoritariamente formada pela ação individual de cada morador, que a edifica e dá forma ao que se vê hoje, sendo os edifícios construídos pelo poder público nas bordas da comunidade a principal quebra de continuidade do aspecto formal. Considerando esta discrepância formal, e a aparente homogeneidade do tecido, esta dissertação procura compreender a complexidade da forma urbana desta favela, inserindo- se no campo teórico da morfologia urbana, apresentada por Pereira Costa e Gimmler Netto (2014) e Oliveira (2016), e em especial nos procedimentos desenvolvidos pelo geógrafo Conzen (1960), considerado o criador da escola inglesa de morfologia urbana. Por meio da análise proposta, verificou-se que a forma urbana sofre diferentes tipos alterações de acordo com os períodos socioeconômicos, que estão sobrepostos na cidade atual. Foi notada correlação entre os resultados obtidos no estudo realizado em Paraisópolis e o estudo feito por Conzen (1960) para a cidade de Alnwick, na Inglaterra. A base de dados consistiu em cartografias antigas e fotos aéreas dos órgãos públicos de planejamento que foram redesenhados e georreferenciados. Não é nova a tentativa de entender favelas por meio de estudos morfológicos, entretanto o trunfo deste trabalho é se manter dentro do espectro de pesquisas mais consolidadas.
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spelling Santiago, Willian GonçalvesAntonucci, Denise2022-03-29T12:30:46Z2022-03-29T12:30:46Z2022-02-16Internacionalmente associadas à paisagem carioca, as favelas são elementos característicos da paisagem urbana das principais cidades brasileiras, mas principalmente das regiões metropolitanas, sendo os locais em que os mais pobres são forçados a se aglomerar para viver no meio urbano, em um processo que continuamente os leva cada vez mais para as periferias. Considerando a metrópole paulistana, a favela de Paraisópolis é majoritariamente formada pela ação individual de cada morador, que a edifica e dá forma ao que se vê hoje, sendo os edifícios construídos pelo poder público nas bordas da comunidade a principal quebra de continuidade do aspecto formal. Considerando esta discrepância formal, e a aparente homogeneidade do tecido, esta dissertação procura compreender a complexidade da forma urbana desta favela, inserindo- se no campo teórico da morfologia urbana, apresentada por Pereira Costa e Gimmler Netto (2014) e Oliveira (2016), e em especial nos procedimentos desenvolvidos pelo geógrafo Conzen (1960), considerado o criador da escola inglesa de morfologia urbana. Por meio da análise proposta, verificou-se que a forma urbana sofre diferentes tipos alterações de acordo com os períodos socioeconômicos, que estão sobrepostos na cidade atual. Foi notada correlação entre os resultados obtidos no estudo realizado em Paraisópolis e o estudo feito por Conzen (1960) para a cidade de Alnwick, na Inglaterra. A base de dados consistiu em cartografias antigas e fotos aéreas dos órgãos públicos de planejamento que foram redesenhados e georreferenciados. Não é nova a tentativa de entender favelas por meio de estudos morfológicos, entretanto o trunfo deste trabalho é se manter dentro do espectro de pesquisas mais consolidadas.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nívelhttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28904Universidade Presbiteriana MackenzieAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessmorfologiaurbanoConzenfavelasParaisópolisParaisópolis: morfologia urbana por meio da escola inglesainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEhttp://lattes.cnpq.br/7822512444434004https://orcid.org/0000-0002-6693-3001http://lattes.cnpq.br/8702240964228967Villac, Maria Isabelhttp://lattes.cnpq.br/2140594056419912https://orcid.org/0000-0002-4427-7082Tessari, Alessandrohttp://lattes.cnpq.br/4415263554521124Internationally associated with the Rio de Janeiro landscape, favelas are characteristic elements of the urban landscape of the main Brazilian cities, but mainly of the metropolitan regions, being the places that the poorest are forced to gather to live in the urban areas, in a process that continuously takes them more and more to the peripheries. Considering the metropolis of São Paulo, the landscape of Paraisópolis favela is mostly formed by the individual action of each resident, who builds his house and gives shape to what is seen today, with the buildings constructed by the government on the edges of the community the main breach of continuity in the formal aspect. Considering this formal discrepancy, and the apparent homogeneity of the fabric, this dissertation seeks to understand the complexity of the urban form of this favela, inserting itself in the theoretical field of urban morphology, presented by Pereira Costa and Gimmler Netto (2014) and Oliveira (2016), and especially in the procedures developed by the geographer Conzen (1960), considered the creator of the English school of urban morphology. Through the proposed analysis, it was found that the urban form undergoes different types of changes according to the socioeconomic periods, which are superimposed on the current city. A correlation was noted between the results obtained in the study carried out in Paraisópolis and the study carried out by Conzen (1960) for the city of Alnwick, England. The database consisted of old cartographies and aerial photos of public planning bodies that were redesigned and georeferenced. The attempt to understand the favelas through morphological studies is not new, however the advantage of this work is to remain within the spectrum of more consolidated research.morphologyurbanConzenslumsParaisópolisBrasilFaculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)UPMArquitetura e UrbanismoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMOORIGINALWillian Santiago....pdfWillian Santiago....pdfWillian Santiagoapplication/pdf13593276https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/45b9d8cc-2c96-4caa-9805-f46cbc702c2e/downloade56b4a0fd668ab637c2401e482b11ca0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/9723c208-cd05-4420-b222-0c10d6e91be8/downloade39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81997https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/edec5a17-ea30-47f2-9698-b85a64d26553/downloadfb735e1a8fa1feda568f1b61905f8d57MD53TEXTWillian Santiago....pdf.txtWillian Santiago....pdf.txtExtracted texttext/plain166919https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/fd018ba6-c4e6-430b-8065-f237e05c12f9/download1e66b9ce315d510dac2128a69c7b8aa4MD54THUMBNAILWillian Santiago....pdf.jpgWillian Santiago....pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/9ace5bf7-2692-42c0-a4c5-8ec6b654f00f/downloadd4135412c1a763c96058b532e8fd3d1eMD5510899/289042022-03-30 02:01:33.183http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Braziloai:dspace.mackenzie.br:10899/28904https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772022-03-30T02:01:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzZXUgdHJhYmFsaG8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc2V1IHRyYWJhbGhvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmFyIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRvLgoKQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHNldSB0cmFiYWxobywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=
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