Custo humano do trabalho, bem-estar e mal-estar dos assistentes técnicos rurais no triângulo mineiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33444 |
Resumo: | A agricultura brasileira é uma referência de inovação tecnológica. A produção de grãos, carnes, fibras, frutas, biocombustível, dentre outros produtos apresentam sucessivamente um crescimento expressivo desde a década de 1970. O agronegócio, para além das questões da produção de alimentos e atender a demanda mundial, é a principal fonte de saldo positivo da balança comercial. Ao investigar o trabalho, nas diversas cadeias produtivas que compõem o agronegócio brasileiro, destaca-se a importância da abordagem teórico-metodológica com que esse objeto foi analisado, trata-se da Ergonomia da Atividade. Os conceitos adotados neste estudo foram: Contexto de Produção de Bens e Serviços (CPBS), Custo Humano do Trabalho (CHT), o Bem-estar, o Mal-estar e as Estratégias de Mediação. A presente pesquisa teve como objetivo principal compreender o custo humano do trabalho de assistentes técnicos rurais, do Triângulo Mineiro, bem como a percepção dos gestores em relação a este custo humano do trabalho. A amostra deste estudo foi constituída por: o que definimos como Assistentes Técnicos Rurais; um grupo de trabalhadores formados por profissionais do agronegócio responsáveis pela assistência técnica; e a realização de vendas aos produtores rurais em suas diversas cadeias produtivas. Entre estes profissionais pode-se considerar: Agrônomos, Médicos Veterinários, Zootecnistas, Técnicos Agrícolas, entre outros. Foram escolhidas dez organizações que representam as empresas que ficam à montante das propriedades rurais, como: empresas de adubos, agrotóxicos, sementes e máquinas agrícolas. Destas, foram abordados dez Assistentes Técnicos e nove gestores, por meio de entrevistas semiestruturadas, realização de acompanhamento para livre observação, conversas informais e análise de documentos. Com base nos resultados concluiu-se que os impactos do CHT sobre os Assistentes Técnicos Rurais - ASTER são inquietantes. As decorrências dos resultados são representadas pelas exigências cognitivas identificadas, que se traduzem em necessidades constantes de atualização profissional, bem como atenção diária às metas de vendas determinadas pela empresa. Pode-se incorporar a estes fatos o CHT afetivo, ocorrido pelas cobranças quase que diária realizadas pelos gestores destas organizações. Diante deste contexto, foram encontradas como Estratégias de Mediação: não acompanhar as metas para conseguir realizar o seu trabalho e deixar de fazer alguns serviços burocráticos inerentes às atividades dos ASTER’s. |
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Marques, Darlan Leite da SilvaAlmeida, Cleverson Pereira de2023-09-28T12:56:50Z2023-09-28T12:56:50Z2023-05-26A agricultura brasileira é uma referência de inovação tecnológica. A produção de grãos, carnes, fibras, frutas, biocombustível, dentre outros produtos apresentam sucessivamente um crescimento expressivo desde a década de 1970. O agronegócio, para além das questões da produção de alimentos e atender a demanda mundial, é a principal fonte de saldo positivo da balança comercial. Ao investigar o trabalho, nas diversas cadeias produtivas que compõem o agronegócio brasileiro, destaca-se a importância da abordagem teórico-metodológica com que esse objeto foi analisado, trata-se da Ergonomia da Atividade. Os conceitos adotados neste estudo foram: Contexto de Produção de Bens e Serviços (CPBS), Custo Humano do Trabalho (CHT), o Bem-estar, o Mal-estar e as Estratégias de Mediação. A presente pesquisa teve como objetivo principal compreender o custo humano do trabalho de assistentes técnicos rurais, do Triângulo Mineiro, bem como a percepção dos gestores em relação a este custo humano do trabalho. A amostra deste estudo foi constituída por: o que definimos como Assistentes Técnicos Rurais; um grupo de trabalhadores formados por profissionais do agronegócio responsáveis pela assistência técnica; e a realização de vendas aos produtores rurais em suas diversas cadeias produtivas. Entre estes profissionais pode-se considerar: Agrônomos, Médicos Veterinários, Zootecnistas, Técnicos Agrícolas, entre outros. Foram escolhidas dez organizações que representam as empresas que ficam à montante das propriedades rurais, como: empresas de adubos, agrotóxicos, sementes e máquinas agrícolas. Destas, foram abordados dez Assistentes Técnicos e nove gestores, por meio de entrevistas semiestruturadas, realização de acompanhamento para livre observação, conversas informais e análise de documentos. Com base nos resultados concluiu-se que os impactos do CHT sobre os Assistentes Técnicos Rurais - ASTER são inquietantes. As decorrências dos resultados são representadas pelas exigências cognitivas identificadas, que se traduzem em necessidades constantes de atualização profissional, bem como atenção diária às metas de vendas determinadas pela empresa. Pode-se incorporar a estes fatos o CHT afetivo, ocorrido pelas cobranças quase que diária realizadas pelos gestores destas organizações. Diante deste contexto, foram encontradas como Estratégias de Mediação: não acompanhar as metas para conseguir realizar o seu trabalho e deixar de fazer alguns serviços burocráticos inerentes às atividades dos ASTER’s.https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33444porengUniversidade Presbiteriana MackenzieUPMBrasilagronegócioassistência técnicaergonomia da atividadeCusto humano do trabalho, bem-estar e mal-estar dos assistentes técnicos rurais no triângulo mineiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://lattes.cnpq.br/2672994469944331https://orcid.org/0000-0003-2046-0832http://lattes.cnpq.br/9396814743047973https://orcid.org/0000-0001-5514-4851Sambiase, Marta Fabianohttp://lattes.cnpq.br/1235732641318213https://orcid.org/0000-0002-8449-812XGuimarães, Magali Costahttp://lattes.cnpq.br/4401925922778659Brazilian agriculture is a benchmark for technological innovation. The production of grains, meats, fibers, fruits, biofuels, among other products, has shown successively significant growth since the 1970s. Agribusiness, in addition to food production and meeting world demand, is the main source of surplus positive trade balance. When investigating the work, in the different productive chains that make up the Brazilian agribusiness, the importance of the theoreticalmethodological approach with which this object was analyzed is highlighted, it is the Ergonomics of the Activity. The concepts adopted in this study were: Context of Production of Goods and Services (CPBS), Human Cost of Labor (CHT), Well-being, Discontent and Mediation Strategies. The main objective of this research was to understand the human cost of the work of rural technical assistants in the Triângulo Mineiro, as well as the perception of managers in relation to this human cost of work. The sample for this study consisted of: what we define as Rural Technical Assistants; a group of workers formed by agribusiness professionals responsible for technical assistance; and sales to rural producers in their various production chains. Among these professionals we can consider: Agronomists, Veterinarians, Zootechnicians, Agricultural Technicians, among others. Ten organizations were chosen that represent the companies that are upstream of the rural properties, such as: fertilizer companies, pesticides, seeds and agricultural machinery. Of these, ten Technical Assistants and nine managers were approached, through semi-structured interviews, follow-up for free observation, informal conversations and document analysis. Based on the results, it was concluded that the impacts of CHT on Rural Technical Assistants - ASTER are worrying. The consequences of the results are represented by the identified cognitive requirements, which translate into constant needs for professional updating, as well as daily attention to the sales targets determined by the company. One can add to these facts the affective CHT, which occurred due to the almost daily demands made by the managers of these organizations. In this context, the following Mediation Strategies were found: not following the goals to be able to carry out their work and failing to perform some bureaucratic services inherent in the activities of the ASTERs.activity ergonomicsagribusinesstechnical assistanceCentro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA)Administração de EmpresasCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::ADMINISTRACAO DE EMPRESASORIGINALDARLAN LEITE DA SILVA MARQUES.pdfDARLAN LEITE DA SILVA MARQUES.pdfapplication/pdf2477332https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/69e2c525-7458-4944-a9c0-28f607be862b/download0e3497607fb00512436a5cbcc4c9e5bdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82269https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/e35fc3a9-4260-4dfb-975f-ebb1d17347d5/downloadf0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16MD52TEXTDARLAN LEITE DA SILVA MARQUES.pdf.txtDARLAN LEITE DA SILVA MARQUES.pdf.txtExtracted texttext/plain233911https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/3de611ca-84a4-48c9-8898-e3ae3ff14055/downloade75b091815e6e3e06f7a9500c5b28145MD53THUMBNAILDARLAN LEITE DA SILVA MARQUES.pdf.jpgDARLAN LEITE DA SILVA MARQUES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2641https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/d2a41b85-eae4-4e00-898b-ad3baba37514/download230bc6348cb009e8f689fb3b2e84560fMD5410899/334442023-09-29 02:01:18.748oai:dspace.mackenzie.br:10899/33444https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772023-09-29T02:01:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKPGJyPjxicj4KQ29tIG8gYWNlaXRlIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHNldSB0cmFiYWxobyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgo8YnI+PGJyPgpBY2VpdGFuZG8gZXNzYSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgo8YnI+PGJyPgpDb25jb3JkYXLDoSBxdWUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHRhbWLDqW0gc2Vyw6EgcmVnaWRvIHBlbGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyBxdWUgTsODTyBwZXJtaXRlIG8gdXNvIGNvbWVyY2lhbCBvdSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBvYnJhIHBvciB0ZXJjZWlyb3MgY29uZm9ybWUgZGVzY3JpdG8gZW0gPGEgaHJlZj0iaHR0cHM6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLW5kLzQuMC8iIHRhcmdldD0iX2JsYW5rIj5odHRwczovL2NyZWF0aXZlY29tbW9ucy5vcmcvbGljZW5zZXMvYnktbmMtbmQvNC4wLzwvYT4uCjxicj48YnI+ClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCjxicj48YnI+CkNhc28gbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmEgZGVwb3NpdGFkby4KPGJyPjxicj4KQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KPGJyPjxicj4KQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg== |
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