Transposição de barreiras físicas e sociais: da fragmentação à sutura urbana do Jardim Panorama

• Autor(a) principal: Siciliano, Ana Luisa
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
• Texto Completo: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/20866
• topic: arquitetura; crescimento urbano; Jardim Panorama

O desenvolvimento e crescimento urbano social da cidade de São Paulo percorre um longo percurso pela história. Este, por sua vez, é marcado por inúmeras e variadas intervenções realizadas pelo homem sobre o seu sítio urbano, caracterizando, assim, um cenário complexo e problemático, que tem como uma das principais adversidades a formação informal do que aqui se refere por barreiras urbanas. Para compreensão deste essencial conceito, serão abordados diferentes significados do mesmo, associados à discussão histórica de como barreiras físicas e sociais se estabeleceram na estruturação urbana de São Paulo, tendo como foco o quadrante sudoeste da metrópole. A partir disso, busca-se analisar um recorte urbano caracterizado pela existência de um conjunto de tais barreiras, criadas e estabelecidas pela intervenção e construção do homem no tecido urbano da cidade. O trecho entre a Favela do Jardim Panorama e a Avenida Luís Carlos Berrini, se apresenta, portanto, como um desses contextos metropolitanos, que traz junto com isso grandes potenciais naturais, sociais e urbanos. Discutir-se-á, pois, quais são essas variadas condicionantes e as intervenções diretas que este território sofreu até a consolidação de seu estado complexo e problemático atual.