Percepção de auditores internos acerca da aplicabilidade do coso 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Alexandre
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26316
Resumo: O objetivo geral deste estudo consiste em verificar a aplicabilidade do COSO 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos. As principais justificativas para a realização dessa pesquisa são: (1) a nova versão do framework de controles internos (COSO 2013) substituiu recentemente, em dezembro/2014, a versão que vigorava desde 1992; (2) a atuação do auditor interno está diretamente associada à avaliação de controles internos; (3) não foram identificados estudos anteriores que confirmam, ou não, a aplicabilidade de uma metodologia sem o viés exclusivamente regulatório da SOX. A pesquisa, classificada como descritiva, abrangeu auditores internos e gerentes de auditoria. O questionário foi escolhido como o instrumento de coleta dados, sendo o pré-teste realizado com a participação de profissionais de auditoria interna com diferentes formações e funções. A amostra, obtida por critério de acessibilidade, foi composta por 155 (cento e cinquenta e cinco) profissionais. Foram aplicados os seguintes testes não paramétricos: Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Qui- Quadrado e coeficiente de Spearman. Em linha com a literatura existente, que relaciona o COSO e a auditoria interna como meios de redução do conflito de agência, a análise dos dados demonstrou que os profissionais, além de considerarem útil, reconhecem a aplicabilidade do COSO 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos, sendo destacada a importância dos princípios emanados, com ênfase para o princípio número um (integridade e valores éticos). Quanto à utilização, o COSO 2013, com maior incidência, e o COSO 1992, na sequência, são os frameworks mais aplicados, enquanto o Turnbull e o CoCo, frameworks presentes na literatura, não foram sequer citados. Quanto aos princípios, o de número dez, controles internos , é o mais utilizado nas avaliações, e o princípio quatro, relacionado à competência dos profissionais, em contraponto, é o menos utilizado. O COSO 2013 demonstrou ser, também, um forte indutor dos atributos de auditoria presentes na literatura, com destaque para a qualidade e objetividade. Quanto aos motivos sugeridos para a adoção, destaca-se a relevância que os assuntos contidos na metodologia representam para a auditoria e, sobre as razões que podem restringir a utilização, ressalta-se a falta de conhecimento existente. A percepção positiva sobre a aplicação, em geral, está relacionada à organização e/ou área de auditoria ser de grande porte, à organização estar sujeita a alguma norma de controle e ao fato de a área de auditoria já utilizar algum framework. Os profissionais que utilizam a metodologia consideram que o escopo deveria ser ampliado, e os que não a utilizam consideram que a metodologia deveria ser adotada. Por fim, apesar da aplicabilidade percebida, ressalta-se, de maneira geral, que a utilização está mais fortemente associada às áreas de auditoria de grande porte ou cujas respectivas organizações estão sujeitas a alguma norma de controle.
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O questionário foi escolhido como o instrumento de coleta dados, sendo o pré-teste realizado com a participação de profissionais de auditoria interna com diferentes formações e funções. A amostra, obtida por critério de acessibilidade, foi composta por 155 (cento e cinquenta e cinco) profissionais. Foram aplicados os seguintes testes não paramétricos: Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Qui- Quadrado e coeficiente de Spearman. Em linha com a literatura existente, que relaciona o COSO e a auditoria interna como meios de redução do conflito de agência, a análise dos dados demonstrou que os profissionais, além de considerarem útil, reconhecem a aplicabilidade do COSO 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos, sendo destacada a importância dos princípios emanados, com ênfase para o princípio número um (integridade e valores éticos). Quanto à utilização, o COSO 2013, com maior incidência, e o COSO 1992, na sequência, são os frameworks mais aplicados, enquanto o Turnbull e o CoCo, frameworks presentes na literatura, não foram sequer citados. Quanto aos princípios, o de número dez, controles internos , é o mais utilizado nas avaliações, e o princípio quatro, relacionado à competência dos profissionais, em contraponto, é o menos utilizado. O COSO 2013 demonstrou ser, também, um forte indutor dos atributos de auditoria presentes na literatura, com destaque para a qualidade e objetividade. Quanto aos motivos sugeridos para a adoção, destaca-se a relevância que os assuntos contidos na metodologia representam para a auditoria e, sobre as razões que podem restringir a utilização, ressalta-se a falta de conhecimento existente. A percepção positiva sobre a aplicação, em geral, está relacionada à organização e/ou área de auditoria ser de grande porte, à organização estar sujeita a alguma norma de controle e ao fato de a área de auditoria já utilizar algum framework. Os profissionais que utilizam a metodologia consideram que o escopo deveria ser ampliado, e os que não a utilizam consideram que a metodologia deveria ser adotada. Por fim, apesar da aplicabilidade percebida, ressalta-se, de maneira geral, que a utilização está mais fortemente associada às áreas de auditoria de grande porte ou cujas respectivas organizações estão sujeitas a alguma norma de controle.The main purpose of this research consists in verifying the applicability of COSO 2013 as an evaluation instrument of internal controls. The main justifications for this study are: (1) the new version of the internal controls framework (COSO 2013) has recently substituted, in December/2014, the version that was in force since 1992; the performance of the internal auditor is directly associated to the evaluation of internal controls; (3) previous studies were not identified to confirm, or not, the applicability of a methodology without exclusive regulatory bias of SOX. Classified as descriptive, the research covered internal auditors and audit managers. The questionnaire was chosen as the instrument to collect data, being the pretest conducted with participation of internal audit professionals with different functions and background. The sample, obtained by accessibility criteria, was formed by 155 (a hundred and fifty-five) professionals. We applied the following nonparametric tests: Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Qui-Square and Spearman coefficient. In line with the existent literature, which relates the COSO and the internal audit as ways of reducing the agency conflict, the analysis of the data showed that the professionals, besides considering it useful, recognize the applicability of COSO 2013 as an evaluation instrument of internal controls, being highlighted the importance of the emanating principles, with emphasis to the principle number one (integrity and ethical values). In relation to the use, COSO 2013, with a higher incidence, and COSO 2012, in sequence, are the most applied frameworks, while Turnbull and CoCo, frameworks in literature, were not even mentioned. In relation to the principles, number ten, internal controls , is the most used in the evaluations, and principle four, related to the competence of the key-area professionals, in contrast, is the less used. COSO 2013 also proved to be a strong inductor of audit attributes in literature, highlighting quality and objectivity. When it comes to the reasons suggested to adoption, we highlight the relevance that the subjects inserted in the methodology represent to the audit and, about the reasons that might stop the using, we highlight the lack of knowledge existent. The positive perception about the application, in general, is related to the organization and/or audit area being large, the organization being subject to some standard control and, last, to the fact that audit area is already using some framework. Professionals that use the methodology consider that the scope should be expanded, and the ones that do not use it consider that the methodology should be adopted. Last, despite the perceived applicability, we highlight, in general, that the utilization is strongly associated to the large audit areas, or whose respective organizations are subject to some standard control.application/pdfRODRIGUES, Alexandre. Percepção de auditores internos acerca da aplicabilidade do coso 2013 como instrumento de avaliação dos controles internos. 2015. 195 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2015.http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26316porUniversidade Presbiteriana Mackenzieauditoria internacontroles internosCOSOCOSO 2013teoria da agênciainternal auditinternal controlCOSOCOSO 2013agency theoryCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO::CIENCIAS CONTABEIShttp://tede.mackenzie.br/jspui/retrieve/3281/Alexandre%20Rodriguesprot.pdf.jpgPercepção de auditores internos acerca da aplicabilidade do coso 2013 como instrumento de avaliação dos controles internosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEGeron, Cecilia Moraes Santostasohttp://lattes.cnpq.br/1581460546752349BRCiências ContábeisUPMControladoria EmpresarialOREORE.xmltext/xml2714https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/a45be9eb-b151-4734-a5c2-871d85da801d/downloada3c50d280aed6892aa0932732f5ed3ebMD51ORIGINALAlexandre Rodriguesprot.pdfAlexandre Rodriguesprot.pdfapplication/pdf1888164https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/807b3505-694b-4b3f-b30a-18ac0fa0775d/download856cf1d93205b665bf3a9c52e9d86999MD52TEXTAlexandre Rodriguesprot.pdf.txtAlexandre Rodriguesprot.pdf.txtExtracted texttext/plain374370https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/1684f0e9-e6db-4b15-a75b-231a0747565b/download1f77e1bec6ae9ff44e59041a6261f81bMD53THUMBNAILAlexandre Rodriguesprot.pdf.jpgAlexandre Rodriguesprot.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/f012e661-64fd-4b25-94a0-a1b3c82755a5/downloadd5a039b70078dc5c90c2cff2f7a443d3MD5410899/263162022-03-14 19:41:23.83oai:dspace.mackenzie.br:10899/26316https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772022-03-14T19:41:23Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)false
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