Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Natália Sant'Anna da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28676
Resumo: Introdução: O desenvolvimento tecnológico e generalização do acesso trouxe preocupações com o efeito psicológico do tempo de tela prolongado. Durante a pandemia da COVID-19, medidas de isolamento/distanciamento social e protocolos de segurança foram adotadas; dado esse contexto, houve aumento do uso de mídias eletrônicas (ME). Objetivos: I) descrever o tempo total de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; II) comparar o tempo médio de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; III) verificar se maior tempo de uso de ME, sexo e grupo etário predizem desfechos clínicos em problemas comportamentais/emocionais. Método: 277 pais/responsáveis por crianças de 7 – 11 anos preencheram os instrumentos: Ficha de Dados Sociodemográficos, Formulário dos Pais sobre Uso de Aparelhos Eletrônicos e Inventário dos Comportamentos de Crianças e Adolescentes/6-18 anos de maneira online. Resultados: I) Meninos e crianças de 8, 9 e 10 anos passam mais tempo em mídias envolvendo jogos, enquanto meninas e crianças de 11 anos usam mais mídias para escola/trabalho; crianças de 7 anos passam mais tempo assistindo vídeos; II) Meninas passam maior tempo nas mídias de comunicação textual, já os meninos passam mais tempo em jogos adultos. Crianças de 9 anos passam mais tempo em comunicação textual e em sites, as de 10 anos usam mais jogos e as de 10 e 11 anos usam mais redes sociais quando comparadas com crianças de outras idades; III) Ser menina reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em 8 escalas de problemas comportamentais/emocionais; ter entre 10-11 anos aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas somáticos e reduz a chance para problemas de conduta. Com relação a mídias eletrônicas, maior tempo em: comunicação textual aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 3 escalas; criação conteúdo aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 5 escalas; redes sociais aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 2 escalas; mídias para escola/trabalho aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 2 escalas mídias de comunicação oral aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em retraimento/depressão; enquanto, maior tempo em: jogos de modo geral reduz a chance de ter pontuações clínicas em retraimento/depressão; sites diminui a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de atenção; vídeos reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de déficit de atenção e hiperatividade. Conclusão: Tais resultados demostram quais tipos de Mídias Eletrônicas, sexo e idade podem impactar no desfecho clínico de problemas comportamentais/emocionais e este foi um dos primeiros estudos a avaliar esse tema durante a pandemia em uma amostra de crianças brasileiras.
id UPM_8077ae9a0909a6864a701dfa33b0b8a8
oai_identifier_str oai:dspace.mackenzie.br:10899/28676
network_acronym_str UPM
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
repository_id_str 10277
spelling Silva, Natália Sant'Anna daCarreiro, Luiz Renato Rodrigues2022-01-26T18:04:11Z2022-01-26T18:04:11Z2021-11-08https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28676Introdução: O desenvolvimento tecnológico e generalização do acesso trouxe preocupações com o efeito psicológico do tempo de tela prolongado. Durante a pandemia da COVID-19, medidas de isolamento/distanciamento social e protocolos de segurança foram adotadas; dado esse contexto, houve aumento do uso de mídias eletrônicas (ME). Objetivos: I) descrever o tempo total de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; II) comparar o tempo médio de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; III) verificar se maior tempo de uso de ME, sexo e grupo etário predizem desfechos clínicos em problemas comportamentais/emocionais. Método: 277 pais/responsáveis por crianças de 7 – 11 anos preencheram os instrumentos: Ficha de Dados Sociodemográficos, Formulário dos Pais sobre Uso de Aparelhos Eletrônicos e Inventário dos Comportamentos de Crianças e Adolescentes/6-18 anos de maneira online. Resultados: I) Meninos e crianças de 8, 9 e 10 anos passam mais tempo em mídias envolvendo jogos, enquanto meninas e crianças de 11 anos usam mais mídias para escola/trabalho; crianças de 7 anos passam mais tempo assistindo vídeos; II) Meninas passam maior tempo nas mídias de comunicação textual, já os meninos passam mais tempo em jogos adultos. Crianças de 9 anos passam mais tempo em comunicação textual e em sites, as de 10 anos usam mais jogos e as de 10 e 11 anos usam mais redes sociais quando comparadas com crianças de outras idades; III) Ser menina reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em 8 escalas de problemas comportamentais/emocionais; ter entre 10-11 anos aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas somáticos e reduz a chance para problemas de conduta. Com relação a mídias eletrônicas, maior tempo em: comunicação textual aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 3 escalas; criação conteúdo aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 5 escalas; redes sociais aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 2 escalas; mídias para escola/trabalho aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 2 escalas mídias de comunicação oral aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em retraimento/depressão; enquanto, maior tempo em: jogos de modo geral reduz a chance de ter pontuações clínicas em retraimento/depressão; sites diminui a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de atenção; vídeos reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de déficit de atenção e hiperatividade. Conclusão: Tais resultados demostram quais tipos de Mídias Eletrônicas, sexo e idade podem impactar no desfecho clínico de problemas comportamentais/emocionais e este foi um dos primeiros estudos a avaliar esse tema durante a pandemia em uma amostra de crianças brasileiras.CNPQ - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Presbiteriana MackenzieAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessmídias eletrônicasproblemas comportamentais/emocionaiscriançaspandemia da COVID-19Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEhttp://lattes.cnpq.br/0203967709311323https://orcid.org/0000-0001-8249-1832ttp://lattes.cnpq.br/0266801706567255Fuso, Simone Freitashttp://lattes.cnpq.br/6462625578605518Rocha, Marina Monzani dahttp://lattes.cnpq.br/6765747992813196https://orcid.org/0000-0003-4995-7906Introduction: Technological development and widespread access have raised concerns about the psychological effect of prolonged screen time. During the COVID-19 pandemic, isolation/social distancing measures and safety protocols were adopted; given this context, there was an increase in the use of electronic media (EM). Objectives: I) describe the total time of use of different MEs as a function of age and sex; II) compare the average time of use of different MEs as a function of age and sex; III) to verify if longer time of BD use, sex and age group predict clinical outcomes in behavioral/emotional problems. Method: 277 parents/guardians of children aged 7 – 11 completed the instruments: Sociodemographic Data Sheet, Parent Form on Use of Electronic Devices and Inventory of Child and Adolescent Behaviors/6-18 years online. Results: I) Boys and children aged 8, 9 and 10 spend more time on media involving games, while girls and children aged 11 use more media for school/work; 7-year-olds spend more time watching videos; II) Girls spend more time in textual communication media, while boys spend more time in adult games. 9-year-olds spend more time in textual communication and on websites, 10-year-olds use more games, and 10- and 11-year-olds use more social media when compared to children of other ages; III) Being a girl reduces the chance of presenting clinical scores on 8 behavioral/emotional problem scales; being between 10-11 years old increases the chance of presenting clinical scores in somatic problems and reduces the chance of conduct problems. With respect to electronic media, longer time on: textual communication increases the chance of presenting clinical scores on 3 scales; content creation increases the chance of having clinical scores on 5 scales; social media increases the chance of having clinical scores on 2 scales; media for school/work increases chance of scoring clinically on 2 scales oral communication media increases chance of scoring clinically on withdrawal/depression; while, longer time in: games overall reduces the chance of having clinical scores in withdrawal/depression; sites decrease the chance of presenting clinical scores on attention problems; videos reduces the chance of presenting clinical scores in attention deficit hyperactivity problems. Conclusion: These results demonstrate which types of electronic media, gender and age can impact on clinical outcomes for behavioral/emotional problems. Furthermore, this was one of the first studies to assess this subject during the pandemic in a sample of Brazilian children.electronic media;behavioral/emotional problemschildCOVID-19 pandemicBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)UPMDistúrbios do DesenvolvimentoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAORIGINALNatalia Sant'Anna.pdfNatalia Sant'Anna.pdfNatália Sant'Anna da Silvaapplication/pdf1123569https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/1/Natalia%20Sant%27Anna.pdfc0c6cbb5555937f20a73988421e6322bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81997https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/3/license.txtfb735e1a8fa1feda568f1b61905f8d57MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTNatalia Sant'Anna.pdf.txtNatalia Sant'Anna.pdf.txtExtracted texttext/plain208929https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/4/Natalia%20Sant%27Anna.pdf.txt45c398fd7130d6603afba2bedb7d515eMD54THUMBNAILNatalia Sant'Anna.pdf.jpgNatalia Sant'Anna.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1101https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/5/Natalia%20Sant%27Anna.pdf.jpgf16c3e0df7956824a7ee56b9d99045f2MD5510899/286762022-01-27 03:01:13.154TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzZXUgdHJhYmFsaG8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc2V1IHRyYWJhbGhvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmFyIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRvLgoKQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHNldSB0cmFiYWxobywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRI
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
title Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
spellingShingle Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
Silva, Natália Sant'Anna da
mídias eletrônicas
problemas comportamentais/emocionais
crianças
pandemia da COVID-19
title_short Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
title_full Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
title_fullStr Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
title_full_unstemmed Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
title_sort Impacto do uso de mídias eletrônicas no comportamento: perspectiva dos pais de crianças de 7 a 11 anos durante a pandemia da COVID-19
author Silva, Natália Sant'Anna da
author_facet Silva, Natália Sant'Anna da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Natália Sant'Anna da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Carreiro, Luiz Renato Rodrigues
contributor_str_mv Carreiro, Luiz Renato Rodrigues
dc.subject.por.fl_str_mv mídias eletrônicas
problemas comportamentais/emocionais
crianças
pandemia da COVID-19
topic mídias eletrônicas
problemas comportamentais/emocionais
crianças
pandemia da COVID-19
description Introdução: O desenvolvimento tecnológico e generalização do acesso trouxe preocupações com o efeito psicológico do tempo de tela prolongado. Durante a pandemia da COVID-19, medidas de isolamento/distanciamento social e protocolos de segurança foram adotadas; dado esse contexto, houve aumento do uso de mídias eletrônicas (ME). Objetivos: I) descrever o tempo total de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; II) comparar o tempo médio de uso de diferentes ME em função da idade e sexo; III) verificar se maior tempo de uso de ME, sexo e grupo etário predizem desfechos clínicos em problemas comportamentais/emocionais. Método: 277 pais/responsáveis por crianças de 7 – 11 anos preencheram os instrumentos: Ficha de Dados Sociodemográficos, Formulário dos Pais sobre Uso de Aparelhos Eletrônicos e Inventário dos Comportamentos de Crianças e Adolescentes/6-18 anos de maneira online. Resultados: I) Meninos e crianças de 8, 9 e 10 anos passam mais tempo em mídias envolvendo jogos, enquanto meninas e crianças de 11 anos usam mais mídias para escola/trabalho; crianças de 7 anos passam mais tempo assistindo vídeos; II) Meninas passam maior tempo nas mídias de comunicação textual, já os meninos passam mais tempo em jogos adultos. Crianças de 9 anos passam mais tempo em comunicação textual e em sites, as de 10 anos usam mais jogos e as de 10 e 11 anos usam mais redes sociais quando comparadas com crianças de outras idades; III) Ser menina reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em 8 escalas de problemas comportamentais/emocionais; ter entre 10-11 anos aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas somáticos e reduz a chance para problemas de conduta. Com relação a mídias eletrônicas, maior tempo em: comunicação textual aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 3 escalas; criação conteúdo aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 5 escalas; redes sociais aumenta a chance de ter pontuações clínicas em 2 escalas; mídias para escola/trabalho aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em 2 escalas mídias de comunicação oral aumenta a chance de apresentar pontuações clínicas em retraimento/depressão; enquanto, maior tempo em: jogos de modo geral reduz a chance de ter pontuações clínicas em retraimento/depressão; sites diminui a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de atenção; vídeos reduz a chance de apresentar pontuações clínicas em problemas de déficit de atenção e hiperatividade. Conclusão: Tais resultados demostram quais tipos de Mídias Eletrônicas, sexo e idade podem impactar no desfecho clínico de problemas comportamentais/emocionais e este foi um dos primeiros estudos a avaliar esse tema durante a pandemia em uma amostra de crianças brasileiras.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-11-08
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-01-26T18:04:11Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-01-26T18:04:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28676
url https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28676
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Presbiteriana Mackenzie
publisher.none.fl_str_mv Universidade Presbiteriana Mackenzie
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)
instacron:MACKENZIE
instname_str Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)
instacron_str MACKENZIE
institution MACKENZIE
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
bitstream.url.fl_str_mv https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/1/Natalia%20Sant%27Anna.pdf
https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/3/license.txt
https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/2/license_rdf
https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/4/Natalia%20Sant%27Anna.pdf.txt
https://dspace.mackenzie.br/bitstream/10899/28676/5/Natalia%20Sant%27Anna.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c0c6cbb5555937f20a73988421e6322b
fb735e1a8fa1feda568f1b61905f8d57
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
45c398fd7130d6603afba2bedb7d515e
f16c3e0df7956824a7ee56b9d99045f2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1757177217695088640