Expatriados: aprendizes ou peixes fora d'água? Até onde a expatriação promove a aprendizagem do indivíduo e da organização?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jacqueline Vasconcelos da
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23574
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo identificar, descrever e analisar o que os profissionais brasileiros e estrangeiros, que foram transferidos a trabalho para outro país, e que já retornaram ao seu país de origem, entendem como aprendizagem resultante da experiência da expatriação. Pretendeu-se conhecer em quais situações este aprendizado ocorreu para o indivíduo, e se este aprendizado foi absorvido pela organização. O estudo apoiou-se nas perspectivas psicológicas aplicadas aos estudos de aprendizagem nas organizações, nos estudos sobre aprendizagem informal dentro de instituições, e, sobretudo, nos estudos de aprendizagem de adultos a partir da abordagem da aprendizagem transformadora proposta por Jack Mezirow (1991). Foi conduzido um estudo qualitativo interpretativo básico com dez participantes. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas, análise documental e observação, e foram analisados segundo o processo de análise de dados qualitativos proposto por Flores (1994). Os resultados mostram que a experiência da expatriação desencadeia processos de aprendizagem transformadora por intermédio de mudanças de pontos de vistas e de pressupostos do indivíduo. Foram constatados ainda processos de aprendizagem informal e exemplos da ligação entre processos de aprendizagem individual e aprendizagem organizacional.
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