Processo de adaptação da versão brasileira do emotional outburst questionnaire: estudo piloto com pessoas com Síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Balbueno, Bianca
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie
Texto Completo: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28630
Resumo: As explosões emocionais (EE) são episódios breves de acessos de raiva desproporcionais em relação à situação ou contexto em que elas ocorrem e frequentes em pessoas com transtornos graves do neurodesenvolvimento. O presente estudo teve como objetivo geral executar o processo parcial de tradução e adaptação cultural do instrumento Emotional Outburst Questionnaire para a língua portuguesa do Brasil. O instrumento de coleta de dados foi a versão em português do Emotional Outburst Questionnaire (Questionário de Explosão Emocional) que avalia a frequênci ae duração de topografias comportamentais indicativas de EE, padrões emocionais durante a EE, tempo de recuperação da EE, fatores ambientais e fisiológicos desencadeadores de EE e eficácia de estratégias de controle para acalmar as EE. O estudo foi conduzido em quatro fases: a) Tradução, síntese da tradução e adaptação cultural do instrumento para a língua portuguesa do Brasil, b) Avaliação do instrumento traduzido por uma amostra de público-alvo, c) Retrotradução, d) Estudo- Piloto em amostra composta por 359 pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down (SD) e Deficiência Intelectual (DI) entre 6 e 25 anos, ambosos sexos com idade média=10,41, desvio padrão=0,42. Os principais resultados das primeiras três etapas foram: alterações feitas para fins de adaptação cultural se basearam em critérios de equivalência idiomática e a conceitual e, de 11 termos que demandaram ajustes, apenas dois foram totalmente modificados e os demais parcialmente modificados. Na avaliação dos itens, instruções e escala de resposta pelos sete participantes do público-alvo não houve sugestão de mudanças. Na etapa de retrotradução predominaram os ajustes de tipo semântico e idiomático em 38 palavras ou frases com ajustes da versão final em português comparada com a versão original em inglês. Os principais resultados encontrados no estudo piloto foram que as topografias de EE mais graves apresentadas em maior frequência na amostra de 359 participantes são “vocalizações não verbais”, “evitação”, “ignorar ou não falar com certas pessoas”, “atividade motora aumentada” e “resposta fisiológica aumentada”, sendo a ocorrência de 4 a 6 vezes a cada 10 explosões. A duração de EE mais graves(58%) e menos graves (20,89%) foi pequena de menos de 5 minutos, seguida de 34,81% da amostra com EE mais graves e 59,94% com EE menos graves apresentaram duração de 5 a 15 minutos. Foi verificada associação estatisticamente significativa entre a frequência geral de EE e a condição diagnóstica (TEA, SD e DI) . O teste qui-quadrado de independência mostrou associação entre alguns tipos de frequência das EE e a condição diagnóstica (x2(24) = 46,840; p=0,004). De acordo como Índice V de Cramer a associação foi, de aproximadamente 20,9% (V de Cramer =0,209; p=0,004). Os participantes com TEA tem uma tendência maior a ter EE uma vez por semana e as pessoas com DI tem uma tendência maior a ter EE 2 a 3 vezes por mês. O mesmo teste verificou associação de frequência com a idade (6 a 11 anos, 12 a 16 e 17 a 26 anos). O Índice V de Cramer mostrou associação de, aproximadamente 28% (V de Cramer =0,280; p=0,00). Crianças entre 6 e 11 anos têm uma tendência maior a ter EE uma a três vezes por semana e pessoas acima de 17 anos as têm uma vez por mês (x2(16)= 56,267; p=0,00). Os resultados do estudo mostram propriedades psicométricas adequadas para uso em contexto de pesquisa e contexto clínico no Brasil.
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spelling Balbueno, BiancaTeixeira, Maria Cristina Triguero Veloz2022-01-05T15:29:59Z2022-01-05T15:29:59Z2021-08-25As explosões emocionais (EE) são episódios breves de acessos de raiva desproporcionais em relação à situação ou contexto em que elas ocorrem e frequentes em pessoas com transtornos graves do neurodesenvolvimento. O presente estudo teve como objetivo geral executar o processo parcial de tradução e adaptação cultural do instrumento Emotional Outburst Questionnaire para a língua portuguesa do Brasil. O instrumento de coleta de dados foi a versão em português do Emotional Outburst Questionnaire (Questionário de Explosão Emocional) que avalia a frequênci ae duração de topografias comportamentais indicativas de EE, padrões emocionais durante a EE, tempo de recuperação da EE, fatores ambientais e fisiológicos desencadeadores de EE e eficácia de estratégias de controle para acalmar as EE. O estudo foi conduzido em quatro fases: a) Tradução, síntese da tradução e adaptação cultural do instrumento para a língua portuguesa do Brasil, b) Avaliação do instrumento traduzido por uma amostra de público-alvo, c) Retrotradução, d) Estudo- Piloto em amostra composta por 359 pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down (SD) e Deficiência Intelectual (DI) entre 6 e 25 anos, ambosos sexos com idade média=10,41, desvio padrão=0,42. Os principais resultados das primeiras três etapas foram: alterações feitas para fins de adaptação cultural se basearam em critérios de equivalência idiomática e a conceitual e, de 11 termos que demandaram ajustes, apenas dois foram totalmente modificados e os demais parcialmente modificados. Na avaliação dos itens, instruções e escala de resposta pelos sete participantes do público-alvo não houve sugestão de mudanças. Na etapa de retrotradução predominaram os ajustes de tipo semântico e idiomático em 38 palavras ou frases com ajustes da versão final em português comparada com a versão original em inglês. Os principais resultados encontrados no estudo piloto foram que as topografias de EE mais graves apresentadas em maior frequência na amostra de 359 participantes são “vocalizações não verbais”, “evitação”, “ignorar ou não falar com certas pessoas”, “atividade motora aumentada” e “resposta fisiológica aumentada”, sendo a ocorrência de 4 a 6 vezes a cada 10 explosões. A duração de EE mais graves(58%) e menos graves (20,89%) foi pequena de menos de 5 minutos, seguida de 34,81% da amostra com EE mais graves e 59,94% com EE menos graves apresentaram duração de 5 a 15 minutos. Foi verificada associação estatisticamente significativa entre a frequência geral de EE e a condição diagnóstica (TEA, SD e DI) . O teste qui-quadrado de independência mostrou associação entre alguns tipos de frequência das EE e a condição diagnóstica (x2(24) = 46,840; p=0,004). De acordo como Índice V de Cramer a associação foi, de aproximadamente 20,9% (V de Cramer =0,209; p=0,004). Os participantes com TEA tem uma tendência maior a ter EE uma vez por semana e as pessoas com DI tem uma tendência maior a ter EE 2 a 3 vezes por mês. O mesmo teste verificou associação de frequência com a idade (6 a 11 anos, 12 a 16 e 17 a 26 anos). O Índice V de Cramer mostrou associação de, aproximadamente 28% (V de Cramer =0,280; p=0,00). Crianças entre 6 e 11 anos têm uma tendência maior a ter EE uma a três vezes por semana e pessoas acima de 17 anos as têm uma vez por mês (x2(16)= 56,267; p=0,00). Os resultados do estudo mostram propriedades psicométricas adequadas para uso em contexto de pesquisa e contexto clínico no Brasil.https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/28630Universidade Presbiteriana MackenzieAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessexplosão emocionalemotional outburst questionnaireadaptação culturaltranstorno do espectro autistadeficiência intelectualsíndrome de downProcesso de adaptação da versão brasileira do emotional outburst questionnaire: estudo piloto com pessoas com Síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autistainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEhttp://lattes.cnpq.br/1500695593391363http://lattes.cnpq.br/2457355161134742Paula, Cristiane Silvestre dehttp://lattes.cnpq.br/8241114701792148Marino, Regina Luísa de Freitashttp://lattes.cnpq.br/6390659940997042Seabra, Alessandra Gotuzohttp://lattes.cnpq.br/7828325860191703Mecca, Tatiana Pontrellihttp://lattes.cnpq.br/9354478198313928Lowenthal, Rosanehttp://lattes.cnpq.br/3764252492071682The emotional outbursts (EO) are brief episodes of tantrums disproportionate to the situation or context in which they occur and frequent in people with severe neurodevelopmental disorders. The present study had as the general objective to execute the partial process of translation and cultural adaptation of the Emotional Outburst Questionnaire instrument to Brazilian Portuguese. The data collection instrument was the Portuguese version of Emotional Outburst Questionnaire that assesses the frequency and duration of behavioral topographies indicative of EO, emotional patterns during EO, recovery time from EO, environmental and physiological factors EO triggers and effectiveness of control strategies to calm EO. The study was conducted in four stages: a) Translation, translation synthesis and cultural adaptation of the instrument to Brazilian Portuguese, b) Instrument evaluation translated by a sample of the target group, c) Back-translation, d) Pilot Study on sample composed of 359 people with Autistic Spectrum Disorder (ASD), Down Syndrome (DS) and Intellectual Disability (ID) between 6 and 25 years old, both genders with average age=10.41, standard deviation=0.42. The main results of the first three steps were: changes made for cultural adaptation purposes based on idiomatic and conceptual equivalence criteria and, of 11 terms that required adjustments, only two were fully modified and the others partially modified. In the items evaluation, instructions and response scale by the seven participants of the target group there were no suggestion of changes. In the back-translation step, the semantic and idiomatic type adjustments predominated in 38 words or phrases with adjustments of the final version in Portuguese compared to the original version in English. The main results found in the pilot study were that the most severe EO topographies presented more frequently in the sample of 359 participants are "non-verbal vocalizations", "avoidance", "ignoring or not talking to certain people", "increased motor activity" and "increased physiological response", the occurrence being 4 to 6 times every 10 outbursts. The duration of more severe EO (58%) and less severe (20.89%) was short being less than 5 minutes, followed by 34.81% of the sample with more severe EO and 59.94% with less severe EO that lasted from 5 to 15 minutes. Statistical association was verified between the overall frequency of EO and the diagnostic condition (ASD, DS and ID). The chi-square test of independence showed an association between some types of frequency of EO and diagnostic (x2 (24) = 46.840; p=0.004). According to Cramer's V Index the association was approximately 20.9% (Cramer's V =0.209; p=0.004). Participants with ASD are more likely to have EO once a week and people with ID are more likely to have EO 2 to 3 times a month. The same test verified an association of frequency with age (6 to 11 years old, 12 to 16 and 17 to 26 years). Cramer's V Index showed an association of approximately 28% (V of Cramer =0.280; p=0.00). Children between 6 and 11 years old have a greater tendency to have EO one to three times a week and people over 17 years have them once a month (x2 (16) = 56.267; p=0.00). Study results show psychometric properties suitable for use in a research context and clinical context in Brazil.emotional outburstemotional outburst questionnairecultural adaptationautism spectrum disorderintellectual disabilitydown syndromeBrasilCentro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)UPMDistúrbios do DesenvolvimentoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIACNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOORIGINALBianca Balbueno.pdfBianca Balbueno.pdfBianca Balbuenoapplication/pdf3253674https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/a14c68d0-a6b6-4bab-b2ad-20adf4469d79/download5f5c1a419d43cac83356e9db6a8e31f5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/9edffe7e-09b7-4486-aa93-c46c908c4146/downloade39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81997https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/71044406-0594-4274-a4b6-a1108f18f282/downloadfb735e1a8fa1feda568f1b61905f8d57MD53TEXTBianca Balbueno.pdf.txtBianca Balbueno.pdf.txtExtracted texttext/plain127667https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/3d975ccb-37a0-4d71-8f3e-42efaf918613/download46f9ae765829bb84288699c79e6434b1MD56THUMBNAILBianca Balbueno.pdf.jpgBianca Balbueno.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1156https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/de0dec7c-1f82-4427-a326-b12d0cc6afb3/download09dfff53edf310998f7d0bffd1dac816MD5710899/286302022-03-14 21:29:50.441http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Braziloai:dspace.mackenzie.br:10899/28630https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772022-03-14T21:29:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBzZXUgdHJhYmFsaG8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc2V1IHRyYWJhbGhvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmFyIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRvLgoKQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRvIHNldSB0cmFiYWxobywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=
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