A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38630 |
Resumo: | Esta monografia inicia-se com a premissa de que é impraticável focar-se em apenas um aspecto da experiência feminina, dada a complexidade inerente à vida das mulheres em nossa sociedade. Abordar somente fragmentos da objetificação do corpo feminino e suas implicações é insuficiente, pois tal análise exigiria um desmantelamento detalhado da estrutura patriarcal e de seus padrões de pensamento enraizados, um esforço que demandaria anos e inúmeras páginas para ser adequadamente representado. Este trabalho reflete a luta contínua pelo reconhecimento da igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas, independentemente de gênero. Referenciando Simone de Beauvoir e sua crítica ao machismo, o artigo não se opõe aos homens, mas busca destacar a exaustão feminina causada pela valorização predominante de aspectos físicos - corpos femininos reduzidos a bundas, pernas, peitos, etc. Esta exaustão é agravada pela frustração de não serem ouvidas e, quando suas preocupações são finalmente levantadas, enfrentam frequentemente a minimização de suas experiências, rotuladas pejorativamente como "mimimi". O artigo argumenta que, apesar de os esforços sociais aparentarem avanço, como passeatas, campanhas de conscientização, e a nomeação de mulheres em cargos de prestígio, tais medidas muitas vezes não passam de simbólicas. O respeito e a igualdade de direitos, especialmente para as mulheres, são apresentados como uma luta constante. Embora as mulheres possam ser colocadas em posições de destaque, frequentemente essas posições não permitem uma participação efetiva nas tomadas de decisão, levando a um sentimento de mutismo e marginalização. O artigo realça que, sob a perspectiva do feminismo aqui discutido, o cerne não é apenas a luta contra a objetificação, mas a promoção da autonomia da escolha feminina. O feminismo deve garantir às mulheres o direito de escolher livremente seus próprios caminhos, tanto em níveis individuais quanto coletivos, e ter essas escolhas respeitadas e consideradas. Conclui-se que a igualdade de gênero não se limita a oferecer oportunidades semelhantes, mas envolve também o reconhecimento e a valorização das vozes femininas em todas as esferas da vida. |
id |
UPM_f361270c98d3469dde5388b1efb11252 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.mackenzie.br:10899/38630 |
network_acronym_str |
UPM |
network_name_str |
Repositório Digital do Mackenzie |
repository_id_str |
10277 |
spelling |
Souza, Evellyn Larissa Fernandes Benites deBrito, Alexis Augusto Couto deSilva, Ivan Luis Marques daMorais, João Victor Macêdo de2024-05-02T21:22:46Z2024-05-02T21:22:46Z2023-12Esta monografia inicia-se com a premissa de que é impraticável focar-se em apenas um aspecto da experiência feminina, dada a complexidade inerente à vida das mulheres em nossa sociedade. Abordar somente fragmentos da objetificação do corpo feminino e suas implicações é insuficiente, pois tal análise exigiria um desmantelamento detalhado da estrutura patriarcal e de seus padrões de pensamento enraizados, um esforço que demandaria anos e inúmeras páginas para ser adequadamente representado. Este trabalho reflete a luta contínua pelo reconhecimento da igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas, independentemente de gênero. Referenciando Simone de Beauvoir e sua crítica ao machismo, o artigo não se opõe aos homens, mas busca destacar a exaustão feminina causada pela valorização predominante de aspectos físicos - corpos femininos reduzidos a bundas, pernas, peitos, etc. Esta exaustão é agravada pela frustração de não serem ouvidas e, quando suas preocupações são finalmente levantadas, enfrentam frequentemente a minimização de suas experiências, rotuladas pejorativamente como "mimimi". O artigo argumenta que, apesar de os esforços sociais aparentarem avanço, como passeatas, campanhas de conscientização, e a nomeação de mulheres em cargos de prestígio, tais medidas muitas vezes não passam de simbólicas. O respeito e a igualdade de direitos, especialmente para as mulheres, são apresentados como uma luta constante. Embora as mulheres possam ser colocadas em posições de destaque, frequentemente essas posições não permitem uma participação efetiva nas tomadas de decisão, levando a um sentimento de mutismo e marginalização. O artigo realça que, sob a perspectiva do feminismo aqui discutido, o cerne não é apenas a luta contra a objetificação, mas a promoção da autonomia da escolha feminina. O feminismo deve garantir às mulheres o direito de escolher livremente seus próprios caminhos, tanto em níveis individuais quanto coletivos, e ter essas escolhas respeitadas e consideradas. Conclui-se que a igualdade de gênero não se limita a oferecer oportunidades semelhantes, mas envolve também o reconhecimento e a valorização das vozes femininas em todas as esferas da vida.This monograph starts with the premise that focusing solely on one aspect of the female experience is impractical due to the inherent complexity of women's lives in our society. Merely addressing fragments of the objectification of the female body and its ramifications is insufficient. Such an analysis would necessitate a thorough examination of the patriarchal structure and its entrenched thought patterns—an endeavor that would span years and require numerous pages for proper representation. This work echoes the persistent struggle for the acknowledgment of equal rights and opportunities for everyone, irrespective of gender. Citing Simone de Beauvoir and her critique of male chauvinism, the article doesn't position itself against men. Instead, it seeks to shed light on the fatigue women endure because of the predominant focus on physical attributes—reducing female bodies to aspects like buttocks, legs, and breasts. This weariness is intensified by the feeling of not being listened to, and when their concerns eventually surface, they often confront the diminishment of their experiences, dismissively termed as "whining." The article contends that while various social initiatives, such as marches, awareness drives, and the elevation of women to high-ranking roles, appear progressive, they frequently remain symbolic gestures. The quest for respect and equal rights, particularly for women, is depicted as an ongoing battle. Even when women secure influential positions, their input in decision-making processes is often overlooked, fostering feelings of voicelessness and exclusion. From the feminist vantage point articulated here, the primary objective isn't merely opposing objectification but championing the autonomy of women's decisions. Feminism should empower women with the unencumbered right to chart their own courses, both individually and collectively, ensuring their choices are acknowledged and valued. In conclusion, the pursuit of gender equality extends beyond merely providing analogous opportunities—it fundamentally entails recognizing and amplifying women's voices across all facets of life.Textohttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38630Universidade Presbiteriana MackenzieUPMBrasilcultura de violênciasexismoobjetificação femininacultura do estuproculture of violencesexismfemale objectificationrape cultureA objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e culturalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Digital do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEinfo:eu-repo/semantics/openAccessFaculdade de Direito (FD)ORIGINALEVELLYN LARISSA FERNANDES BENITES DE SOU ._4868309_assignsubmission_file_A Objetificação da mulher no Rap, Trap e Funk - Sob a visão da Criminologia Feminista e Cultural.pdfEVELLYN LARISSA FERNANDES BENITES DE SOU ._4868309_assignsubmission_file_A Objetificação da mulher no Rap, Trap e Funk - Sob a visão da Criminologia Feminista e Cultural.pdfapplication/pdf940573https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/e26c758b-4b1b-40a1-90b9-23a9148b69ae/download4312170458b8962b47a97844cfa2da3bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82269https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/512a976b-032b-4557-bef7-ec83200d7493/downloadf0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16MD52TEXTEVELLYN LARISSA FERNANDES BENITES DE SOU ._4868309_assignsubmission_file_A Objetificação da mulher no Rap, Trap e Funk - Sob a visão da Criminologia Feminista e Cultural.pdf.txtEVELLYN LARISSA FERNANDES BENITES DE SOU ._4868309_assignsubmission_file_A Objetificação da mulher no Rap, Trap e Funk - Sob a visão da Criminologia Feminista e Cultural.pdf.txtExtracted texttext/plain112039https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/edfd90bc-797b-4de3-8c0e-96f3b84b11a4/download0a468350b79bd64dfcbb2073f5d58e35MD53THUMBNAILEVELLYN LARISSA FERNANDES BENITES DE SOU ._4868309_assignsubmission_file_A Objetificação da mulher no Rap, Trap e Funk - Sob a visão da Criminologia Feminista e Cultural.pdf.jpgEVELLYN LARISSA FERNANDES BENITES DE SOU ._4868309_assignsubmission_file_A Objetificação da mulher no Rap, Trap e Funk - Sob a visão da Criminologia Feminista e Cultural.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2524https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/7393240d-5119-466b-b111-58d018011b20/download8b036f3d64285f29149fbc43a111fd97MD5410899/386302024-05-03 03:01:36.966oai:dspace.mackenzie.br:10899/38630https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772024-05-03T03:01:36Repositório Digital do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKPGJyPjxicj4KQ29tIG8gYWNlaXRlIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHNldSB0cmFiYWxobyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgo8YnI+PGJyPgpBY2VpdGFuZG8gZXNzYSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgo8YnI+PGJyPgpDb25jb3JkYXLDoSBxdWUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHRhbWLDqW0gc2Vyw6EgcmVnaWRvIHBlbGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyBxdWUgTsODTyBwZXJtaXRlIG8gdXNvIGNvbWVyY2lhbCBvdSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBvYnJhIHBvciB0ZXJjZWlyb3MgY29uZm9ybWUgZGVzY3JpdG8gZW0gPGEgaHJlZj0iaHR0cHM6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLW5kLzQuMC8iIHRhcmdldD0iX2JsYW5rIj5odHRwczovL2NyZWF0aXZlY29tbW9ucy5vcmcvbGljZW5zZXMvYnktbmMtbmQvNC4wLzwvYT4uCjxicj48YnI+ClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCjxicj48YnI+CkNhc28gbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmEgZGVwb3NpdGFkby4KPGJyPjxicj4KQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KPGJyPjxicj4KQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg== |
dc.title.none.fl_str_mv |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural |
title |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural |
spellingShingle |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural Souza, Evellyn Larissa Fernandes Benites de cultura de violência sexismo objetificação feminina cultura do estupro culture of violence sexism female objectification rape culture |
title_short |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural |
title_full |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural |
title_fullStr |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural |
title_full_unstemmed |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural |
title_sort |
A objetificação da mulher no rap, trap e funk sob a visão da criminologia feminista e cultural |
author |
Souza, Evellyn Larissa Fernandes Benites de |
author_facet |
Souza, Evellyn Larissa Fernandes Benites de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Evellyn Larissa Fernandes Benites de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Brito, Alexis Augusto Couto de |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Silva, Ivan Luis Marques da Morais, João Victor Macêdo de |
contributor_str_mv |
Brito, Alexis Augusto Couto de Silva, Ivan Luis Marques da Morais, João Victor Macêdo de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
cultura de violência sexismo objetificação feminina cultura do estupro culture of violence sexism female objectification rape culture |
topic |
cultura de violência sexismo objetificação feminina cultura do estupro culture of violence sexism female objectification rape culture |
description |
Esta monografia inicia-se com a premissa de que é impraticável focar-se em apenas um aspecto da experiência feminina, dada a complexidade inerente à vida das mulheres em nossa sociedade. Abordar somente fragmentos da objetificação do corpo feminino e suas implicações é insuficiente, pois tal análise exigiria um desmantelamento detalhado da estrutura patriarcal e de seus padrões de pensamento enraizados, um esforço que demandaria anos e inúmeras páginas para ser adequadamente representado. Este trabalho reflete a luta contínua pelo reconhecimento da igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas, independentemente de gênero. Referenciando Simone de Beauvoir e sua crítica ao machismo, o artigo não se opõe aos homens, mas busca destacar a exaustão feminina causada pela valorização predominante de aspectos físicos - corpos femininos reduzidos a bundas, pernas, peitos, etc. Esta exaustão é agravada pela frustração de não serem ouvidas e, quando suas preocupações são finalmente levantadas, enfrentam frequentemente a minimização de suas experiências, rotuladas pejorativamente como "mimimi". O artigo argumenta que, apesar de os esforços sociais aparentarem avanço, como passeatas, campanhas de conscientização, e a nomeação de mulheres em cargos de prestígio, tais medidas muitas vezes não passam de simbólicas. O respeito e a igualdade de direitos, especialmente para as mulheres, são apresentados como uma luta constante. Embora as mulheres possam ser colocadas em posições de destaque, frequentemente essas posições não permitem uma participação efetiva nas tomadas de decisão, levando a um sentimento de mutismo e marginalização. O artigo realça que, sob a perspectiva do feminismo aqui discutido, o cerne não é apenas a luta contra a objetificação, mas a promoção da autonomia da escolha feminina. O feminismo deve garantir às mulheres o direito de escolher livremente seus próprios caminhos, tanto em níveis individuais quanto coletivos, e ter essas escolhas respeitadas e consideradas. Conclui-se que a igualdade de gênero não se limita a oferecer oportunidades semelhantes, mas envolve também o reconhecimento e a valorização das vozes femininas em todas as esferas da vida. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-12 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-05-02T21:22:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-05-02T21:22:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38630 |
url |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38630 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
Texto |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Presbiteriana Mackenzie |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UPM |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Presbiteriana Mackenzie |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Digital do Mackenzie instname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) instacron:MACKENZIE |
instname_str |
Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) |
instacron_str |
MACKENZIE |
institution |
MACKENZIE |
reponame_str |
Repositório Digital do Mackenzie |
collection |
Repositório Digital do Mackenzie |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/e26c758b-4b1b-40a1-90b9-23a9148b69ae/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/512a976b-032b-4557-bef7-ec83200d7493/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/edfd90bc-797b-4de3-8c0e-96f3b84b11a4/download https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/7393240d-5119-466b-b111-58d018011b20/download |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4312170458b8962b47a97844cfa2da3b f0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16 0a468350b79bd64dfcbb2073f5d58e35 8b036f3d64285f29149fbc43a111fd97 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Digital do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.br |
_version_ |
1822588056459280384 |