Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/246192 |
Resumo: | Atualmente, a Sepse é responsável por cerca de 40% dos óbitos em Unidades de Terapia Intensiva. Melhores desfechos são vistos quando sua propedêutica se baseia em rápido diagnóstico e acurado manejo de disfunções orgânicas. Inúmeras são as variáveis descritas para auxiliar no manejo desta condição, dentre elas: lactato, saturação venosa central de oxigênio e índices derivados do gás carbônico. A relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 já foi previamente descrita como marcador de mortalidade em pacientes com choque séptico. Todavia, sua acurácia em pacientes sem instabilidade hemodinâmica instaurada ainda não está claramente definida. Dessa forma, o primeiro estudo desta tese consiste em uma Revisão Sistemática visando analisar o valor prognóstico da relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 em pacientes com diagnóstico de Sepse. Essa revisão incluiu treze estudos e um total de 940 pacientes. Concluiu que, apesar de limitações fisiológicas inerentes ao cálculo da relação e relacionadas a aspectos metodológicos dos estudos incluídos (observacionais com pequeno tamanho amostral), a relação pode ser um bom marcador prognóstico no cenário de alterações hemodinâmicas agudas em pacientes sépticos. O segundo estudo consiste em coorte que incluiu 81 pacientes, visando avaliar a acurácia da relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 na predição de mortalidade em pacientes sépticos, sem choque, admitidos em Unidades de Terapia Intensiva. O estudo mostrou associação da relação com mortalidade hospitalar nos pacientes sépticos sem instabilidade hemodinâmica, com poder discriminatório maior do que variáveis tradicionalmente utilizadas. |
id |
URGS_02de6837403b68d19e82d1ef0f6fb8c3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/246192 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Porto, Diego BastosBoniatti, Márcio Manozzo2022-08-05T04:42:40Z2022http://hdl.handle.net/10183/246192001145126Atualmente, a Sepse é responsável por cerca de 40% dos óbitos em Unidades de Terapia Intensiva. Melhores desfechos são vistos quando sua propedêutica se baseia em rápido diagnóstico e acurado manejo de disfunções orgânicas. Inúmeras são as variáveis descritas para auxiliar no manejo desta condição, dentre elas: lactato, saturação venosa central de oxigênio e índices derivados do gás carbônico. A relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 já foi previamente descrita como marcador de mortalidade em pacientes com choque séptico. Todavia, sua acurácia em pacientes sem instabilidade hemodinâmica instaurada ainda não está claramente definida. Dessa forma, o primeiro estudo desta tese consiste em uma Revisão Sistemática visando analisar o valor prognóstico da relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 em pacientes com diagnóstico de Sepse. Essa revisão incluiu treze estudos e um total de 940 pacientes. Concluiu que, apesar de limitações fisiológicas inerentes ao cálculo da relação e relacionadas a aspectos metodológicos dos estudos incluídos (observacionais com pequeno tamanho amostral), a relação pode ser um bom marcador prognóstico no cenário de alterações hemodinâmicas agudas em pacientes sépticos. O segundo estudo consiste em coorte que incluiu 81 pacientes, visando avaliar a acurácia da relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 na predição de mortalidade em pacientes sépticos, sem choque, admitidos em Unidades de Terapia Intensiva. O estudo mostrou associação da relação com mortalidade hospitalar nos pacientes sépticos sem instabilidade hemodinâmica, com poder discriminatório maior do que variáveis tradicionalmente utilizadas.application/pdfporGasometriaDióxido de carbonoConsumo de oxigênioSepseMortalidadeAssociação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choqueinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2022doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001145126.pdf.txt001145126.pdf.txtExtracted Texttext/plain89216http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246192/2/001145126.pdf.txt4f4bb58593fdc0f11aa1a964ecc90103MD52ORIGINAL001145126.pdfTexto completoapplication/pdf1769241http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246192/1/001145126.pdfff261cf66bf04b96108d43482ba4b8bcMD5110183/2461922023-07-04 03:50:25.173744oai:www.lume.ufrgs.br:10183/246192Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-07-04T06:50:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque |
title |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque |
spellingShingle |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque Porto, Diego Bastos Gasometria Dióxido de carbono Consumo de oxigênio Sepse Mortalidade |
title_short |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque |
title_full |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque |
title_fullStr |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque |
title_full_unstemmed |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque |
title_sort |
Associação da relação entre a diferença venoarterial de CO2 e a diferença arteriovenosa de O2 com mortalidade em pacientes com sepse sem choque |
author |
Porto, Diego Bastos |
author_facet |
Porto, Diego Bastos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Porto, Diego Bastos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Boniatti, Márcio Manozzo |
contributor_str_mv |
Boniatti, Márcio Manozzo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Gasometria Dióxido de carbono Consumo de oxigênio Sepse Mortalidade |
topic |
Gasometria Dióxido de carbono Consumo de oxigênio Sepse Mortalidade |
description |
Atualmente, a Sepse é responsável por cerca de 40% dos óbitos em Unidades de Terapia Intensiva. Melhores desfechos são vistos quando sua propedêutica se baseia em rápido diagnóstico e acurado manejo de disfunções orgânicas. Inúmeras são as variáveis descritas para auxiliar no manejo desta condição, dentre elas: lactato, saturação venosa central de oxigênio e índices derivados do gás carbônico. A relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 já foi previamente descrita como marcador de mortalidade em pacientes com choque séptico. Todavia, sua acurácia em pacientes sem instabilidade hemodinâmica instaurada ainda não está claramente definida. Dessa forma, o primeiro estudo desta tese consiste em uma Revisão Sistemática visando analisar o valor prognóstico da relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 em pacientes com diagnóstico de Sepse. Essa revisão incluiu treze estudos e um total de 940 pacientes. Concluiu que, apesar de limitações fisiológicas inerentes ao cálculo da relação e relacionadas a aspectos metodológicos dos estudos incluídos (observacionais com pequeno tamanho amostral), a relação pode ser um bom marcador prognóstico no cenário de alterações hemodinâmicas agudas em pacientes sépticos. O segundo estudo consiste em coorte que incluiu 81 pacientes, visando avaliar a acurácia da relação entre as diferenças venoarterial de CO2 e arteriovenosa de O2 na predição de mortalidade em pacientes sépticos, sem choque, admitidos em Unidades de Terapia Intensiva. O estudo mostrou associação da relação com mortalidade hospitalar nos pacientes sépticos sem instabilidade hemodinâmica, com poder discriminatório maior do que variáveis tradicionalmente utilizadas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-08-05T04:42:40Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/246192 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001145126 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/246192 |
identifier_str_mv |
001145126 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246192/2/001145126.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246192/1/001145126.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4f4bb58593fdc0f11aa1a964ecc90103 ff261cf66bf04b96108d43482ba4b8bc |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085591354703872 |