Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vedoy, Diógenes Ricardo Lumertz
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/8293
Resumo: O Copolímero de Etileno e Acetato de Vinila (EVA) possui vasta aplicação na indústria calçadista, sendo utilizado na confecção de solados e entressolas principalmente por moldagem por compressão. Durante a moldagem, o composto de EVA expande de modo não controlado, o que pode acarretar variação de propriedades. O controle e a otimização da expansão percentual pela adição de componentes específicos na formulação podem resultar em artefatos de EVA com melhores propriedades. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de resinas hidrocarbônicas na preparação de compostos de EVA bem como nas propriedades do EVA microcelular. Os compostos de EVA foram preparados em cilindro de rolos a 85°C e as placas de EVA expandidas foram obtidas em uma prensa de laboratório a 170°C sob 90 Kgf/cm2 durante 10 min. Os compostos de EVA foram avaliados em equipamento de RPA e reômetro de torque (Haake) para se verificar o efeito da resina hidrocarbônica na processabilidade do material. Os compostos de EVA e as placas de EVA microcelular foram analisados por Termogravimetria (TGA) para avaliação da estabilidade térmica e por calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) para avaliação da fusão e cristalização do EVA. A morfologia do EVA microcelular foi avaliada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e as imagens obtidas foram analisadas através de um software para se determinar o tamanho médio e distribuição de tamanho das células. As placas de EVA microcelular foram avaliadas quanto à densidade, dureza, resiliência de impacto, deformação permanente a compressão, expansão e contração percentual. Observou-se que a resina hidrocarbônica favorece significativamente a incorporação e preparação do composto no Cilindro de Rolos e que a adição e o aumento do teor da resina na formulação de EVA diminuem o torque e a energia necessários para a processabilidade dos compostos. O uso da resina hidrocarbônica na formulação levou a um maior percentual de expansão dos compostos de EVA e um aumento do tamanho médio das células do EVA microcelular, com conseqüente diminuição da densidade. Verificou-se que contração das placas de EVA microcelular após a expansão a 170°C está associada em parte à cristalização do EVA a qual foi influenciada pela resina hidrocarbônica.
id URGS_03a92bee630a492b908c65c03457bca7
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8293
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Vedoy, Diógenes Ricardo LumertzForte, Maria Madalena de CamargoAmico, Sandro Campos2007-06-06T19:14:35Z2006http://hdl.handle.net/10183/8293000572859O Copolímero de Etileno e Acetato de Vinila (EVA) possui vasta aplicação na indústria calçadista, sendo utilizado na confecção de solados e entressolas principalmente por moldagem por compressão. Durante a moldagem, o composto de EVA expande de modo não controlado, o que pode acarretar variação de propriedades. O controle e a otimização da expansão percentual pela adição de componentes específicos na formulação podem resultar em artefatos de EVA com melhores propriedades. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de resinas hidrocarbônicas na preparação de compostos de EVA bem como nas propriedades do EVA microcelular. Os compostos de EVA foram preparados em cilindro de rolos a 85°C e as placas de EVA expandidas foram obtidas em uma prensa de laboratório a 170°C sob 90 Kgf/cm2 durante 10 min. Os compostos de EVA foram avaliados em equipamento de RPA e reômetro de torque (Haake) para se verificar o efeito da resina hidrocarbônica na processabilidade do material. Os compostos de EVA e as placas de EVA microcelular foram analisados por Termogravimetria (TGA) para avaliação da estabilidade térmica e por calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) para avaliação da fusão e cristalização do EVA. A morfologia do EVA microcelular foi avaliada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e as imagens obtidas foram analisadas através de um software para se determinar o tamanho médio e distribuição de tamanho das células. As placas de EVA microcelular foram avaliadas quanto à densidade, dureza, resiliência de impacto, deformação permanente a compressão, expansão e contração percentual. Observou-se que a resina hidrocarbônica favorece significativamente a incorporação e preparação do composto no Cilindro de Rolos e que a adição e o aumento do teor da resina na formulação de EVA diminuem o torque e a energia necessários para a processabilidade dos compostos. O uso da resina hidrocarbônica na formulação levou a um maior percentual de expansão dos compostos de EVA e um aumento do tamanho médio das células do EVA microcelular, com conseqüente diminuição da densidade. Verificou-se que contração das placas de EVA microcelular após a expansão a 170°C está associada em parte à cristalização do EVA a qual foi influenciada pela resina hidrocarbônica.EVA foam has been used in many industrial applications such as soles, midsoles and pads in the shoe industry. During the manufacturing process, the foam expands in a somehow uncontrolled way, leading to material waste and an increase in part cost. It would be of interest if this expansion could be predicted and optimized, based on the formulation and/or on the hot press process parameters. The aim of this work was to evaluate how the addition of hydrocarbon resins affects the properties of ethylene vinyl acetate (EVA) foams, specially expansion degree and morphology. The EVA compounds were prepared in a roll mill at 85°C and after that the compounds were hot pressed at 170°C under 90 kgf/cm2 for 10 minutes. The processability of the EVA compounds was evaluated with a RPA and a torque rheometer (Haake) equipament. The produced EVA foams and compounds were analyzed by TGA and DSC for thermal stability evaluation and EVA melting and crystallization behavior. The EVA foam morphology was evaluated by taking SEM images and analyzing them with the aid of an commercial software for determination of cell size distribution. The density, hardness, impact resilience, compression set, expansion and shrinkage percentage of the EVA foam were also evaluated. It was observed that the hydrocarbon resins significantly favor additives incorporation and EVA compound preparation, decreasing the torque and energy required for processing. The hydrocarbon resin increased the expansion degree and the average cell size decreasing the foam density. It was verified that the EVA foam shrinkage is related to the EVA crystallization which in turn depend on the hydrocarbon resin content.application/pdfporPolímeros termoplásticosCopolímerosIndústria calçadistaResinasCompostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Minas, Metalúrgica e de MateriaisPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000572859.pdf000572859.pdfTexto completoapplication/pdf2622116http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8293/1/000572859.pdf5666070f7e009a8d981c8f955a31b13cMD51TEXT000572859.pdf.txt000572859.pdf.txtExtracted Texttext/plain137202http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8293/2/000572859.pdf.txt8638537abe196cba28c22336aaefcaadMD52THUMBNAIL000572859.pdf.jpg000572859.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1092http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8293/3/000572859.pdf.jpge279cd88eecf95d3408c642bfa16ef27MD5310183/82932018-10-05 08:31:25.042oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8293Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T11:31:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
title Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
spellingShingle Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
Vedoy, Diógenes Ricardo Lumertz
Polímeros termoplásticos
Copolímeros
Indústria calçadista
Resinas
title_short Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
title_full Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
title_fullStr Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
title_full_unstemmed Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
title_sort Compostos de EVA modificados com resinas hidrocarbônicas
author Vedoy, Diógenes Ricardo Lumertz
author_facet Vedoy, Diógenes Ricardo Lumertz
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vedoy, Diógenes Ricardo Lumertz
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Forte, Maria Madalena de Camargo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Amico, Sandro Campos
contributor_str_mv Forte, Maria Madalena de Camargo
Amico, Sandro Campos
dc.subject.por.fl_str_mv Polímeros termoplásticos
Copolímeros
Indústria calçadista
Resinas
topic Polímeros termoplásticos
Copolímeros
Indústria calçadista
Resinas
description O Copolímero de Etileno e Acetato de Vinila (EVA) possui vasta aplicação na indústria calçadista, sendo utilizado na confecção de solados e entressolas principalmente por moldagem por compressão. Durante a moldagem, o composto de EVA expande de modo não controlado, o que pode acarretar variação de propriedades. O controle e a otimização da expansão percentual pela adição de componentes específicos na formulação podem resultar em artefatos de EVA com melhores propriedades. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de resinas hidrocarbônicas na preparação de compostos de EVA bem como nas propriedades do EVA microcelular. Os compostos de EVA foram preparados em cilindro de rolos a 85°C e as placas de EVA expandidas foram obtidas em uma prensa de laboratório a 170°C sob 90 Kgf/cm2 durante 10 min. Os compostos de EVA foram avaliados em equipamento de RPA e reômetro de torque (Haake) para se verificar o efeito da resina hidrocarbônica na processabilidade do material. Os compostos de EVA e as placas de EVA microcelular foram analisados por Termogravimetria (TGA) para avaliação da estabilidade térmica e por calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) para avaliação da fusão e cristalização do EVA. A morfologia do EVA microcelular foi avaliada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e as imagens obtidas foram analisadas através de um software para se determinar o tamanho médio e distribuição de tamanho das células. As placas de EVA microcelular foram avaliadas quanto à densidade, dureza, resiliência de impacto, deformação permanente a compressão, expansão e contração percentual. Observou-se que a resina hidrocarbônica favorece significativamente a incorporação e preparação do composto no Cilindro de Rolos e que a adição e o aumento do teor da resina na formulação de EVA diminuem o torque e a energia necessários para a processabilidade dos compostos. O uso da resina hidrocarbônica na formulação levou a um maior percentual de expansão dos compostos de EVA e um aumento do tamanho médio das células do EVA microcelular, com conseqüente diminuição da densidade. Verificou-se que contração das placas de EVA microcelular após a expansão a 170°C está associada em parte à cristalização do EVA a qual foi influenciada pela resina hidrocarbônica.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2007-06-06T19:14:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/8293
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000572859
url http://hdl.handle.net/10183/8293
identifier_str_mv 000572859
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8293/1/000572859.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8293/2/000572859.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8293/3/000572859.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 5666070f7e009a8d981c8f955a31b13c
8638537abe196cba28c22336aaefcaad
e279cd88eecf95d3408c642bfa16ef27
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1800308943126265856