Paleoicnologia de vertebrados da Bacia do Paraná com ênfase nos registros dos depósitos continentais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/256394 |
Resumo: | Icnofósseis (traços fósseis) de vertebrados ocorrem em quase todas as unidades da Bacia do Paraná(Brasil), sendo mais comuns nos depósitos continentais do intervalo Permiano–Cretáceo. Dentre eles, pegadas e coprólitos (fezes fósseis) são os registros mais abundantes, embora traços de natação, crotovinas, traços de mordida e micturálitos também ocorram em diversas formações. A ocorrência de tais vestígiosestá relacionada à própria história deposicional da Bacia, visto que não há evidências de vertebrados nasunidades depositadas sob condições glaciogênicas (exceto na Formação Rio doSul). Além disso, estruturas de bioturbação (pegadas e crotovinas) compõem o único registro de vertebrados das unidades eólicas, como as formações “Pirambóia”, Guará, Botucatu eRio Paraná. Já os coprólitos e traços de mordida em ossos ocorrem mais frequentemente em depósitos finos (pelitos e arenitos finos a médios) e em níveis de paleossolo, respectivamente, sendo vestígios comuns nas formações Corumbataí, Rio do Rasto, Santa Maria, Caturrita, Adamantina e Marília. A revisão das ocorrências de icnofósseis de vertebrados apresentada nesta Tese mostrou que apesar o registro icnológico de vertebrados ser relativamente abundante nas camadas continentais da Bacia do Paraná, seu estudo ainda é deficitário. Registros controversos,como os coprólitos das formações Santa Maria e Marília, foram reexaminados, sendo que os da última se revelaram como pseudo-coprólitos. Outros materiais, até então inéditos, foram descritos (como novos registros de pegadas para as formações “Pirambóia” e Guará; uma crotovina e novas inclusões em um coprólito da Formação Rio do Rasto;e traços de vertebrados e de invertebrados em ossos da Formação Marília) e seus contextos paleobiológico, paleoambiental, icnotaxonômico, tafonômico e geocronológico foram discutidos. Ainda, as pegadas das formações Guará e Botucatu foram comparadas entre si, permitindo discussões sobre a identidade de seus produtores e sua paleoecologia. Estes dados, somados ao crescente aumento na quantidade de pesquisas sendo feitas na região desde o início do século XXI, indicam que a Paleoicnologia de Vertebrados é uma área em franca expansão no que diz respeito à Bacia do Paraná. |
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Francischini, Heitor Roberto DiasSchultz, Cesar LeandroFernandes, Marcelo Adorna2023-03-29T03:24:52Z2018http://hdl.handle.net/10183/256394001126928Icnofósseis (traços fósseis) de vertebrados ocorrem em quase todas as unidades da Bacia do Paraná(Brasil), sendo mais comuns nos depósitos continentais do intervalo Permiano–Cretáceo. Dentre eles, pegadas e coprólitos (fezes fósseis) são os registros mais abundantes, embora traços de natação, crotovinas, traços de mordida e micturálitos também ocorram em diversas formações. A ocorrência de tais vestígiosestá relacionada à própria história deposicional da Bacia, visto que não há evidências de vertebrados nasunidades depositadas sob condições glaciogênicas (exceto na Formação Rio doSul). Além disso, estruturas de bioturbação (pegadas e crotovinas) compõem o único registro de vertebrados das unidades eólicas, como as formações “Pirambóia”, Guará, Botucatu eRio Paraná. Já os coprólitos e traços de mordida em ossos ocorrem mais frequentemente em depósitos finos (pelitos e arenitos finos a médios) e em níveis de paleossolo, respectivamente, sendo vestígios comuns nas formações Corumbataí, Rio do Rasto, Santa Maria, Caturrita, Adamantina e Marília. A revisão das ocorrências de icnofósseis de vertebrados apresentada nesta Tese mostrou que apesar o registro icnológico de vertebrados ser relativamente abundante nas camadas continentais da Bacia do Paraná, seu estudo ainda é deficitário. Registros controversos,como os coprólitos das formações Santa Maria e Marília, foram reexaminados, sendo que os da última se revelaram como pseudo-coprólitos. Outros materiais, até então inéditos, foram descritos (como novos registros de pegadas para as formações “Pirambóia” e Guará; uma crotovina e novas inclusões em um coprólito da Formação Rio do Rasto;e traços de vertebrados e de invertebrados em ossos da Formação Marília) e seus contextos paleobiológico, paleoambiental, icnotaxonômico, tafonômico e geocronológico foram discutidos. Ainda, as pegadas das formações Guará e Botucatu foram comparadas entre si, permitindo discussões sobre a identidade de seus produtores e sua paleoecologia. Estes dados, somados ao crescente aumento na quantidade de pesquisas sendo feitas na região desde o início do século XXI, indicam que a Paleoicnologia de Vertebrados é uma área em franca expansão no que diz respeito à Bacia do Paraná.Vertebrate ichnofossils (trace fossils) occur in almost all units of the Paraná Basin(Brazil), being more common in continental deposits of the Permian–Cretaceous interval. Among them, tracks and coprolites (fossil dungs) comprise the mostabundant record. Besides, swimming traces, crotovines, biting traces and micturalites also occur in several formations. The occurrence of that traces is related to the sedimentar history of the Basin, since there are no vertebrate ichnological records in the units deposited under glaciogenic conditions(besides in theRio do SulFormation). Furthermore, bioturbation structures (tracks and crotovines) comprise the only fossil record of the eolian units, such as the“Pirambóia”, Guará, Botucatu, andRio Paranáformations. Coprolites and bite traces in bones occur frequently in fine deposits (mudstones and fine-to medium-grained sandstones) and in paleosol beds, respectively, being common in the Corumbataí, Rio do Rasto, Santa Maria, Caturrita, Adamantina and Marília formation. The review presented here shows that, besides the ichnological record of vertebrates being relatively abundant in the Paraná Basin, its study is still problematic. Uncertain records, such as the Santa Maria and Marília formation coprolites, were revisited, andthe later was reinterpreted as being pseudo-coprolites. Other materials, previously unpublished, have been described(such as new track records from the“Pirambóia” andGuaráformations; a crotovine and new inclusions in a coprolite from the Rio do Rasto Formation; and vertebrate and invertebrate traces in bones from theMaríliaFormation) and their paleobiological, paleoenvironmental, ichnotaxonomic, taphonomic, andgeochronological settings were discussed. In addition, the track records from the Guará and Botucatu formations were compared toeach other, allowing inferring their trackmakers and their paleoecology. These data, together with the increase in the number of research being conducted in the region since the early XXI century, indicate that the Paraná Basin Vertebrate Paleoichnology studies are expandingapplication/pdfporPaleontologiaPegadas fósseisIcnofosseisCrotovinaCoprólitoPaleozoicoMesozóicoFossil tracksCoprolitesCrotovinesPaleozoicMesozoicPaleoicnologia de vertebrados da Bacia do Paraná com ênfase nos registros dos depósitos continentaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001126928.pdf.txt001126928.pdf.txtExtracted Texttext/plain1218660http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256394/2/001126928.pdf.txt52716113415a22400233c19368e116a6MD52ORIGINAL001126928.pdfTexto completoapplication/pdf104788186http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256394/1/001126928.pdf20f9be22e55f81534c9b20f55a8ceb5eMD5110183/2563942023-03-30 03:23:26.215791oai:www.lume.ufrgs.br:10183/256394Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-03-30T06:23:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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