Identificação da raça 1 de Venturia inaequalis no Sul do Brasil e reação de acessos de macieira à sarna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/11033 |
Resumo: | A maioria dos programas de melhoramento da macieira incluem a resistência à sarna, causada pelo fungo Venturia inaequalis (Cke.) Wint.. A resistência codificada pelo gene Vf, presente em cerca de 80% das cultivares lançadas como resistentes à sarna, foi superada com o surgimento das raças 6 e 7, na Europa. No Brasil, não há relatos sobre raças e a maioria das cultivares lançadas como resistentes possui o gene Vf. Na busca por novas fontes de resistência, acessos de macieiras antigas podem ser promissores. Esta pesquisa objetivou comparar a reação de V. inaequalis entre folhas de macieira destacadas ou não; identificar as raças de V. inaequalis existentes em pomares comerciais no Sul do Brasil; e, avaliar a resistência de acessos de macieiras antigas à sarna. Trabalho preliminar mostrou que embora houve produção de conídios de V. inaequalis em folhas destacadas de macieira, esta foi significativamente maior em meio de cultura Batata-Dextrose-Ágar-Extrato de Levedura (40; 5; 17; 3.L-1), após 12 dias de incubação à 16 oC e luz contínua. Não houve diferença nas reações entre folhas destacadas ou não quando inoculadas por aspersão com três isolados de V. inaequalis. A reação de plantas de macieira, diferenciadoras de raças, inoculadas em casa de vegetação, com nove isolados de V. inaequalis, oriundos de pomares comerciais de três municípios do Rio Grande do Sul e três de Santa Catarina, indicou que todos pertencem à raça 1. Em experimento com seis acessos de macieiras antigas, quatro mostraram evidências de maior resistência à raça 1 de V. inaequalis. |
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Schenato, Paula GuerraDuarte, ValmirValdebenito-Sanhueza, Rosa Maria2007-10-30T05:12:11Z2007http://hdl.handle.net/10183/11033000600794A maioria dos programas de melhoramento da macieira incluem a resistência à sarna, causada pelo fungo Venturia inaequalis (Cke.) Wint.. A resistência codificada pelo gene Vf, presente em cerca de 80% das cultivares lançadas como resistentes à sarna, foi superada com o surgimento das raças 6 e 7, na Europa. No Brasil, não há relatos sobre raças e a maioria das cultivares lançadas como resistentes possui o gene Vf. Na busca por novas fontes de resistência, acessos de macieiras antigas podem ser promissores. Esta pesquisa objetivou comparar a reação de V. inaequalis entre folhas de macieira destacadas ou não; identificar as raças de V. inaequalis existentes em pomares comerciais no Sul do Brasil; e, avaliar a resistência de acessos de macieiras antigas à sarna. Trabalho preliminar mostrou que embora houve produção de conídios de V. inaequalis em folhas destacadas de macieira, esta foi significativamente maior em meio de cultura Batata-Dextrose-Ágar-Extrato de Levedura (40; 5; 17; 3.L-1), após 12 dias de incubação à 16 oC e luz contínua. Não houve diferença nas reações entre folhas destacadas ou não quando inoculadas por aspersão com três isolados de V. inaequalis. A reação de plantas de macieira, diferenciadoras de raças, inoculadas em casa de vegetação, com nove isolados de V. inaequalis, oriundos de pomares comerciais de três municípios do Rio Grande do Sul e três de Santa Catarina, indicou que todos pertencem à raça 1. Em experimento com seis acessos de macieiras antigas, quatro mostraram evidências de maior resistência à raça 1 de V. inaequalis.The most apple breeding programs includes the resistance of apple scab, caused by fungi Veturia inaequalis (Cke.) Wint.. The resistance codified by the Vf gene, present in around 80% of cultivars released as resistant to the apple scab, was overcame with the appearance of races 6 and 7, in Europe. In Brazil, there aren’t reports about races and most cultivars released carry the Vf gene. Searching for new sources of resistance, old apple trees can be promising. The objective of this research was to compare the reactions of V. inaequalis between apple detached leaves or not; to identify the races of V. inaequalis prevalent in commercials orchards in South of Brazil; and, to evaluate the resistance of old apple trees for the apple scab. Preliminary work showed that although were produced conidial of V. inaequalis in apple detached leaves, this was significantly greater in medium Potato-Dextrose-Agar-Yeast-Extract (40; 5; 17; 3 g.L-1), after 12 days, 16 oC and continuos light. There wasn’t difference in the reactions bewteen detached leaves or not when inoculated for arpersion with three strains of V. inaequalis. The apple trees reaction, differential of races, inoculated in a greenhouse, with nine strains of V. inaequalis, deriving of commercial orchards of three cities of Rio Grande do Sul and three of Santa Catarina, indicated that all pertain to race 1. In experiment with six old apple trees, four had shown evidences of greater resistance to race 1 of apple scab.application/pdfporMaçãDoença de plantaIdentificação da raça 1 de Venturia inaequalis no Sul do Brasil e reação de acessos de macieira à sarnaIdentification of race 1 of Venturia inaequalis of south of Brazil and reaction of apple trees accesses of apple scab info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2007mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000600794.pdf000600794.pdfTexto completoapplication/pdf5770270http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11033/1/000600794.pdf9b1cc73f6b7aca2ecd8362a3420e57a0MD51TEXT000600794.pdf.txt000600794.pdf.txtExtracted Texttext/plain188837http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11033/2/000600794.pdf.txt125ceed6f04238058cfd9b1e4cc8eadfMD52THUMBNAIL000600794.pdf.jpg000600794.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1208http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11033/3/000600794.pdf.jpg113d290b398fcd22e74ce9fe1f28df2eMD5310183/110332019-12-19 04:59:39.398763oai:www.lume.ufrgs.br:10183/11033Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-12-19T06:59:39Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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