Balanço geoquímico de massa entre as fácies do Granito Madeira - Pitinga (AM) Luiz Alberto Vedana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/27037 |
Resumo: | A mina Pitinga é a maior produtora de Sn do Brasil, possuindo um depósito de classe mundial com 164 milhões de toneladas de minério disseminado, com 0,17% de Sn; Nb e Ta são explorados como subprodutos. Criolita, Y, ETR, Zr, Rb, Th, Li e U são potenciais subprodutos do minério disseminado. Na parte central da jazida ocorre o depósito criolítico maciço (DCM) com 10 milhões de toneladas de minério (32% de Na3AlF6). O granito Madeira é um corpo zonado constituído por quatro fácies: anfibóliobiotita sienogranito porfirítico (GR), que possui textura rapakivi; biotita-feldspato alcalino granito (BG); feldspato alcalino granito hipersolvus (GH) e albita granito. O albita granito é subdividido na subfácies de núcleo (AGN) e na subfácies de borda (AGB). Os trabalhos anteriores sobre a origem e evolução do granito e das mineralizações deixaram em aberto as seguintes questões: (i) as quatro fácies derivariam de um mesmo magma ou as fácies precoces (GR e BG) seriam oriundas de um magma diferente daquele que gerou as fácies mais tardias (AGB/AGN e GH); (ii) a origem do AGB deve-se ao autometassomatismo do AGN ou outros processos intervieram? (iii) é viável a hipótese de que o DCM ocupe espaços gerados pela corrosão de minerais primários do albita granito, como supõe o modelo genético hidrotermal? Na tentativa de elucidar estas questões, foi realizado um balanço geoquímico de massa para quantificar as perdas e ganhos relativos entre os pares de fácies e subfácies analisados. Os resultados indicam que os maiores teores de Si, Na, F e Li das fácies tardias, assim como as diferenças de comportamento dos ETR, reforçam a idéia de que as fácies precoces (GR e BG) tiveram origem em um magma distinto daquele que formou as fácies posteriores (albita granito e GH). A homogeneidade química do AGB, em conjunto com a menor concentração de Na, F, H2O, ETRL, assim como as concentrações de minerais de minério e subprodutos, sugerem uma ascensão e cristalização desta subfácies como sendo anterior ao AGN. Por isso as paragêneses primárias destas subfácies são diferentes. A comparação do AGN com o DCM, utilizando o cálculo do balanço geoquímico de massa, possibilitou verificar uma expressiva diferença de volume indicando que, para a formação do depósito criolítico maciço, foi necessária a corrosão e consumo de AGN. |
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Vedana, Luiz AlbertoBastos Neto, Artur CezarPereira, Vitor Paulo2010-12-18T04:23:13Z2010http://hdl.handle.net/10183/27037000762186A mina Pitinga é a maior produtora de Sn do Brasil, possuindo um depósito de classe mundial com 164 milhões de toneladas de minério disseminado, com 0,17% de Sn; Nb e Ta são explorados como subprodutos. Criolita, Y, ETR, Zr, Rb, Th, Li e U são potenciais subprodutos do minério disseminado. Na parte central da jazida ocorre o depósito criolítico maciço (DCM) com 10 milhões de toneladas de minério (32% de Na3AlF6). O granito Madeira é um corpo zonado constituído por quatro fácies: anfibóliobiotita sienogranito porfirítico (GR), que possui textura rapakivi; biotita-feldspato alcalino granito (BG); feldspato alcalino granito hipersolvus (GH) e albita granito. O albita granito é subdividido na subfácies de núcleo (AGN) e na subfácies de borda (AGB). Os trabalhos anteriores sobre a origem e evolução do granito e das mineralizações deixaram em aberto as seguintes questões: (i) as quatro fácies derivariam de um mesmo magma ou as fácies precoces (GR e BG) seriam oriundas de um magma diferente daquele que gerou as fácies mais tardias (AGB/AGN e GH); (ii) a origem do AGB deve-se ao autometassomatismo do AGN ou outros processos intervieram? (iii) é viável a hipótese de que o DCM ocupe espaços gerados pela corrosão de minerais primários do albita granito, como supõe o modelo genético hidrotermal? Na tentativa de elucidar estas questões, foi realizado um balanço geoquímico de massa para quantificar as perdas e ganhos relativos entre os pares de fácies e subfácies analisados. Os resultados indicam que os maiores teores de Si, Na, F e Li das fácies tardias, assim como as diferenças de comportamento dos ETR, reforçam a idéia de que as fácies precoces (GR e BG) tiveram origem em um magma distinto daquele que formou as fácies posteriores (albita granito e GH). A homogeneidade química do AGB, em conjunto com a menor concentração de Na, F, H2O, ETRL, assim como as concentrações de minerais de minério e subprodutos, sugerem uma ascensão e cristalização desta subfácies como sendo anterior ao AGN. Por isso as paragêneses primárias destas subfácies são diferentes. A comparação do AGN com o DCM, utilizando o cálculo do balanço geoquímico de massa, possibilitou verificar uma expressiva diferença de volume indicando que, para a formação do depósito criolítico maciço, foi necessária a corrosão e consumo de AGN.Pitinga is the largest producer of Sn in Brazil having a world-class deposit, with 164 million tones of ore with 0.17% Sn, and contain Nb, Ta and cryolite ores. In the granite core have a massive cryolite deposit (MCD) (32% of Na3AlF6) with 10 million tons of ore. Other elements as Y, REE, Zr, Rb, Th, Li and U are exploitable as by-products. The Madeira granite is constituted by four fácies: amphibole-biotite sienogranite; (GR.), that have rapakivi texture; biotite-alkali feldspar granite (BG); hypersolvus alkali feldspar porphyritic granite (GH), and albite granite. The albite granite is divided in two subfácies: core (AGN) and border (AGB). The AGB was interpreted in previous papers as possible generated by autometasomatism of the core subfacies. Some models of the origin and evolution of Madeira granite and its mineralization have been proposed previously, and permit the following discussions: (i) all facies of Madeira granite are derived from the same magma or the early facies (GR and BG) are from one magma, and the later facies (AGB / AGN and GH) from another; (ii) if the origin of the AGB is only due to the AGN autometasomatism or other process were involved (iii) the viability of the hydrothermal hipotesys for the MCD wich implies that deposit occupies spaces generate by AGN corrosion. In the attempt to elucidate some of these questions, a composition-volume relationship are made through to quantify the relative losses and gains between the analyzed pairs of fácies and subfácies The geochemistry mass balance results indicate that higher levels of Si, Na, Li F of the late facies, as well as the differences in behavior of REE, reinforce the idea that the early facies (GR and BG) comes from one magma different from that who originate the later facies (albite granite and GH). The chemical homogeneity of the AGB found in composition-volume relationship, in addiction with the lower concentration of Na, F, H2O, REE, mineral ores and products, suggest an ascension and crystallization of AGB previous to AGN. As consequence AGB forms a different primary paragenesis. The comparison of AGN with DCM using a geochemistry mass balance permitted conclude that to form the DCM is necessary a volume variation of around 20 times. Than, it indicates that to form the massive criolitic deposits was required a corrosion and consumption of the AGN subfacies.application/pdfporGeoquímicaMina PitingaPresidente Figueiredo (AM)GeochemistryComposition-volume relationshipsMadeira granitePitingaBalanço geoquímico de massa entre as fácies do Granito Madeira - Pitinga (AM) Luiz Alberto Vedanainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2010mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000762186.pdf.txt000762186.pdf.txtExtracted Texttext/plain165291http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27037/2/000762186.pdf.txt00857700a36af77eaf56b859e293835cMD52ORIGINAL000762186.pdf000762186.pdfTexto completoapplication/pdf4378740http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27037/1/000762186.pdf8b07f497fa4e58badea8b7a5c0c06ccdMD51THUMBNAIL000762186.pdf.jpg000762186.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1412http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27037/3/000762186.pdf.jpg7bcf0a330ee4b1c893fdb8026b149ea7MD5310183/270372018-10-05 08:47:27.468oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27037Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T11:47:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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