Avaliação da articulação coxofemoral ipsilateral em indivíduos do sexo masculino com ruptura do ligamento cruzado anterior com e sem contato físico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/88429 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a amplitude de movimento (ADM) do quadril em pacientes que sofreram lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), por traumatismo direto, e compará-la a de pacientes com a lesão por entorse sem contato físico sobre o joelho. Fazer uma análise radiográfica do quadril dos indivíduos avaliados. Método: A ADM do quadril foi avaliada em 35 pacientes com lesão do LCA ocorrida por traumatismo direto (grupo com contato) e comparada a de 45 pacientes que sofreram a lesão por entorse do joelho sem contato físico (grupo sem contato). A amplitude rotacional do quadril também foi avaliada segundo os pontos de corte de 70° e 80°. Exames radiográficos do quadril foram realizados para avaliar a presença de deformidade tipo cam e tipo pincer. Resultados: A ADM do quadril foi estatisticamente superior nos pacientes do grupo com contato. Os pacientes do grupo sem contato tiveram uma amplitude rotacional do quadril de 66,1° ± 8,4° comparada a 79,4° ± 10,6° do grupo com contato (p<0,001). Dos pacientes do grupo sem contato, 77,8% e 93,3% tiveram uma amplitude de rotação do quadril menor do que 70° e 80°, respectivamente, comparada a 17,1% e 42,9% do grupo com contato (p<0,001). Não houve diferença na prevalência de deformidade tipo cam ou pincer entre os grupos. A prevalência de cam e pincer não foi maior nos pacientes com limitação da amplitude de movimento. Conclusão: Na amostra avaliada, os pacientes com lesão do LCA ocorrida por entorse do joelho sem contato físico tiveram menor amplitude de movimento do quadril do que pacientes vítimas da lesão do LCA por traumatismo direto. A presença de deformidade tipo cam ou pincer foi semelhente em ambos os grupos e não esteve relacionada a uma diminuição da amplitude de movimento do quadril. |
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Lopes Junior, Osmar ValadãoGomes, João Luiz Ellera2014-03-13T01:51:10Z2012http://hdl.handle.net/10183/88429000912523Objetivo: Avaliar a amplitude de movimento (ADM) do quadril em pacientes que sofreram lesão do ligamento cruzado anterior (LCA), por traumatismo direto, e compará-la a de pacientes com a lesão por entorse sem contato físico sobre o joelho. Fazer uma análise radiográfica do quadril dos indivíduos avaliados. Método: A ADM do quadril foi avaliada em 35 pacientes com lesão do LCA ocorrida por traumatismo direto (grupo com contato) e comparada a de 45 pacientes que sofreram a lesão por entorse do joelho sem contato físico (grupo sem contato). A amplitude rotacional do quadril também foi avaliada segundo os pontos de corte de 70° e 80°. Exames radiográficos do quadril foram realizados para avaliar a presença de deformidade tipo cam e tipo pincer. Resultados: A ADM do quadril foi estatisticamente superior nos pacientes do grupo com contato. Os pacientes do grupo sem contato tiveram uma amplitude rotacional do quadril de 66,1° ± 8,4° comparada a 79,4° ± 10,6° do grupo com contato (p<0,001). Dos pacientes do grupo sem contato, 77,8% e 93,3% tiveram uma amplitude de rotação do quadril menor do que 70° e 80°, respectivamente, comparada a 17,1% e 42,9% do grupo com contato (p<0,001). Não houve diferença na prevalência de deformidade tipo cam ou pincer entre os grupos. A prevalência de cam e pincer não foi maior nos pacientes com limitação da amplitude de movimento. Conclusão: Na amostra avaliada, os pacientes com lesão do LCA ocorrida por entorse do joelho sem contato físico tiveram menor amplitude de movimento do quadril do que pacientes vítimas da lesão do LCA por traumatismo direto. A presença de deformidade tipo cam ou pincer foi semelhente em ambos os grupos e não esteve relacionada a uma diminuição da amplitude de movimento do quadril.Objective: To evaluate the range of motion (ROM) of the hip in patients who suffered contact anterior cruciate ligament (ACL) injury and compare it to patients with non-contact ACL injury. To performe a hip radiographic analysis of all subjects included. Method: ROM of the hip was evaluated in 35 patients with contact ACL injury (contact group) and compared to that of 45 patients who suffered a non-contact ACL injury (non-contact group). The sum of hip rotation (IR+ER) was also assessed according to the cutoff points of 70° and 80°. Radiographic hip were performed to assess the presence of deformity cam and pincer type. Results: ROM of the hip was statistically higher in the patients with contact ACL injury. The average sum of hip rotation was 66.1° ± 8.4° in non-contact group compared to 79.4° ± 10.6° in contact group (p<0.001). Seventy-seven percent of patients in non-contact group had a sum of hip rotation less than 70° and 93% had less than 80°, repectivally, compared to 17.1% and 42.9% in the contact group (p<0.001). The prevalence of cam or pincer deformity was similar between groups. Cam or pincer deformity was not more frequent in patients with limited range of motion of the hip. Conclusion: In our study, patients with contact ACL injury had greater range of motion of the hip than patients that suffered non-contact ACL injury. The presence of deformity cam or pincer was similar in both groups and was not related to a decreased range of motion of the hip.application/pdfporLigamento cruzado anteriorFatores de riscoFerimentos e lesõesQuadrilAmplitude de movimento articularAnterior cruciate ligamentRisk factorsInjuryRange of motionHip jointAvaliação da articulação coxofemoral ipsilateral em indivíduos do sexo masculino com ruptura do ligamento cruzado anterior com e sem contato físicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências CirúrgicasPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000912523.pdf000912523.pdfTexto completoapplication/pdf3757555http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88429/1/000912523.pdf63b929f8656537e0f50681d990841250MD51TEXT000912523.pdf.txt000912523.pdf.txtExtracted Texttext/plain130291http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88429/2/000912523.pdf.txte7d02e9bb7975f843ea366539a81fbe6MD52THUMBNAIL000912523.pdf.jpg000912523.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1390http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88429/3/000912523.pdf.jpgec53e19f2ed18c945b5448f429aca8adMD5310183/884292018-10-18 08:19:54.136oai:www.lume.ufrgs.br:10183/88429Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T11:19:54Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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