Estudo dos polimorfismos BsmI e FokI do receptor da vitamina D e avaliação dos níveis séricos da 25-hidroxivitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monticielo, Odirlei André
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/28358
Resumo: Introdução: A vitamina D tem ações pleiotrópicas em muitas doenças crônicas. A expressão do receptor da vitamina D (VDR - vitamin D receptor) em diversas células do sistema imune reforça a possível influência da vitamina D nas doenças autoimunes. Polimorfismos genéticos localizados no gene VDR podem determinar alterações nos mecanismos de ação da vitamina D, porém com resultados ainda pouco conhecidos. O polimorfismo BsmI do gene VDR foi associado com lúpus eritematoso sistêmico (LES) em pacientes asiáticos. Estudos com pacientes lúpicos no Brasil ainda não foram realizados. Objetivos: Investigar a possibilidade dos polimorfismos BsmI e FokI do gene VDR aumentarem o risco para o desenvolvimento do LES e avaliar a possível associação destes polimorfismos com manifestações clínicas e laboratoriais da doença. Determinar os níveis séricos da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D)] nos pacientes e investigar a possível associação das suas concentrações com os polimorfismos estudados e expressões clínicas e laboratoriais do LES. Materiais e métodos: Estudo caso-controle envolvendo 195 pacientes com LES e 201 controles saudáveis da mesma área geográfica. Foram pesquisados os polimorfismos BsmI e FokI do gene VDR. Os níveis séricos da 25(OH)D foram dosados nos casos. A genotipagem foi realizada por Restriction Fragment Length Polymorphism-Polimerase Chain Reaction (RFLP-PCR), usando primers e enzimas de restrição específicas para cada polimorfismo. A dosagem da 25(OH)D foi realizada por quimioluminescência. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nas frequências genotípicas e alélicas dos polimorfismos BsmI e FokI entre casos e controles eurodescendentes. Não houve associação entre as manifestações clínicas e laboratoriais do LES e os polimorfismos estudados. Os níveis séricos médios da 25(OH)D foram de 25,51±11,43 ng/ml nos pacientes com LES. Quando os pacientes foram classificados pelo estado de vitamina D, a seguinte distribuição foi observada: 55 (30,4%) normais (≥30 ng/ml), 63 (34,8%) insuficientes (20-30 ng/ml), 52 (28,7%) deficientes (<20 ng/ml) e 11 (6,1%) com níveis criticamente baixos (<10 ng/ml). Cinquenta e seis por cento dos pacientes com deficiência estavam usando pelo menos 800 UI de vitamina D por dia. Baseada na distribuição genotípica, a concentração da 25(OH)D foi significativamente maior nos pacientes com genótipo f/f, quando comparados com os pacientes com genótipo F/F (31,614,1 ng/ml versus 23,09,2 ng/ml, p=0,004). Níveis de vitamina D não foram associados com aspectos clínicos e laboratoriais do LES. Conclusões: Os polimorfismos BsmI e FokI não apresentaram associação com LES nos nossos pacientes eurodescendentes estudados. O polimorfimo FokI mostrou influência significativa nos níveis da 25(OH)D, o que reforça o papel deste polimorfismo na atividade funcional do VDR. Este achado poderia ser considerado em futuros estudos clínicos e experimentais envolvendo dosagem da vitamina D. A concentração da 25(OH)D necessária para manter o bom funcionamento do sistema musculoesquelético, cardiovascular e imunológico deveria ser individualizada para cada paciente e novas orientações sobre a suplementação de vitamina D poderiam ter que levar em consideração a ancestralidade genética. Assim, estudos adicionais são necessários para estabelecer definições dos níveis ideais de vitamina D geneticamente especificados.
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Determinar os níveis séricos da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D)] nos pacientes e investigar a possível associação das suas concentrações com os polimorfismos estudados e expressões clínicas e laboratoriais do LES. Materiais e métodos: Estudo caso-controle envolvendo 195 pacientes com LES e 201 controles saudáveis da mesma área geográfica. Foram pesquisados os polimorfismos BsmI e FokI do gene VDR. Os níveis séricos da 25(OH)D foram dosados nos casos. A genotipagem foi realizada por Restriction Fragment Length Polymorphism-Polimerase Chain Reaction (RFLP-PCR), usando primers e enzimas de restrição específicas para cada polimorfismo. A dosagem da 25(OH)D foi realizada por quimioluminescência. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados dos prontuários. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa nas frequências genotípicas e alélicas dos polimorfismos BsmI e FokI entre casos e controles eurodescendentes. Não houve associação entre as manifestações clínicas e laboratoriais do LES e os polimorfismos estudados. Os níveis séricos médios da 25(OH)D foram de 25,51±11,43 ng/ml nos pacientes com LES. Quando os pacientes foram classificados pelo estado de vitamina D, a seguinte distribuição foi observada: 55 (30,4%) normais (≥30 ng/ml), 63 (34,8%) insuficientes (20-30 ng/ml), 52 (28,7%) deficientes (<20 ng/ml) e 11 (6,1%) com níveis criticamente baixos (<10 ng/ml). Cinquenta e seis por cento dos pacientes com deficiência estavam usando pelo menos 800 UI de vitamina D por dia. Baseada na distribuição genotípica, a concentração da 25(OH)D foi significativamente maior nos pacientes com genótipo f/f, quando comparados com os pacientes com genótipo F/F (31,614,1 ng/ml versus 23,09,2 ng/ml, p=0,004). Níveis de vitamina D não foram associados com aspectos clínicos e laboratoriais do LES. Conclusões: Os polimorfismos BsmI e FokI não apresentaram associação com LES nos nossos pacientes eurodescendentes estudados. O polimorfimo FokI mostrou influência significativa nos níveis da 25(OH)D, o que reforça o papel deste polimorfismo na atividade funcional do VDR. Este achado poderia ser considerado em futuros estudos clínicos e experimentais envolvendo dosagem da vitamina D. A concentração da 25(OH)D necessária para manter o bom funcionamento do sistema musculoesquelético, cardiovascular e imunológico deveria ser individualizada para cada paciente e novas orientações sobre a suplementação de vitamina D poderiam ter que levar em consideração a ancestralidade genética. Assim, estudos adicionais são necessários para estabelecer definições dos níveis ideais de vitamina D geneticamente especificados.Introduction: Vitamin D has pleiotropic actions on many chronic diseases. The expression of the VDR (vitamin D receptor) in various cells of the immune system strengthens the possible influence of vitamin D on autoimmune diseases. Genetic polymorphisms located in VDR gene may determine changes in the mechanisms of action of vitamin D, but with results still unknown. The BsmI VDR polymorphism was associated with systemic lupus erythematosus (SLE) in Asian patients. Studies with SLE patients in Brazil have not been conducted. Objectives: To investigate the possibility of BsmI and FokI polymorphisms of VDR gene causing increased risk for development of SLE and to evaluate the possible association of these polymorphisms with clinical and laboratory manifestations of the disease. To determine serum levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D)] in patients and to investigate the possible association of their concentrations with the studied polymorphisms and clinical and laboratory expressions of SLE. Materials and methods: Case-control study involving 195 SLE patients and 201 healthy controls from the same geographical area. The BsmI and FokI polymorphisms of VDR gene were studied. Serum 25(OH)D levels were measured in the cases. Genotyping was performed by Restriction Fragment Length Polymorphism-Polymerase Chain Reaction (RFLP-PCR), using primers and restriction enzymes specific for each polymorphism. The measurement of 25(OH)D was performed by chemiluminescence. The clinical and laboratory data were collected from medical records. Results: There was no statistically significant difference in genotypic and allelic frequencies of BsmI and FokI polymorphisms among European-derived cases and controls. There was no association between clinical and laboratory features in SLE patients and the studied polymorphisms. The mean serum levels of 25(OH)D were 25.51±11.43 ng/ml in SLE patients. When patients were classified according to vitamin D status, the following distribution was observed: 55 (30.4%) had normal (≥30 ng/ml), 63 (34.8%) insufficient (20-30 ng/ml), 52 (28.7%) deficient (<20 ng/ml) and 11 (6,1%) critically low serum levels (<10 ng/ml). Fifty six percent of patients with deficiency received at least 800 IU of vitamin D per day. Based on genotype distribution, 25(OH)D levels were significantly higher in patients carrying the f/f genotype, when compared to patients carrying the F/F genotype (31.614.1 ng/ml versus 23.09.2 ng/ml, p=0.004). Vitamin D levels were not associated with clinical and laboratory features of SLE. Conclusions: The BsmI and FokI polymorphisms did not present association with SLE in our European-derived studied patients. The FokI polymorphism showed significant influence on 25(OH)D levels, reinforcing its role in functional activity of VDR. This finding may be considered in future clinical and experimental studies involving vitamin D measurements. Serum concentrations of 25(OH)D required to maintain optimal musculoskeletal, cardiovascular and immune health should be individualized for each patient and new guidelines about vitamin D supplementation may have to take into consideration the individual genetic background. Genetic-specific definitions of ideal levels of vitamin D in SLE should therefore be established in future studies.application/pdfporLupus eritematoso sistêmicoPolimorfismo genéticoVitamina DBiomarcadoresHidroxicolecalciferóisSystemic lupus erythematosusVitamin D receptorBsmI polymorphismFokI polymorphismVitamin D25-hydroxyvitamin DGeneticsImmunologyEstudo dos polimorfismos BsmI e FokI do receptor da vitamina D e avaliação dos níveis séricos da 25-hidroxivitamina D em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2010doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000770512.pdf.txt000770512.pdf.txtExtracted Texttext/plain211906http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28358/2/000770512.pdf.txtf779fba03aab74aee8058901cd5faba8MD52ORIGINAL000770512.pdf000770512.pdfTexto completoapplication/pdf1070242http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28358/1/000770512.pdf5b9d685a0918099ff8c0d1f748fd4435MD51THUMBNAIL000770512.pdf.jpg000770512.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1528http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28358/3/000770512.pdf.jpgb639b435d5243eec20958260520c91d9MD5310183/283582018-10-08 09:34:32.264oai:www.lume.ufrgs.br:10183/28358Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T12:34:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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