A forma e o uso dos sufixos -inho e -zinho em variedades do português do sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Taize Winkelmann
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/16216
Resumo: Neste trabalho, investiga-se a distribuição dos sufixos -inho e -zinho nos dialetos de Porto Alegre e Curitiba. A partir de estudos que contemplaram tais afixos, olhamos para fatores de natureza lingüística, como classe gramatical (nomes, não-nomes), tonicidade (oxítona, paroxítona e proparoxítona), segmento final da forma primitiva (vogal baixa, vogal média-baixa frontal e posterior, -i, - u primitivos, -e, - o primitivos, -s / -z, -r / -m, -l), onset da sílaba final (nasal dorsal, labiais, coronais, dorsais, onset vazio), e para fatores de natureza extralingüística, como escolaridade (primário, ginásio, secundário), sexo (masculino e feminino), faixa etária (menos de 50 anos e mais de 50 anos), localidade (Porto Alegre e Curitiba). Esta pesquisa faz uso de dados de fala extraídos de 24 entrevistas do Projeto VARSUL e de um teste de produtividade, que se utiliza de pseudopalavras, aplicado a 20 informantes. Para a análise quantitativa dos resultados, fazemos um uso adaptado dos programas que compõem o pacote VARBRUL, lançando mão tão-somente de freqüências, já que não se trata de um fenômeno tipicamente variável. A análise dos resultados mostrou que -inho é o sufixo mais usado, ainda que -zinho seja o preferido no contexto de pseudopalavras. Além disso, observouse um padrão predominantemente alternante, conforme já previu a literatura, definido pela tonicidade, ainda que algum lugar para usos variáveis esteja reservado.
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