Objetos tecnopoéticos : transmutações de imagens do repulsivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Semeler, Alberto Marinho Ribas
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/31460
Resumo: A proposta artística Objetos Tecnopoéticos: Transmutações de Imagens do Repulsivo aborda a experimentação poética entre a pintura digital, a videoarte, o computador e interfaces de controle. Nesta tese, as tecnopoéticas usam os princípios como a representação numérica, modularidade, automação, variabilidade e transcodificação. A tecnologia é investigada como ferramenta para a criação dos objetos tecnopoéticos. No que tange ao tratamento das imagens, essas operações ocorrem com técnicas de pós-produção, bem como pela aplicação de scripts. Com esses procedimentos, as imagens são pintadas quadro a quadro convertendo-se em “pintura animada”. A iconografia do inseto foi re-apropriada de minha produção artística anterior. Todas as animações foram construídas a partir de pinturas de insetos digitalizadas, vídeos e fotografias de vísceras humanas, retiradas de exames anatomopatológicos. Tanto as animações quanto os vídeos foram tratados com técnicas do croma-key, bem como pelo uso de erros produzidos propositadamente no sinal de vídeo através de métodos recursivos e programáveis como maquilagens digitais e efeitos que criam a ilusão de materialidade na imagem. O resultado da mixagem entre a iconografia e tratamento aplicado às animações e vídeos busca evocar um efeito repulsivo no espectador. A análise abjeta do processo criativo afirma que o mesmo origina-se na paixão e repulsa primordial pela imagem. Sua manifestação estética na produção artística contemporânea decorre de uma afirmação dos aspectos estético-sensoriais e representacionais da arte em negação à arte vista apenas como abstração filosófica. Nesta pesquisa artística o repulsivo se manifesta tanto na escolha de imagens quanto nas operações poéticas. O “tecnorrepulsivo” é a operação artística que busca evitar as soluções prontas dos softwares comerciais. O objeto tecnopoético surge de alguns cruzamentos: primeiro pela característica modular das linguagens de programação e dos produtos dos novos meios focados na noção objeto; segundo porque reativa o conceito de experimento e laboratório reivindicado pela arte de vanguarda que via no objeto a marca diferencial entre o atelier e a fábrica. E, finalmente, o “modo de existência dos objetos técnicos” que pretende enfatizar as singularidades dos dispositivos tecnológicos, apropriando-se disso no contexto artístico. Numa breve abordagem da estética e da filosofia da tecnologia, busca-se reaproximar arte e técnica. Os novos meios, particularmente suas interfaces gráficas de visualização, são produtos históricos de experimentações visuais. Contudo, a computação visual, ao apropriar-se das técnicas de construção da imagem, não enfatiza a continuidade da experimentação artística para a evolução da tecnologia. O ponto de cruzamento é a neuroestética (experiência estética com base biológica), que, através da investigação sobre o “conhecimento visual”, redescobre a experimentação artística como fator crucial para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia – a arte é uma expressão da maquinaria cerebral.
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Nesta tese, as tecnopoéticas usam os princípios como a representação numérica, modularidade, automação, variabilidade e transcodificação. A tecnologia é investigada como ferramenta para a criação dos objetos tecnopoéticos. No que tange ao tratamento das imagens, essas operações ocorrem com técnicas de pós-produção, bem como pela aplicação de scripts. Com esses procedimentos, as imagens são pintadas quadro a quadro convertendo-se em “pintura animada”. A iconografia do inseto foi re-apropriada de minha produção artística anterior. Todas as animações foram construídas a partir de pinturas de insetos digitalizadas, vídeos e fotografias de vísceras humanas, retiradas de exames anatomopatológicos. Tanto as animações quanto os vídeos foram tratados com técnicas do croma-key, bem como pelo uso de erros produzidos propositadamente no sinal de vídeo através de métodos recursivos e programáveis como maquilagens digitais e efeitos que criam a ilusão de materialidade na imagem. O resultado da mixagem entre a iconografia e tratamento aplicado às animações e vídeos busca evocar um efeito repulsivo no espectador. A análise abjeta do processo criativo afirma que o mesmo origina-se na paixão e repulsa primordial pela imagem. Sua manifestação estética na produção artística contemporânea decorre de uma afirmação dos aspectos estético-sensoriais e representacionais da arte em negação à arte vista apenas como abstração filosófica. Nesta pesquisa artística o repulsivo se manifesta tanto na escolha de imagens quanto nas operações poéticas. O “tecnorrepulsivo” é a operação artística que busca evitar as soluções prontas dos softwares comerciais. O objeto tecnopoético surge de alguns cruzamentos: primeiro pela característica modular das linguagens de programação e dos produtos dos novos meios focados na noção objeto; segundo porque reativa o conceito de experimento e laboratório reivindicado pela arte de vanguarda que via no objeto a marca diferencial entre o atelier e a fábrica. E, finalmente, o “modo de existência dos objetos técnicos” que pretende enfatizar as singularidades dos dispositivos tecnológicos, apropriando-se disso no contexto artístico. Numa breve abordagem da estética e da filosofia da tecnologia, busca-se reaproximar arte e técnica. Os novos meios, particularmente suas interfaces gráficas de visualização, são produtos históricos de experimentações visuais. Contudo, a computação visual, ao apropriar-se das técnicas de construção da imagem, não enfatiza a continuidade da experimentação artística para a evolução da tecnologia. O ponto de cruzamento é a neuroestética (experiência estética com base biológica), que, através da investigação sobre o “conhecimento visual”, redescobre a experimentação artística como fator crucial para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia – a arte é uma expressão da maquinaria cerebral.The artistic proposal ‘Technopoetic Objects: Transmutations of Images of the Repulsive’ discusses poetic experimentation using digital painting, video art, computer and control interfaces. In this thesis, Technopoetics use principles such as numerical representation, modularity, automation, variability and transcoding. Technology is explored as a tool for the creation of technopoetic objects. Regarding the processing of images, these operations occur as part of post-production techniques and also through the use of scripts. Through the use of these procedures, images are painted frame by frame resulting in their conversion into ‘animated painting’. The iconography of the insect has been reappropriated from my earlier artistic work. All animations were built from digitized pictures of insects, as well as videos and photographs of human viscera taken from anatomopathological examinations. Chroma-key techniques were used in both animations and videos, as well as intentionally produced errors in the video signal through recursive and programmable methods, such as digital makeup and digital effects which grant the picture an illusion of materiality. The result of mixing iconography and digital effects used to produce animations and videos intends to instigate a repulsive reaction on the viewer. The abject analysis of the creative process affirms that it originates from passion and primordial repulsion for the image. Its aesthetic manifestation in contemporary art originates from an affirmation of the representational and sensory-aesthetic aspects of art as a denial of art seen merely as philosophical abstraction. In this artistic research the idea of repulsive is used both in the choice of images and in the poetic operations. Technorepulsive is an artistic operation which endeavours to avoid readymade solutions offered by commercial softwares. The technopoetic object appears as a result of combinations: firstly, by the modular characteristics inherent to the languages used in their programming and by the product of the new media which focus on the object concept; secondly, because it reintroduces the concept of experiment and laboratory practice reclaimed by avantgarde art and which saw in the object a differential mark between the workshop and the factory. And finally, the ‘mode of existence of technical objects’ which aims at emphasizing the singularities of technological devices, appropriating this idea in an artistic context. In a brief discussion of aesthetics and philosophy of technology, I seek to reconnect art and technique. The new media, especially their graphic interfaces for viewing, are historical products of visual experiments. Nevertheless, by appropriating image construction the techniques, visual computing does not emphasize the continuity of artistic experimentation in relation to the evolution of technology. Neuro-aesthetics (the biological basis of aesthetic experience) seems to be the intersecting point in this case. As such, through research on the ‘visual knowledge’ neuro-aesthetics rediscovers artistic experimentation as a crucial element for the development of science and technology - art is an expression of cerebral machine.video/dvdapplication/pdfporArte : TecnologiaVídeoartePintura digitalNeuroestéticaObjeto tecnopoéticoConhecimento visualTechnopoetic objectTechnorepulsiveSensorialVisual knowledgeNeuro-aestheticsObjetos tecnopoéticos : transmutações de imagens do repulsivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de ArtesPrograma de Pós-Graduação em Artes VisuaisPorto Alegre, BR-RS2011doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000778055.pdf.txt000778055.pdf.txtExtracted Texttext/plain353181http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/18/000778055.pdf.txt96339a50d132fc8c7dcce253cc99d668MD518ORIGINAL000778055.pdf000778055.pdfTexto completoapplication/pdf1995569http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/1/000778055.pdff55671ca7139c16ecbe0967faaee6024MD51000778055.vobVídeovideo/dvd365795328http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/2/000778055.vob2e6f58850b3c8b965bbc8cadf972c20dMD52000778055-02.vobVídeovideo/dvd17309696http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/3/000778055-02.vobf2a124742c191d8cc9ea71962a4f1285MD53000778055-03.vobVídeovideo/dvd21452800http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/4/000778055-03.vob51e7efa047aa786ea7a0b3be65529de4MD54000778055-04.vobVídeovideo/dvd1642496http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/5/000778055-04.vob3f8450f351a468e7e32fb02d111c2175MD55000778055-05.vobVídeovideo/dvd24803328http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/6/000778055-05.vob0dd5452e9f674da2cc0d6965878f63bcMD56000778055-06.vobVídeovideo/dvd31965184http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/7/000778055-06.vobc7f87031e3ed48666350ae7e91e55888MD57000778055-07.vobVídeovideo/dvd12843008http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/8/000778055-07.vobd7d463d40bdb1967dc011e9975e7bf96MD58000778055-08.vobVídeovideo/dvd8894464http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/9/000778055-08.vob9fb38d7b21eedc71a53361a543720c62MD59000778055-09.vobVídeovideo/dvd114440192http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/10/000778055-09.vob1a1261c640314b213ec97d94cc286dfdMD510000778055-10.vobVídeovideo/dvd620402688http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/11/000778055-10.vob9b50d9430c3a762e1b97d18fce221ec6MD511000778055-11.vobVídeovideo/dvd17692672http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/12/000778055-11.vobe697c78f0a1434e5ed6a4117cbb664c9MD512000778055-12.vobVídeovideo/dvd72697856http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/13/000778055-12.vob4baeefac60c3e6f731d0dd6852a693beMD513000778055-13.vobVídeovideo/dvd168196096http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/14/000778055-13.vob3a920f7f7bcb9c778568c9c9033e4202MD514000778055-14.vobVídeovideo/dvd196751360http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/15/000778055-14.vob4acea818eb1883faeac65b353e060b8bMD515000778055-15.vobVídeovideo/dvd419842048http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/16/000778055-15.vob29cab978f98f854ea8983651aff945c0MD516000778055-16.vobVídeovideo/dvd492632064http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/31460/17/000778055-16.vob2dce5d218ea95d63817a66a6ffa7e1f4MD51710183/314602023-10-13 03:36:37.833262oai:www.lume.ufrgs.br:10183/31460Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-10-13T06:36:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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