Ultrassonografia Power Doppler no acompanhamento da cicatrização óssea de falha induzida em III metacarpiano de equinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bueno, Flávia Umpierre
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/201080
Resumo: As fraturas mais comuns em equinos em treinamento são as fraturas de metacarpo. Além da radiologia, existem outras técnicas de diagnóstico por imagem como ultrassom modo B e Power Doppler que vem sendo utilizados na medicina humana e veterinária, tanto em pesquisa quanto na rotina clínica para ajudar no diagnóstico e avaliar melhor a consolidação óssea. No entanto, ainda não se têm definido os padrões de regeneração óssea através da ultrassonografia em medicina equina. Esse trabalho teve por objetivo comparar a técnica do ultrassom Power Doppler com a radiografia e ultrassonografia modo B na análise da formação do calo ósseo; definindo se a espécie equina apresenta um padrão tempo dependente de desenvolvimento da neovascularização de lesões ósseas não complicadas e avaliar o uso da fosfatase alcalina sérica como marcador da formação óssea equina. Para isso foi realizada uma ostectomia circular unicortical de 14 mm de diâmetro no III metacarpiano esquerdo de quatro cavalos machos castrados. A região foi submetida a avaliações radiográficas e ultrassonográficas (modo B e Power Doppler) no dia da cirurgia (dia 0) e nos dias 7, 14, 21, 28, 35, 60, 90, 120, 150, 180 dias de pós-operatório. As imagens foram gravadas e avaliadas por três avaliadores especialistas da área de diagnóstico por imagem utilizando tabelas com escores de cicatrização e neovascularização. A presença de neovascularização na falha óssea foi observada primeiramente, no sétimo dia de pós- operatório assim como os primeiros sinais de cicatrização óssea através do ultrassom modo B. Já na radiologia, os sinais iniciais de consolidação óssea só foram vistos no 14º dia de pós-cirúrgico. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na dosagem da FA sérica ao longo do tempo neste experimento. Os resultados demonstraram que o uso da ultrassonografia modo B e Power Doppler permitem avaliar mais precocemente o processo de regeneração óssea de lesões ósseas circulares do que com a radiologia.
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Para isso foi realizada uma ostectomia circular unicortical de 14 mm de diâmetro no III metacarpiano esquerdo de quatro cavalos machos castrados. A região foi submetida a avaliações radiográficas e ultrassonográficas (modo B e Power Doppler) no dia da cirurgia (dia 0) e nos dias 7, 14, 21, 28, 35, 60, 90, 120, 150, 180 dias de pós-operatório. As imagens foram gravadas e avaliadas por três avaliadores especialistas da área de diagnóstico por imagem utilizando tabelas com escores de cicatrização e neovascularização. A presença de neovascularização na falha óssea foi observada primeiramente, no sétimo dia de pós- operatório assim como os primeiros sinais de cicatrização óssea através do ultrassom modo B. Já na radiologia, os sinais iniciais de consolidação óssea só foram vistos no 14º dia de pós-cirúrgico. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na dosagem da FA sérica ao longo do tempo neste experimento. Os resultados demonstraram que o uso da ultrassonografia modo B e Power Doppler permitem avaliar mais precocemente o processo de regeneração óssea de lesões ósseas circulares do que com a radiologia.The most common fractures in training horses are metacarpal fractures. In addition to radiology, there are other diagnostic imaging techniques such as B-mode and Power Doppler ultrasound that are being used in human and veterinary medicine, both in research and clinical routine to aid in diagnosis and to better evaluate bone healing. However, bone regeneration patterns have not yet been defined through ultrasonography in equine medicine. The aim of this study was to compare the Power Doppler ultrasound technique with radiography and B mode ultrasonography in the analysis of bone callus formation; defining whether the equine species presents a time-dependent pattern of development of neovascularization of uncomplicated bone lesions and evaluate the use of serum alkaline phosphatase as a marker of equine bone formation. A unicortical circular ostectomy of 14 mm diameter was performed in the left metacarpal III of four castrated male horses. The region was submitted to radiographic and ultrasonographic evaluations (mode B and Power Doppler) on the day of surgery (day 0) and days 7, 14, 21, 28, 35, 60, 90, 120, 150, 180 days post- operative. The images were recorded and evaluated by three expert evaluators in the area of diagnostic imaging using tables with healing scores and neovascularization. The presence of neovascularization in bone failure was observed first, on the seventh postoperative day, as well as the first signs of bone healing using the B-mode ultrasound. On radiology, the initial signs of bone healing were only seen on the 14th postoperative day -surgical. No statistically significant difference was found in serum AF over time in this experiment. The results demonstrated that the use of B mode and Power Doppler ultrasonography allows a more early evaluation of the bone regeneration process of circular bone lesions than with radiology.application/pdfporDiagnóstico por imagemConsolidação da fraturaOssos metacarpaisEquinosBone callusHealingUltrasonographyPower DopplerHorsesUltrassonografia Power Doppler no acompanhamento da cicatrização óssea de falha induzida em III metacarpiano de equinosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Medicina Animal: EquinosPorto Alegre, BR-RS2019doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104114.pdf.txt001104114.pdf.txtExtracted Texttext/plain93916http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201080/2/001104114.pdf.txtdd113affcfe7c37365b8301976cbba11MD52ORIGINAL001104114.pdfTexto completoapplication/pdf1305589http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201080/1/001104114.pdf598ed50c24248c96f51286d1feba9d84MD5110183/2010802020-01-08 05:02:58.714044oai:www.lume.ufrgs.br:10183/201080Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-01-08T07:02:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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