Tendência temporal e continuidade de atividade física e fatores de risco e proteção às doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes e adultos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Carlos Alex Martins
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/276480
Resumo: Introdução: A importância e os benefícios da atividade física na vida dos indivíduos estão bem documentados na literatura, mostrando-se imprescindível a sua prática ao longo do ciclo vital, gerando melhorias osteomuscular e cognitivas, contribuindo para o enfrentamento do efeito da inatividade física, uma das principais causas de morte no mundo, fator de risco modificável – juntamente com tabagismo, uso abusivo de álcool, dieta inadequada e comportamento sedentário – e preditora de quatro principais tipos de doenças crônicas não transmissíveis (doença cardiovascular, diabetes, câncer e doença respiratória crônica). Objetivos: Descrever a atividade física e fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes e adultos jovens, através da (i) análise temporal da atividade física de escolares brasileiros (13 a 17 anos) e as associações com variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais e (ii) Comparar e descrever a continuidade da atividade física de adolescentes (14 aos 17 anos) para o início adultos jovens (18 a 24 anos), analisando as associações da atividade física com características demográficas e fatores de risco e proteção às doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Através desta proposta, caracterizada como uma pesquisa epidemiológico-ecológica, de cunho transversal e de base escolar e populacional, se buscou responder aos objetivos e a hipótese. A amostra do estudo é composta por participantes de ambos os sexos: (1º) da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2009, 2012, 2015 e 2019 regularmente matriculados e frequentes em escolas públicas e privadas das áreas urbanas e rurais do Brasil; e (2º) por jovens adultos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, na faixa etária dos 18 aos 24 anos. A análise dos dados, foi realizada no software Stata, versão 16, incluindo procedimentos de estatística descritiva (média, percentuais e percentis), ao nível de confiança de 95%, e análises de associação por regressão de Poisson, utilizando os efeitos dos planos amostrais de cada inquérito. Resultados: Jovens adultos mantém o nível de atividade física da adolescência, apesar de estarem fisicamente ativos, são mais prevalentes no consumo de tabaco, álcool e na atividade física no trabalho, revelando o paradoxo da atividade física. Entre adolescentes, as meninas são menos fisicamente ativas em todos os domínios da atividade física, inclusive na Educação Física Escolar. Conclusão: Sugere-se, para a população de adolescentes, que as aulas de Educação Física na escola ocorram, pelo menos, em três dias distintos e sejam separadas por sexo para que as meninas desenvolvam suas habilidades motoras com maior propriedade e se possa reduzir a inequidade detectada nas análises. Para os adultos jovens sugere-se que as recomendações de atividade física, pelo menos dos 18 aos 24 anos, sejam elevadas, para que se aproveite os efeitos da atividade física de lazer e se reduza os efeitos negativos da atividade física laboral.
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Objetivos: Descrever a atividade física e fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes e adultos jovens, através da (i) análise temporal da atividade física de escolares brasileiros (13 a 17 anos) e as associações com variáveis demográficas, socioeconômicas e comportamentais e (ii) Comparar e descrever a continuidade da atividade física de adolescentes (14 aos 17 anos) para o início adultos jovens (18 a 24 anos), analisando as associações da atividade física com características demográficas e fatores de risco e proteção às doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Através desta proposta, caracterizada como uma pesquisa epidemiológico-ecológica, de cunho transversal e de base escolar e populacional, se buscou responder aos objetivos e a hipótese. A amostra do estudo é composta por participantes de ambos os sexos: (1º) da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2009, 2012, 2015 e 2019 regularmente matriculados e frequentes em escolas públicas e privadas das áreas urbanas e rurais do Brasil; e (2º) por jovens adultos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, na faixa etária dos 18 aos 24 anos. A análise dos dados, foi realizada no software Stata, versão 16, incluindo procedimentos de estatística descritiva (média, percentuais e percentis), ao nível de confiança de 95%, e análises de associação por regressão de Poisson, utilizando os efeitos dos planos amostrais de cada inquérito. Resultados: Jovens adultos mantém o nível de atividade física da adolescência, apesar de estarem fisicamente ativos, são mais prevalentes no consumo de tabaco, álcool e na atividade física no trabalho, revelando o paradoxo da atividade física. Entre adolescentes, as meninas são menos fisicamente ativas em todos os domínios da atividade física, inclusive na Educação Física Escolar. Conclusão: Sugere-se, para a população de adolescentes, que as aulas de Educação Física na escola ocorram, pelo menos, em três dias distintos e sejam separadas por sexo para que as meninas desenvolvam suas habilidades motoras com maior propriedade e se possa reduzir a inequidade detectada nas análises. Para os adultos jovens sugere-se que as recomendações de atividade física, pelo menos dos 18 aos 24 anos, sejam elevadas, para que se aproveite os efeitos da atividade física de lazer e se reduza os efeitos negativos da atividade física laboral.Introduction: The importance and benefits of physical activity in individuals' lives are well documented in the literature, showing that it is essential to practice it throughout the life cycle. Regular body practice generates musculoskeletal and cognitive improvements, contributing to combating the effect of physical inactivity, one of the main causes of death in the world, a modifiable risk factor and predictor of the four main chronic non-communicable diseases (cardiovascular disease, type 2 diabetes mellitus, cancer and chronic respiratory disease). Objectives: To describe physical activity and risk and protective factors for chronic non-communicable diseases in adolescents and young adults, through (i) temporal analysis of physical activity in Brazilian schoolchildren (13 to 17 years old) and associations with demographic, socioeconomic and behavioral variables and (ii) Compare and describe the continuity of physical activity in adolescents (14 to 17 years old) to early young adults (18 to 24 years old), analyzing the associations of physical activity with demographic characteristics and risk and protective factors for chronic diseases non-transmissible. Methods: Through this proposal, characterized as epidemiological research, of a cross-sectional nature and with a school and population base, we sought to respond to the objectives and hypothesis. The study sample is made up of participants of both sexes: (1st) from the National School Health Survey of 2009, 2012, 2015 and 2019 regularly enrolled and attending public and private schools in urban and rural areas of Brazil; and (2nd) by young adults from the 2019 National Health Survey, aged 18 to 24. Data analysis was carried out using Stata software, version 16, including descriptive statistics procedures (mean, percentages and percentiles), at a confidence level of 95%, and association analyzes by Poisson regression, using the effects of sampling plans of each survey. Results: Young adults maintain the physical activity level of adolescence, despite being physically active, they are more prevalent in the consumption of tobacco, alcohol and physical activity at work, revealing the paradox of physical activity. Among adolescents, girls are less physically active in all areas of physical activity, including school Physical Education. Conclusion: It is suggested, for the adolescent population, that Physical Education classes at school take place at least on three different days and are separated by sex so that girls develop their motor skills more appropriately and the detected inequity can be reduced. in the analyses. For young adults, it is suggested that physical activity recommendations, at least from 18 to 24 years old, be high, so that the effects of leisure-time physical activity are taken advantage of and the negative effects of physical activity at work are reduced.application/pdfporAdulto jovemAdolescenteExercício físicoDoenças não transmissíveisFatores de riscoDoença crônicaBrasilAdolescentYoung adultExercisePhysical activity paradoxNoncommunicable diseasesRisk factorsTendência temporal e continuidade de atividade física e fatores de risco e proteção às doenças crônicas não transmissíveis em adolescentes e adultos brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescentePorto Alegre, BR-RS2022doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001199434.pdf.txt001199434.pdf.txtExtracted Texttext/plain208103http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/276480/2/001199434.pdf.txt42435c07c1c71b787db52184b8158496MD52ORIGINAL001199434.pdfTexto parcialapplication/pdf6336779http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/276480/1/001199434.pdfd2edd058c64d5bc5e1d2bc2d896514d9MD5110183/2764802024-07-27 05:41:44.15575oai:www.lume.ufrgs.br:10183/276480Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-07-27T08:41:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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