Curva diária e valores da pressão intraocular obtidos com tonômetro de rebote em equinos hígidos da raça crioula (Equus caballus)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bacchin, Angela Beatriz de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/181313
Resumo: A tonometria é de extrema importância durante o exame oftálmico, pois auxilia no diagnóstico e no acompanhamento do glaucoma e de inflamações intraoculares. No entanto, os valores da pressão intraocular podem sofrer influência do momento do dia em que o exame é realizado. Objetivou-se avaliar a pressão intraocular (PIO) com tonômetro de rebote em equinos hígidos da raça Crioula em diferentes horários do dia. Foram avaliados ambos os olhos de 25 cavalos da raça Crioula, machos ou fêmeas, subdivididos em três categorias de diferentes idades designadas por GI: nove animais (3-5 anos de idade), GII: oito animais (6-8 anos de idade) e GIII: oito animais (9-16 anos de idade). Previamente à tonometria foram realizados teste lacrimal de Schirmer, biomicroscopia com lâmpada de fenda, prova da fluoresceína e oftalmoscopia indireta em todos os equinos. Num mesmo dia foram realizadas sete aferições da PIO (às 6, 9, 12, 15, 18, 21 e 24 horas). A avaliação estatística utilizou o teste T de Student quando haviam dois grupos de comparações, e o teste de análise de variância (ANOVA) para as variáveis PIO, horário de aferição (tempo) e categoria de idade. O valor médio da pressão intraocular obtido foi de 28,4±3,7 mmHg considerando todos os animais avaliados. Os valores médios da pressão intraocular para os equinos de GI, GII e GIII foram 29,2±3,5 mmHg, 28,4±4,3 mmHg e 27,7±3,2 mmHg, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os olhos direito e esquerdo (p= 0,257), nem entre sexos (p= 0,284). Quando comparadas as idades, a PIO média foi significativamente maior nos indivíduos jovens (p= 0,012). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os diferentes horários do dia (p= 0,560). Os valores da PIO aferidos com o tonômetro de rebote em equinos da raça Crioula sofreram influência da idade. Os valores da pressão intraocular média obtidos com tonômetro de rebote em equinos hígidos não variaram em diferentes horários ao longo do dia.
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Num mesmo dia foram realizadas sete aferições da PIO (às 6, 9, 12, 15, 18, 21 e 24 horas). A avaliação estatística utilizou o teste T de Student quando haviam dois grupos de comparações, e o teste de análise de variância (ANOVA) para as variáveis PIO, horário de aferição (tempo) e categoria de idade. O valor médio da pressão intraocular obtido foi de 28,4±3,7 mmHg considerando todos os animais avaliados. Os valores médios da pressão intraocular para os equinos de GI, GII e GIII foram 29,2±3,5 mmHg, 28,4±4,3 mmHg e 27,7±3,2 mmHg, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os olhos direito e esquerdo (p= 0,257), nem entre sexos (p= 0,284). Quando comparadas as idades, a PIO média foi significativamente maior nos indivíduos jovens (p= 0,012). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os diferentes horários do dia (p= 0,560). Os valores da PIO aferidos com o tonômetro de rebote em equinos da raça Crioula sofreram influência da idade. Os valores da pressão intraocular média obtidos com tonômetro de rebote em equinos hígidos não variaram em diferentes horários ao longo do dia.The tonometry is extremely important during ophthalmic examination, because assists in the diagnosis and follow-up of glaucoma and intraocular inflammation. However, intraocular pressure values may be influenced by the moment of the day it is measured. The objective was to evaluate the intraocular pressure (IOP) with Rebound Tonometer in healthy horses of the Crioula breed at different times of the day. Twenty five horses, male or female, were divided into three groups by age: Group I: nine horses (3-5 years old), Group II: eight horses (6-8 years old), and Group III: eight horses (9-16 years old). Ophthalmic examination was performed previously by Schirmer Tear Test, slit lamp biomicroscopy, fluorescein test and indirect ophthalmoscopy in all horses. Seven measurements of intraocular pressure were assessed on the same day (at 6, 9, 12, 15, 18, 21 and 24 hours).The Student’s T Test statistical analysis was used when there was two groups of comparisons, and the Analysis of Variance (ANOVA) was used for variables IOP, measurement time and age category. The average value of intraocular pressure was 28.4 ± 3.7 mmHg considering all the animals evaluated. The mean intraocular pressure for groups I, II and III were 29.2 ± 3.5 mmHg, 28.4 ± 4.3 mmHg and 27.7 ± 3.2 mmHg, respectively. There was no statistically significant difference between right and left eyes (p = 0.257), nor between genders (p = 0.284). When compared to the ages, the average IOP was significantly higher in young animals (p = 0.012). There was no statistically significant result between the different times of the day (p = 0.560). The IOP values measured with rebound tonometer in Crioula horses were influenced by age. The average intraocular pressure values obtained with rebound tonometer in healthy horses did not change with time of day.application/pdfporOftalmologia VeterináriaTonômetro de rebotePressão intraocularEquus caballusEqüinos : Raça crioulaRebound tonometryEquinesIntraocular pressureCurva diária e valores da pressão intraocular obtidos com tonômetro de rebote em equinos hígidos da raça crioula (Equus caballus)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Medicina Animal: EquinosPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001073758.pdfTexto completoapplication/pdf948544http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/181313/1/001073758.pdfdfa412ab59f5118710b461409353b511MD51TEXT001073758.pdf.txt001073758.pdf.txtExtracted Texttext/plain158957http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/181313/2/001073758.pdf.txt024010bb641e85113ff3cbcdab3460dcMD52THUMBNAIL001073758.pdf.jpg001073758.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1048http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/181313/3/001073758.pdf.jpgf8e50c2a2d2b7ef0a0951c3c41f798a9MD5310183/1813132018-10-05 07:43:00.535oai:www.lume.ufrgs.br:10183/181313Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T10:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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