Comparação entre dois modos ventilatórios em anestesia pediátrica : ventilação controlada a volume versus ventilação controlada a pressão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ajnhorn, Fabiana
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/8758
Resumo: Justificativa e Objetivos: Comparar as repercussões na mecânica respiratória e na troca gasosa em pacientes pediátricos submetidos à cirurgia ortopédica em posição lateral sob anestesia geral, utilizando-se dois modos de ventilação mecânica: controlada a volume (VCV) versus controlada a pressão (PCV), pois, em anestesia, o benefício de um modo em relação ao outro não está bem estabelecido. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado entre julho de 2003 e junho 2005 envolvendo crianças (seis meses a 5 anos) submetidas à cirurgia de correção de pé torto congênito no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. No modo VCV o volume corrente para se obter 10ml.kg-1 foi fixado. No modo PCV a pressão de pico inspiratória para se obter 10 ml.kg-1 foi fixada. Nos dois modos os pacientes recebiam PEEP 5cmH2O e relação I:E 1:2. Os grupos foram comparados quanto aos efeitos na mecânica ventilatória e na troca gasosa em 4 momentos ao longo da cirurgia com duração de 2 a 3 horas. Os testes t de Student, ANOVA, e Quiquadrado foram utilizados para comparar os grupos. Resultados: 37 cirurgias de correção de pé torto congênito entraram no estudo, sendo 18 no grupo VCV e 19 no PCV. Observou-se redução do volume corrente expirado ao longo da cirurgia em ambos grupos: VT em M1 ~119 ml enquanto em M4 foi ~113 ml (p=0,03), correspondendo a uma redução de 5% no VT ao longo da cirurgia. O número de intervenções (ajustes na freqüência respiratória) ao longo do tempo cirúrgico foi semelhante nos dois grupos. As demais variáveis não diferiram. Conclusões: durante anestesia geral, em crianças saudáveis, o modo ventilatório não influenciou a estabilidade cardioventilatória das crianças ao longo do tempo cirúrgico no presente estudo.
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Os grupos foram comparados quanto aos efeitos na mecânica ventilatória e na troca gasosa em 4 momentos ao longo da cirurgia com duração de 2 a 3 horas. Os testes t de Student, ANOVA, e Quiquadrado foram utilizados para comparar os grupos. Resultados: 37 cirurgias de correção de pé torto congênito entraram no estudo, sendo 18 no grupo VCV e 19 no PCV. Observou-se redução do volume corrente expirado ao longo da cirurgia em ambos grupos: VT em M1 ~119 ml enquanto em M4 foi ~113 ml (p=0,03), correspondendo a uma redução de 5% no VT ao longo da cirurgia. O número de intervenções (ajustes na freqüência respiratória) ao longo do tempo cirúrgico foi semelhante nos dois grupos. As demais variáveis não diferiram. Conclusões: durante anestesia geral, em crianças saudáveis, o modo ventilatório não influenciou a estabilidade cardioventilatória das crianças ao longo do tempo cirúrgico no presente estudo.Objectives: To compare the repercussions on the respiratory mechanics and on the gaseous exchange of pediatric patients submitted to orthopedic surgery in lateral position under general anesthesia using two modes of ventilation: volume control ventilation (VCV) versus pressure control ventilation (PCV), because, in anesthesiology, the superiority of one over another is not well established. Methods: Randomized clinical trial, conducted from July of 2003 through June 2005, involving children (from 6 months to 5 years of age) submitted to surgery of correction of congenital clubfoot in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the VCV mode, tidal volume to get 10ml.kg-1 was fixed. In the PCV mode, peak inspiratory pressure to get 10 ml.kg-1 was fixed. In the two ventilations modes the patients received a PEEP of 5cmH2O and relation I:E 1:2. The groups were compared in relation to the effect in the mechanical ventilatory support and the gaseous exchange at 4 times through surgery with duration of 2 the 3 hours. Student t Test, ANOVA, and Qui-square had been used to compare the groups. Results: 37 surgeries of correction of congenital clubfoot were included in study, being 18 in the VCV group and 19 in the PCV. Reduction of the exhaled tidal volume along of the surgery in both groups was observed: VT M1 ~119 ml while in M4 was ~113 ml (p=0,03), corresponding to a reduction of 5% in the VT through the surgery. The number of interventions (adjustments in the respiratory frequency) along the surgical period was similar in the two groups. Remaining variables had not differed. Conclusions: In the present study, envolving healthy children submitted to the general anesthesia using two modes of mechanical ventilation, we did not observed any interferency in the cardio respiratory stability along the surgical period.application/pdfporRespiração artificialCriançaRespiração com pressão positivaVentilação de alta freqüênciaAnestesia geralMechanical ventilatory supportVolume control ventilationPressure control ventilationPediatric anesthesiaComparação entre dois modos ventilatórios em anestesia pediátrica : ventilação controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina : PediatriaPorto Alegre, BR-RS2006mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000588405.pdf000588405.pdfTexto completoapplication/pdf401995http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8758/1/000588405.pdf309433391168959d46f3966acccd255fMD51TEXT000588405.pdf.txt000588405.pdf.txtExtracted Texttext/plain118931http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8758/2/000588405.pdf.txt1014e59f97f647ea38fc166a6ba3c4d9MD52THUMBNAIL000588405.pdf.jpg000588405.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1412http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/8758/3/000588405.pdf.jpge59ff77c2ec2d12b2d33fd2f530759bfMD5310183/87582018-10-17 09:27:27.546oai:www.lume.ufrgs.br:10183/8758Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T12:27:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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