Propagação de espécies nativas com potencial ornamental : Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna e Sinningia lineata (Hjelmq.) Chautems

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso, Cecília Maciel
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/6568
Resumo: A pesquisa em tecnologia de sementes contribui para a manutenção de bancos de germoplasma. Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna e Sinningia lineata (Hjelmq.) Chautems são espécies nativas com potencial ornamental. Os objetivos deste trabalho foram desenvolver testes para a germinação de sementes, conhecer a qualidade fisiológica de lotes coletados in situ, desenvolver protocolos de propagação vegetativa e conhecer estratégias reprodutivas no ambiente. Avaliaram-se o vigor, bem como o comportamento germinativo das sementes em diferentes substratos, temperaturas e condições de luz. Foram realizados experimentos com propagação vegetativa de S. lineata. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes da Fepagro, no Jardim Botânico de Porto Alegre e na Faculdade de Agronomia da UFRGS. Durante as coletas, foi feita a observação dos nichos das espécies. O delineamento experimental foi completamente casualizado com quatro repetições de 10 e 20 sementes para K. brasiliensis e S. lineata, respectivamente; para S. lineata, três tratamentos com 17 repetições foram utilizados no experimento com estaquia, e nove tratamentos com quatro repetições para o teste de divisão dos tubérculos. A comparação das médias foi realizada através do teste de Duncan (P<0,05). A temperatura mais adequada para a germinação de sementes de K. brasiliensis foi 10ºC, o que explica a sua restrita distribuição ao bioma Pampa; a combinação 24h/25ºC levou a uma liberação maior de lixiviados na condutividade elétrica; o envelhecimento acelerado (72 h em 41ºC e 100% de umidade) não provocou redução significativa no percentual de germinação das sementes de K. brasiliensis. Já as sementes de S. lineata não germinaram após serem expostas ao estresse. A temperatura mais adequada para o teste de germinação de sementes de S. lineata foi 20ºC; para ambas espécies, o substrato papel e a presença de luz foram as condições mais adequadas para a germinação. S. lineata demonstrou ser facilmente propagada por sementes e via assexuada, o que revelou a rusticidade característica das espécies rupícolas.
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spelling Barroso, Cecília MacielFranke, Lucia BrandaoBarros, Ingrid Bergman Inchausti de2007-06-06T18:57:38Z2006http://hdl.handle.net/10183/6568000531854A pesquisa em tecnologia de sementes contribui para a manutenção de bancos de germoplasma. Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna e Sinningia lineata (Hjelmq.) Chautems são espécies nativas com potencial ornamental. Os objetivos deste trabalho foram desenvolver testes para a germinação de sementes, conhecer a qualidade fisiológica de lotes coletados in situ, desenvolver protocolos de propagação vegetativa e conhecer estratégias reprodutivas no ambiente. Avaliaram-se o vigor, bem como o comportamento germinativo das sementes em diferentes substratos, temperaturas e condições de luz. Foram realizados experimentos com propagação vegetativa de S. lineata. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes da Fepagro, no Jardim Botânico de Porto Alegre e na Faculdade de Agronomia da UFRGS. Durante as coletas, foi feita a observação dos nichos das espécies. O delineamento experimental foi completamente casualizado com quatro repetições de 10 e 20 sementes para K. brasiliensis e S. lineata, respectivamente; para S. lineata, três tratamentos com 17 repetições foram utilizados no experimento com estaquia, e nove tratamentos com quatro repetições para o teste de divisão dos tubérculos. A comparação das médias foi realizada através do teste de Duncan (P<0,05). A temperatura mais adequada para a germinação de sementes de K. brasiliensis foi 10ºC, o que explica a sua restrita distribuição ao bioma Pampa; a combinação 24h/25ºC levou a uma liberação maior de lixiviados na condutividade elétrica; o envelhecimento acelerado (72 h em 41ºC e 100% de umidade) não provocou redução significativa no percentual de germinação das sementes de K. brasiliensis. Já as sementes de S. lineata não germinaram após serem expostas ao estresse. A temperatura mais adequada para o teste de germinação de sementes de S. lineata foi 20ºC; para ambas espécies, o substrato papel e a presença de luz foram as condições mais adequadas para a germinação. S. lineata demonstrou ser facilmente propagada por sementes e via assexuada, o que revelou a rusticidade característica das espécies rupícolas.The research on seed technology contributes to the maintenance of germplasm banks and living collections. Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna e Sinningia lineata (Hjelmq.) Chautems are native species and with ornamental potential. This paper aimed at developing seed germination tests, knowing the physiological qualities of the lot collected in situ and developing vegetative propagation records and gather data on reproductive strategies of these species in the natural environment. A test was done on the seed’s vigor, the way seeds germinate in different substratum and temperatures and light conditions. Some experiments were done with vegetative propagation of S. lineata. The study was done in the Fepagro Seed Laboratory, in the Botanical Garden in Porto Alegre and in the Agronomy Faculty of UFRGS. The niches of the species were observed during the sample collection periods. The experimental outline was completely by chance, repeating it four times with 10 and 20 seeds for K. brasiliensis and S. lineata, respectively; for S. lineata, three treatments with 17 repeating were used in the experiment with stakes, and nine treatments with four repetitions of the test for tubercle division. The comparison of the averages was done using Duncan’s (P<0,05) test. The best temperature for the K. brasiliensis seed germination was 10ºC, which explains its restricted distribution in the Pampa biome; the combination 24h/25ºC led to a higher liberation of lixiviated in the electrical conductivity; accelerated aging (72 h in 41ºC and 100% of humidity) did not cause any important reduction in the germination percentage of the K. brasiliensis seeds. The S. lineata seeds did not germinate after being exposed to this stress. The best temperature for the S. lineata seed germination was 20ºC; for both species, the substratum paper and the presence of light were the most adequate conditions for the seed germination. S. lineata proved to be easily asexually propagated by seeds, which revealed the characteristic rusticity of the rock dwelling species.application/pdfporPlanta ornamentalPropagação vegetativaSementeGerminaçãoPropagação de espécies nativas com potencial ornamental : Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna e Sinningia lineata (Hjelmq.) 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