Skate para meninas: modos de se fazer ver em um esporte em construção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/13203 |
Resumo: | Fundamentada nos aporte teóricos dos Estudos Culturais, Feministas e de Gênero, particularmente na sua vertente pós-estruturalista e nos estudos de Michel Foucault, analiso, nesta investigação, os modos através dos quais as praticantes de skate constroem seus lugares de sujeito no universo deste esporte, bem como as representações de gênero que circulam em torno desta prática. Parto do entendimento de que as diferentes posições que os sujeitos ocupam na sociedade não são dadas à priori, mas negociadas, reorganizadas e construídas no interior de práticas sociais e de discursos que envolvem relações de poder. Para realizar essa análise, elegi como fontes de pesquisa diferentes materiais produzidos por skatistas mulheres tais como sites, blogs, revistas, comunidades virtuais, zines, encartes, reportagens e entrevistas além de documentos diversos que tematizam o skate no Brasil. Ao tomá‐las como fontes privilegiadas de informação, problematizo os discursos e as práticas que conferem pouca visibilidade às mulheres no universo do skate que, em diferentes contextos, é representado, como uma prática culturalmente associada ao universo masculino mais do que ao feminino. Ao tomar o skate como um espaço atravessado por relações de poder, evidencio os as diferentes estratégias adotadas pelas skatistas para conquistar visibilidade dentro de uma modalidade esportiva que, no Brasil, está em construção. Evidencio, ainda, que as diferenciações entre o skate masculino e o feminino operam dentro de uma ordem hierarquizada entre os gêneros, sendo o masculino aquele que é tomado como o referente. Em função dessa constatação, as skatistas buscam distintas formas de se fazer ver, inclusive, no que respeita a sua feminilidade. Desse modo criam condições de possibilidade de poder mostrar o que sabem e de se posicionarem como sujeitos desta prática. |
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Figueira, Márcia Luiza MachadoGoellner, Silvana Vilodre2008-06-19T04:12:41Z2008http://hdl.handle.net/10183/13203000641647Fundamentada nos aporte teóricos dos Estudos Culturais, Feministas e de Gênero, particularmente na sua vertente pós-estruturalista e nos estudos de Michel Foucault, analiso, nesta investigação, os modos através dos quais as praticantes de skate constroem seus lugares de sujeito no universo deste esporte, bem como as representações de gênero que circulam em torno desta prática. Parto do entendimento de que as diferentes posições que os sujeitos ocupam na sociedade não são dadas à priori, mas negociadas, reorganizadas e construídas no interior de práticas sociais e de discursos que envolvem relações de poder. Para realizar essa análise, elegi como fontes de pesquisa diferentes materiais produzidos por skatistas mulheres tais como sites, blogs, revistas, comunidades virtuais, zines, encartes, reportagens e entrevistas além de documentos diversos que tematizam o skate no Brasil. Ao tomá‐las como fontes privilegiadas de informação, problematizo os discursos e as práticas que conferem pouca visibilidade às mulheres no universo do skate que, em diferentes contextos, é representado, como uma prática culturalmente associada ao universo masculino mais do que ao feminino. Ao tomar o skate como um espaço atravessado por relações de poder, evidencio os as diferentes estratégias adotadas pelas skatistas para conquistar visibilidade dentro de uma modalidade esportiva que, no Brasil, está em construção. Evidencio, ainda, que as diferenciações entre o skate masculino e o feminino operam dentro de uma ordem hierarquizada entre os gêneros, sendo o masculino aquele que é tomado como o referente. Em função dessa constatação, as skatistas buscam distintas formas de se fazer ver, inclusive, no que respeita a sua feminilidade. Desse modo criam condições de possibilidade de poder mostrar o que sabem e de se posicionarem como sujeitos desta prática.Grounded on theoretical assumptions of Cultural Studies, Feminist Studies and Gender Studies, particularly on their post‐structuralist stream, as well as on studies by Michel Foucault, I have analyzed in this investigation the ways through which skaters have constructed their places as subjects in this sport universe, and the gender representations that revolve around that practice. I understand that the different positions that subjects occupy in society are not taken for granted; in fact, they are negotiated, reorganized, and constructed inside social practices and discourses that involve power relations. In order to carry out this analysis, my research sources were different materials produced by women skaters, such as Web sites, blogs, magazines, virtual communities, zines, folders, reports, and interviews, in addition to several documents that have taken that sport as a theme in Brazil. Taking all that as privileged sources of information, I have problematized discourses and practices that have given little visibility to women in the skate universe, which has been represented as a practice that is culturally more associated to the male universe than to the female one in different contexts. Understanding skating as a space crossed by power relations, I have shown different strategies adopted by female skaters to achieve visibility in a sport that, in Brazil, is being constructed. Due to this assumption, female skaters have searched for distinct ways of making themselves visible, even in terms of their femininity. Thus, they have created possibility conditions both to be able to show what they know and to position themselves as subjects of this practice.application/pdfporMulheresSkateGêneroEducação físicaEsporte : Aspectos sociaisSkate para meninas: modos de se fazer ver em um esporte em construçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2008doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000641647.pdf000641647.pdfTexto completoapplication/pdf4763138http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13203/1/000641647.pdf164ec8d6f040f9c76806bd719d36fd5bMD51TEXT000641647.pdf.txt000641647.pdf.txtExtracted Texttext/plain565474http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13203/2/000641647.pdf.txt05a364766f5e70e4c6e08e06053c31caMD52THUMBNAIL000641647.pdf.jpg000641647.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1465http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13203/3/000641647.pdf.jpg0dff8de690c3e4628effe58f179db984MD5310183/132032018-10-08 09:04:46.994oai:www.lume.ufrgs.br:10183/13203Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T12:04:46Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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