Incidência de hipotensão na fase de desmame das drogas vasopressoras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/276518 |
Resumo: | Fundamentação: A condução do desmame dos vasopressores na fase de derressuscitação do choque séptico carece de orientações. Estudos observacionais sugerem maior incidência de hipotensão quando se inicia a redução pela vasopressina. Por outro lado, o primeiro ensaio clínico versando sobre este assunto identificou maior incidência de hipotensão quando se inicia a retirada pela noradrenalina. Da mesma forma, a repercussão clínica da hipotensão nesta fase ainda não está clara. Objetivo: Avaliar a incidência de hipotensão na fase de desmame dos vasopressores: noradrenalina e vasopressina. Métodos: Foi realizado ensaio clínico randomizado, unicêntrico e aberto, entre maio e dezembro de 2022. O desfecho primário foi incidência de hipotensão nas primeiras 24 horas após redução dos vasopressores: noradrenalina ou vasopressina. Aferiu-se também a repercussão clínica desta hipotensão através de mortalidade, tempo de internação, tempo em uso de vasopressor, incidência de arritmias e prevalência de hemodiálise. Resultados: De um total de 91 pacientes, 78 foram incluídos na análise: 39 no grupo noradrenalina e 39 no grupo vasopressina. A incidência de hipotensão foi maior no grupo que iniciou o desmame pela noradrenalina (noradrenalina: 43,6%, vasopressina: 25,6%), embora sem diferença estatisticamente significativa (p = 0.153, risco relativo = 1,7, intervalo de confiança 95%: 0,9 – 3,2). Nesta amostra, a retirada da vasopressina se deu de modo titulado na maioria dos casos. Não houve diferença entre os grupos quanto aos desfechos clínicos avaliados. Conclusão: Embora observada maior incidência de hipotensão no grupo noradrenalina, esta diferença não foi estatisticamente significativa. Em nossa amostra, a retirada da vasopressina se deu de modo titulado. São necessários estudos maiores para se definir a melhor forma de realizar o desmame dos vasopressores. |
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Mallmann, CássioMoraes, Rafael Barberena2024-07-19T06:21:40Z2024http://hdl.handle.net/10183/276518001206668Fundamentação: A condução do desmame dos vasopressores na fase de derressuscitação do choque séptico carece de orientações. Estudos observacionais sugerem maior incidência de hipotensão quando se inicia a redução pela vasopressina. Por outro lado, o primeiro ensaio clínico versando sobre este assunto identificou maior incidência de hipotensão quando se inicia a retirada pela noradrenalina. Da mesma forma, a repercussão clínica da hipotensão nesta fase ainda não está clara. Objetivo: Avaliar a incidência de hipotensão na fase de desmame dos vasopressores: noradrenalina e vasopressina. Métodos: Foi realizado ensaio clínico randomizado, unicêntrico e aberto, entre maio e dezembro de 2022. O desfecho primário foi incidência de hipotensão nas primeiras 24 horas após redução dos vasopressores: noradrenalina ou vasopressina. Aferiu-se também a repercussão clínica desta hipotensão através de mortalidade, tempo de internação, tempo em uso de vasopressor, incidência de arritmias e prevalência de hemodiálise. Resultados: De um total de 91 pacientes, 78 foram incluídos na análise: 39 no grupo noradrenalina e 39 no grupo vasopressina. A incidência de hipotensão foi maior no grupo que iniciou o desmame pela noradrenalina (noradrenalina: 43,6%, vasopressina: 25,6%), embora sem diferença estatisticamente significativa (p = 0.153, risco relativo = 1,7, intervalo de confiança 95%: 0,9 – 3,2). Nesta amostra, a retirada da vasopressina se deu de modo titulado na maioria dos casos. Não houve diferença entre os grupos quanto aos desfechos clínicos avaliados. Conclusão: Embora observada maior incidência de hipotensão no grupo noradrenalina, esta diferença não foi estatisticamente significativa. Em nossa amostra, a retirada da vasopressina se deu de modo titulado. São necessários estudos maiores para se definir a melhor forma de realizar o desmame dos vasopressores.Rationale: Weaning vasopressors during the resuscitation phase of septic shock requires guidance. Observational studies suggest a higher incidence of hypotension when vasopressin reduction begins. On the other hand, the first clinical trial on this subject identified a higher incidence of hypotension when norepinephrine withdrawal begins. Likewise, the clinical repercussions of hypotension at this stage are still unclear. Objective: To evaluate the incidence of hypotension during the weaning phase of vasopressors: norepinephrine and vasopressin. Methods: A randomized, single-center, open-label clinical trial was carried out between May and December 2022. The primary outcome was the incidence of hypotension in the first 24 hours after reducing vasopressors: noradrenaline or vasopressin. The clinical repercussion of this hypotension was also measured through mortality, length of stay, time on vasopressor, incidence of arrhythmias and prevalence of hemodialysis. Results: Of a total of 91 patients, 78 were included in the analysis: 39 in the noradrenaline group and 39 in the vasopressin group. The incidence of hypotension was higher in the group that started weaning on noradrenaline (noradrenaline: 43.6%, vasopressin: 25.6%), although without a statistically significant difference (p = 0.153, relative risk = 1.7, confidence interval 95%: 0.9 – 3.2). In this sample, vasopressin withdrawal occurred in a titrated manner in most cases. There was no difference between the groups regarding the clinical outcomes assessed. Conclusion: Although a higher incidence of hypotension was observed in the noradrenaline group, this difference was not statistically significant. In our sample, vasopressin was withdrawn in a titrated manner. Larger studies are needed to define the best way to wean vasopressors.application/pdfporChoqueHipotensãoVasoconstritoresShockHypotensionVasoconstrictorsIncidência de hipotensão na fase de desmame das drogas vasopressorasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências PneumológicasPorto Alegre, BR-RS2024mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001206668.pdf.txt001206668.pdf.txtExtracted Texttext/plain39592http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/276518/2/001206668.pdf.txtdd77011b9b54ad1e6284cca80466ef54MD52ORIGINAL001206668.pdfTexto parcialapplication/pdf2611138http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/276518/1/001206668.pdf5d95fc3daba1973bd990386d2f8d72a5MD5110183/2765182024-07-27 05:42:29.169953oai:www.lume.ufrgs.br:10183/276518Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-07-27T08:42:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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