Estratégias de calibração para modelagem hidrossedimentológica em escala regional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/266362 |
Resumo: | A modelagem matemática é uma ferramenta útil para melhor aproveitar os dados medidos. Devido à escassez de informações, a modelagem matemática vem sendo utilizada como forma de se obter informações com maior resolução espacial e temporal. Contudo, a falta de estratégia de calibração dos modelos, para representar os sistemas, pode comprometer a qualidade dos resultados. Dessa forma, esse estudo visa propor e testar estratégias de calibração de modelos hidrossedimentológicos em escala regional com foco em três aspectos: (i) a discretização do modelo; (ii) diferentes variáveis para calibração; e (iii) escalas espaciais de calibração. Para isso, foram propostas três estratégias: (i) criação de um mapa de Unidades de Resposta Hidrossedimentológica; (ii) utilização de dados in-situ, combinados com dados de sensoriamento remoto (valores de reflectância correlacionados com concentração de sedimentos em suspensão), obtidos em grande escala a partir de processamento em nuvem com Google Earth Engine; (iii) diferenças entre calibração do modelo em escala regional (> 400 mil km²) versus a calibração do modelo em escala de bacia (< 200 mil km²). As estratégias foram aplicadas na Região Hidrológica do Rio Grande do Sul (480 mil km²), localizada no sul do Brasil, com o modelo MGB-SED. Os resultados apresentaram melhorias do modelo ao utilizar uma discretização com foco nos processos hidrossedimentológicos, adotando as Unidades de Resposta Hidrossedimentológicas (URHSed). Além disso, foi possível melhorar o modelo utilizando dados de sensoriamento remoto (valores médios de reflectância da banda vermelha) combinados com dados in-situ (concentração e descarga sólida de sedimentos em suspensão). Por fim, foram demonstradas potencialidades de resultados obtidos com o modelo, realizando uma breve análise da dinâmica de sedimentos na região de estudo, apresentando coerências e incertezas do modelo em relação à realidade da bacia. |
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Rossoni, Renata BarãoFan, Fernando Mainardi2023-10-28T03:33:17Z2023http://hdl.handle.net/10183/266362001176162A modelagem matemática é uma ferramenta útil para melhor aproveitar os dados medidos. Devido à escassez de informações, a modelagem matemática vem sendo utilizada como forma de se obter informações com maior resolução espacial e temporal. Contudo, a falta de estratégia de calibração dos modelos, para representar os sistemas, pode comprometer a qualidade dos resultados. Dessa forma, esse estudo visa propor e testar estratégias de calibração de modelos hidrossedimentológicos em escala regional com foco em três aspectos: (i) a discretização do modelo; (ii) diferentes variáveis para calibração; e (iii) escalas espaciais de calibração. Para isso, foram propostas três estratégias: (i) criação de um mapa de Unidades de Resposta Hidrossedimentológica; (ii) utilização de dados in-situ, combinados com dados de sensoriamento remoto (valores de reflectância correlacionados com concentração de sedimentos em suspensão), obtidos em grande escala a partir de processamento em nuvem com Google Earth Engine; (iii) diferenças entre calibração do modelo em escala regional (> 400 mil km²) versus a calibração do modelo em escala de bacia (< 200 mil km²). As estratégias foram aplicadas na Região Hidrológica do Rio Grande do Sul (480 mil km²), localizada no sul do Brasil, com o modelo MGB-SED. Os resultados apresentaram melhorias do modelo ao utilizar uma discretização com foco nos processos hidrossedimentológicos, adotando as Unidades de Resposta Hidrossedimentológicas (URHSed). Além disso, foi possível melhorar o modelo utilizando dados de sensoriamento remoto (valores médios de reflectância da banda vermelha) combinados com dados in-situ (concentração e descarga sólida de sedimentos em suspensão). Por fim, foram demonstradas potencialidades de resultados obtidos com o modelo, realizando uma breve análise da dinâmica de sedimentos na região de estudo, apresentando coerências e incertezas do modelo em relação à realidade da bacia.application/pdfporModelos matemáticosTransporte de sedimentosModelos hidrossedimentológicosCalibraçãoSensoriamento remotoModelo MGB-SEDBacias hidrograficas : Rio Grande do SulMathematical modelingCalibrationHydrosedimentological modelsRemote sensing dataSpatial resolutionEstratégias de calibração para modelagem hidrossedimentológica em escala regionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Pesquisas HidráulicasPrograma de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento AmbientalPorto Alegre, BR-RS2020mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001176162.pdf.txt001176162.pdf.txtExtracted Texttext/plain237512http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/266362/2/001176162.pdf.txt084f41549489bac203b029936507defcMD52ORIGINAL001176162.pdfTexto completoapplication/pdf7208277http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/266362/1/001176162.pdfaf61b5effcb28c3be86e649b3c4f154eMD5110183/2663622023-10-29 03:27:45.055346oai:www.lume.ufrgs.br:10183/266362Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-10-29T06:27:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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