Prognóstico em longo prazo pós-teste de estresse para avaliação de dor torácica aguda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/11502 |
Resumo: | Introdução: Testes de estresse não-invasivos têm sido utilizados para otimizar o atendimento dos pacientes com dor torácica na emergência. Porém ainda não está completamente definido se o uso dessa ferramenta neste cenário modifica a evolução dos pacientes em longo prazo. Objetivo: Identificar o valor prognóstico em longo prazo do teste de estresse realizado nos pacientes com dor torácica aguda na emergência. Métodos: Pacientes com mais de 30 anos que procuraram a Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por dor torácica e realizaram ergometria ou cintilografia miocárdica dentro de 30 dias da admissão. Foram excluídos os pacientes com diagnóstico de síndrome coronária aguda de alto risco ou infarto agudo de miocárdio. Foi realizado o seguimento por 24 meses após a primeira visita à emergência para identificar a ocorrência de eventos cardíacos: óbito cardíaco, reinternação de urgência por dor torácica aguda e revascularização miocárdica.Resultados: Foram atendidos 1003 pacientes com dor torácica e 116 realizaram teste de estresse. O teste foi realizado em média em 4,6 dias e a maioria (53%) dos pacientes realizou o teste até 72 horas da chegada. O teste foi positivo em 25% pacientes, negativo em 54% e inconclusivo em 21% casos. As características clínicas relacionadas com teste positivo foram: idade maior que 65 anos, uso de beta-bloqueador, escore de risco clínico > 3 e sexo masculino. Pacientes com 3 dessas 4 características tiveram probabilidade 4,7 vezes (IC95% 2,49-9,16) para um teste positivo. Após 17,5 meses de seguimento, pacientes com teste positivo tiveram um RR 3,0 (IC95%: 1,73-5,2) para eventos cardíacos (VPP 55%), e um teste negativo conferiu um valor preditivo negativo de 82%. Pacientes que realizaram o teste em até 72 horas e aqueles que tiveram diagnóstico na alta da emergência não compatível com SCA tiveram uma evolução mais benigna e, para estes pacientes, um teste negativo conferiu um valor preditivo negativo superior a 90%. Conclusões: Testes de estresse realizados na avaliação de dor torácica aguda têm uma relação forte e positiva com prognóstico em longo prazo. Não foi possível determinar características clínicas relacionadas com teste negativo. Os pacientes submetidos ao teste eram de um risco mais elevado e, conseqüentemente, o valor preditivo negativo era inferior ao esperado para este contexto clínico. |
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Souza, Josiane dePolanczyk, Carisi Anne2008-01-12T05:10:27Z2003http://hdl.handle.net/10183/11502000616146Introdução: Testes de estresse não-invasivos têm sido utilizados para otimizar o atendimento dos pacientes com dor torácica na emergência. Porém ainda não está completamente definido se o uso dessa ferramenta neste cenário modifica a evolução dos pacientes em longo prazo. Objetivo: Identificar o valor prognóstico em longo prazo do teste de estresse realizado nos pacientes com dor torácica aguda na emergência. Métodos: Pacientes com mais de 30 anos que procuraram a Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por dor torácica e realizaram ergometria ou cintilografia miocárdica dentro de 30 dias da admissão. Foram excluídos os pacientes com diagnóstico de síndrome coronária aguda de alto risco ou infarto agudo de miocárdio. Foi realizado o seguimento por 24 meses após a primeira visita à emergência para identificar a ocorrência de eventos cardíacos: óbito cardíaco, reinternação de urgência por dor torácica aguda e revascularização miocárdica.Resultados: Foram atendidos 1003 pacientes com dor torácica e 116 realizaram teste de estresse. O teste foi realizado em média em 4,6 dias e a maioria (53%) dos pacientes realizou o teste até 72 horas da chegada. O teste foi positivo em 25% pacientes, negativo em 54% e inconclusivo em 21% casos. As características clínicas relacionadas com teste positivo foram: idade maior que 65 anos, uso de beta-bloqueador, escore de risco clínico > 3 e sexo masculino. Pacientes com 3 dessas 4 características tiveram probabilidade 4,7 vezes (IC95% 2,49-9,16) para um teste positivo. Após 17,5 meses de seguimento, pacientes com teste positivo tiveram um RR 3,0 (IC95%: 1,73-5,2) para eventos cardíacos (VPP 55%), e um teste negativo conferiu um valor preditivo negativo de 82%. Pacientes que realizaram o teste em até 72 horas e aqueles que tiveram diagnóstico na alta da emergência não compatível com SCA tiveram uma evolução mais benigna e, para estes pacientes, um teste negativo conferiu um valor preditivo negativo superior a 90%. Conclusões: Testes de estresse realizados na avaliação de dor torácica aguda têm uma relação forte e positiva com prognóstico em longo prazo. Não foi possível determinar características clínicas relacionadas com teste negativo. Os pacientes submetidos ao teste eram de um risco mais elevado e, conseqüentemente, o valor preditivo negativo era inferior ao esperado para este contexto clínico.application/pdfporEstressePrognóstico em longo prazo pós-teste de estresse para avaliação de dor torácica agudainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências CardiovascularesPorto Alegre, BR-RS2003mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000616146.pdf000616146.pdfTexto completoapplication/pdf577614http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11502/1/000616146.pdf1442a6814d82e427e4378ef60f341667MD51TEXT000616146.pdf.txt000616146.pdf.txtExtracted Texttext/plain162051http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11502/2/000616146.pdf.txt8c29cceb80a0b0f648300a6dc6815e57MD52THUMBNAIL000616146.pdf.jpg000616146.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1492http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11502/3/000616146.pdf.jpgf3f01a85ac106dc836c50be08845e8aeMD5310183/115022023-07-04 03:49:10.555104oai:www.lume.ufrgs.br:10183/11502Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-07-04T06:49:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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