Arcabouço estratigráfico da Formação Serra Geral no Vale Principal da Sinclinal de Torres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/88617 |
Resumo: | A Província Basáltica Continental do Paraná-Etendeka registra o intenso vulcanismo do Cretáceo inferior que precedeu a fragmentação do supercontinente Gondwana. Tradicionalmente investigações sobre estas rochas priorizaram a aquisição de dados geoquímicos e isotópicos, considerando a pilha vulcânica como uma monótona sucessão de derrames tabulares e espessos. O presente trabalho propõe a análise das características físicas deste vulcanismo aplicando conceitos de arquitetura de fácies vulcânicas, integrados a estudos petrográficos e geoquímicos. A Sinclinal de Torres é uma estrutura tectônica localizada na porção sul do Brasil onde ocorrem preservadas as sequencias vulcânicas do magmatismo Paraná-Etendeka. Na área de estudo As rochas vulcânicas básicas podem ser divididas em duas unidades: derrames e campos de derrames pahoehoe (Unidade I) e derrames rubbly simples (Unidade II). Geoquimicamente as duas unidades pertencem a serie de baixo- TiO2 e ao magma tipo Gramado. As primeiras lavas pahoehoe são olivina basaltos, mais primitivos. A unidade I é composta por inúmeros derrames pahoehoe que ocorrem sobre os arenitos eólicos da Formação Botucatu. Essa lavas ocorrem como sheet pahoehoe, compound lavas, e lavas do tipo ponded nos vales interduna. O emplacement dessas lavas esta relacionado a baixas taxas de erupção sustentadas por longos intervalos de tempo. A unidade II é formada por espessas lavas simples do tipo rubbly, estas são caracterizadas por núcleos maciços e topos fragmentados (rubbly tops). Essas lavas são formadas por altas taxas de erupção e durante a fase principal do vulcanismo na área. O vale principal da Sinclinal de Torres tem uma evolução formada por derames compostos na porção basal e derrames simples nas porções superiores, siilar a de outras Províncias Basálticas Continentais. |
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Rossetti, Lucas de Magalhães MayLima, Evandro Fernandes de2014-03-19T02:07:54Z2014http://hdl.handle.net/10183/88617000913240A Província Basáltica Continental do Paraná-Etendeka registra o intenso vulcanismo do Cretáceo inferior que precedeu a fragmentação do supercontinente Gondwana. Tradicionalmente investigações sobre estas rochas priorizaram a aquisição de dados geoquímicos e isotópicos, considerando a pilha vulcânica como uma monótona sucessão de derrames tabulares e espessos. O presente trabalho propõe a análise das características físicas deste vulcanismo aplicando conceitos de arquitetura de fácies vulcânicas, integrados a estudos petrográficos e geoquímicos. A Sinclinal de Torres é uma estrutura tectônica localizada na porção sul do Brasil onde ocorrem preservadas as sequencias vulcânicas do magmatismo Paraná-Etendeka. Na área de estudo As rochas vulcânicas básicas podem ser divididas em duas unidades: derrames e campos de derrames pahoehoe (Unidade I) e derrames rubbly simples (Unidade II). Geoquimicamente as duas unidades pertencem a serie de baixo- TiO2 e ao magma tipo Gramado. As primeiras lavas pahoehoe são olivina basaltos, mais primitivos. A unidade I é composta por inúmeros derrames pahoehoe que ocorrem sobre os arenitos eólicos da Formação Botucatu. Essa lavas ocorrem como sheet pahoehoe, compound lavas, e lavas do tipo ponded nos vales interduna. O emplacement dessas lavas esta relacionado a baixas taxas de erupção sustentadas por longos intervalos de tempo. A unidade II é formada por espessas lavas simples do tipo rubbly, estas são caracterizadas por núcleos maciços e topos fragmentados (rubbly tops). Essas lavas são formadas por altas taxas de erupção e durante a fase principal do vulcanismo na área. O vale principal da Sinclinal de Torres tem uma evolução formada por derames compostos na porção basal e derrames simples nas porções superiores, siilar a de outras Províncias Basálticas Continentais.The Parana-Etendeka Volcanic Province records the volcanism of the Earlier Cretaceous that precedes the fragmentation of the Gondwana supercontinent. Traditionally, investigations of these rocks prioritized the acquisition of geochemical and isotopic data, considering the volcanic stack as a monotonous succession of tabular flows. This work provides a detailed analysis of the physical conditions of the emplacement of these volcanic rocks, applying the facies architecture integrated to petrographic and geochemical data. Torres Syncline is a tectonic structure located in southern Brazil and where the Parana- Etendeka basalts are well preserved. The basaltic lava flows in the area can be divided in pahoehoe flow fields (Unit I) and simple rubbly flows (Unit II). Geochemically both units are low TiO2 and Gramado magma type. The first pahoehoe lavas are more primitive and are olivine basalts with higher contents of MgO. The fist unit is build up by innumerous pahoehoe lava flows and flow fields that cover the sandstones of Botucatu Fm. These flows occur like sheet pahoehoe, compound pahoehoe, and ponded lavas in the interdune settings. The emplacement of pahoehoe flow fields is related to sustain low eruptive rates. The unit two is formed by thick simple rubbly lavas, characterized by a massive core and a rubbly top. These flows are associated to high effusion rates and were formed during the main phase of volcanism in the area. The Torres Syncline main valley has a similar evolution when compared with other lips with compound flows at the base and simple flows in the upper portions.application/pdfporGeoquímicaVulcanismoPetrografiaFormação Serra GeralTorres (RS)Continental flood basaltSerra geral formationPahoehoeRubbly flowsLava emplacementVolcanic stratigraphyArcabouço estratigráfico da Formação Serra Geral no Vale Principal da Sinclinal de Torresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2014mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000913240.pdf000913240.pdfTexto completoapplication/pdf40222855http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88617/1/000913240.pdf394bb72c56019e38e7d9ee7cd8453e9bMD51TEXT000913240.pdf.txt000913240.pdf.txtExtracted Texttext/plain235392http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88617/2/000913240.pdf.txt371acbe9beab9d9bd65f74b114e57ad6MD52THUMBNAIL000913240.pdf.jpg000913240.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1023http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/88617/3/000913240.pdf.jpgb707e284c1e33aa8e98b303b2fd55213MD5310183/886172018-10-18 08:27:21.102oai:www.lume.ufrgs.br:10183/88617Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T11:27:21Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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