Redes sociais e micropolíticas da juventude
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/11395 |
Resumo: | O bairro Restinga, criado em meados dos anos setenta a partir de loteamentos e políticas de remoção de favelas possui uma territorialidade espacial e social marcada pela diferença e o estigma. O bairro é, freqüentemente, alvo de pesquisas acadêmicas e já foi escolhida como plano piloto para um projeto de segurança pública municipal A ambivalência das políticas de urbanização dividiu a Restinga em duas áreas, a “Velha” e a “Nova”. A necessidade de mobilização por melhorias nas condições de vida no bairro ativou o trabalho redes sociais que gerenciam e executam o que será chamado aqui de micropolíticas para a juventude. Estas redes são constituídas por cidadãos que trabalham com hip-hop, mídias alternativas, promotoras legais populares, antigos líderes comunitários e professores e professoras de escolas municipais. São consideradas aqui micropolíticas atividades alternativas e realizadas em espaços intermediários ou em colaboração às políticas estatais como metodologia para atingir a população jovem e promover o debate sobre temas pertinentes à realidade do bairro: educação ambiental, direitos humanos, democratização dos meios de comunicação, violência escolar. Estas micropolíticas são executadas de diversas formas: eventos culturais, protestos, negociações com o poder público, e principalmente, oficinas. Esta pesquisa procura descrever o trabalho destes cidadãos seus conflitos com as políticas públicas, a partir de entrevistas, observações de campo, e participação em atividades da comunidade e acompanhamento de uma lista de discussões telemática. A pesquisa inclui uma reflexão sobre o conceito de juventude, as políticas públicas no Brasil, a história do bairro e a análise das micropolíticas na Restinga Os resultados mostram que as políticas públicas e as instituições tradicionais servem como alavancas para as iniciativas dos atores, mas sua burocracia e instabilidade, ao mesmo tempo em que geram conflito, ativam processos de autonomia e autogestão. |
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Dal Molin, FábioSantos, José Vicente Tavares dos2007-12-29T05:11:07Z2007http://hdl.handle.net/10183/11395000611176O bairro Restinga, criado em meados dos anos setenta a partir de loteamentos e políticas de remoção de favelas possui uma territorialidade espacial e social marcada pela diferença e o estigma. O bairro é, freqüentemente, alvo de pesquisas acadêmicas e já foi escolhida como plano piloto para um projeto de segurança pública municipal A ambivalência das políticas de urbanização dividiu a Restinga em duas áreas, a “Velha” e a “Nova”. A necessidade de mobilização por melhorias nas condições de vida no bairro ativou o trabalho redes sociais que gerenciam e executam o que será chamado aqui de micropolíticas para a juventude. Estas redes são constituídas por cidadãos que trabalham com hip-hop, mídias alternativas, promotoras legais populares, antigos líderes comunitários e professores e professoras de escolas municipais. São consideradas aqui micropolíticas atividades alternativas e realizadas em espaços intermediários ou em colaboração às políticas estatais como metodologia para atingir a população jovem e promover o debate sobre temas pertinentes à realidade do bairro: educação ambiental, direitos humanos, democratização dos meios de comunicação, violência escolar. Estas micropolíticas são executadas de diversas formas: eventos culturais, protestos, negociações com o poder público, e principalmente, oficinas. Esta pesquisa procura descrever o trabalho destes cidadãos seus conflitos com as políticas públicas, a partir de entrevistas, observações de campo, e participação em atividades da comunidade e acompanhamento de uma lista de discussões telemática. A pesquisa inclui uma reflexão sobre o conceito de juventude, as políticas públicas no Brasil, a história do bairro e a análise das micropolíticas na Restinga Os resultados mostram que as políticas públicas e as instituições tradicionais servem como alavancas para as iniciativas dos atores, mas sua burocracia e instabilidade, ao mesmo tempo em que geram conflito, ativam processos de autonomia e autogestão.Restinga is a community district that was created in the mid seventies from real estate development and public policies of favela removals. Its social and spatial territory is characterized by difference and stigma. Frequently, the district is a site for academic research and was once chosen as a pilot plan for a municipal public security project. The ambivalence of urbanization policies divided Restinga into two areas, the “Old” and the “New”. Due to the need to improve the quality of living conditions, social networks were mobilized in the district, managing and performing, what will be called here, youth development micro-policies. These networks are constituted of Hip-Hop teachers, alternative media producers, low-income attorneys, traditional community leaders and public school teachers. Micro-policies are considered here as alternative activities and activities that are accomplished in an intermediate space, or in collaboration with government policies as a methodology to reach the juvenile population and promote the debate on themes pertinent to the reality of Restinga: environmental education, human rights, media democracy, school violence. These micro-policies are delivered in many ways: cultural events, protests, negotiations with public authority and, principally, workshops. This research seeks to describe the work of theses citizens, they’re conflicts with public policies, from interviews, field observations, and participation in community activities and following up on a discussion list on the Internet. The research includes a reflection on the concept of youth, public policies in Brazil, the history of the district and the analysis of the micro-policies of Restinga. The results show that the public policies and traditional institutions serve as levers for the actor’s initiatives, but its bureaucracy and instability, at the same time in which it generates conflict, activates processes of autonomy and self-management.application/pdfporPolíticas públicasRedes sociaisJuventudeRestinga (Porto Alegre, RS)Youth hoodPublic policiesSocial networksMicro-policiesRedes sociais e micropolíticas da juventudeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em SociologiaPorto Alegre, BR-RS2007doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000611176.pdf000611176.pdfTexto completoapplication/pdf5297270http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11395/1/000611176.pdf8e5e1e144627e42ec7e854f9e6ca7dbaMD51TEXT000611176.pdf.txt000611176.pdf.txtExtracted Texttext/plain537773http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11395/2/000611176.pdf.txte6291f1e550297a4569c6e15e25ba353MD52THUMBNAIL000611176.pdf.jpg000611176.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg954http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/11395/3/000611176.pdf.jpge2791ad92bf21eb3326ed6db07e0276aMD5310183/113952018-10-08 08:50:16.616oai:www.lume.ufrgs.br:10183/11395Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T11:50:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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