Efeito do exercicio relativo aos limiares de lactato sobre a excrecao urinaria de albumina no diabete melito insulino-dependente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/184846 |
Resumo: | Este trabalho ob.jetiva estudar a excreçào de albumina urinária em resposta ao exercicio em pacientes com diabete mêlito insulina- dependente com excrecão basal normal (<15 ug/minl obtidas em 3 c o letas no período noturno. Devido a variacôes da capacidade fisica individual. procura-se adaptar as cargas de esforço empregadas, relacionando-as com os limiares de lactato (1 e 2), obtidos através da execucão inicial de um teste de esforco, em cicloergbmetro , com determinacões da concentração de lactato em repouso e à cada mudanca de ca.rga, até a exaustão. O primeiro limiar ( 11) é definido como a carga ( em Watts )correspondente ao momento em gue a concentração de lactato sanguíneo supera os valores de repouso -1 (2,0 rnMol . l ) e ocorre um aumento correspondente do volume expirado por minuto. O segundo limiar (12) é definido como a carga correspondente ao momento em que a velocidade de aumento da c oncentração de lactato se torna ainda maior (expressa através de uma guebra na curva da concentração de lactato eru fun<;·ão do tempo de teste ) e é acompanhadada por um aumento do volume de ar expirado por minuto. São estudados 10 pacientes masculinos com diabete mélito insulinodependente, sem evidências de nefropatia 7 incipiente. neuropatia autônoma, hipertensão arterial. insuficiência cardiaca ou infeccão urinária e 10 individuas controles do mesmo sexo e idade. Após determinados os limiares 1 e 2. os mesmos sgo submetidos a três testes de 20 minutos de duracão: a. um teste sub-máximo com carga correspondente à 90~/, do limiar 1. b. um teste submáximo com carga correspondente à 90% do limiar 2 e c. um teste máximo adaptado. Nestes testes coleta-se amostras de urina para a dosagem de albumina antes, imediatamente após e 60 minutos após o final do exercicio. O fluxo urinário era mantido constante atê o inicio através de hidratacão com 250 ml de água a cada 20 minutos. Os grupos são semelhantes com rela9ão à idade, peso, altura. indice de massa corporal. creatinina sêrica, excrer.;ão basal de albumina e capacidade fisica máxima. A média das cargas utilizadas nos 3 testes são semelhantes. embora apresentem razoável variabilidade . Os resultados mostram gue ocorre aumento significativamente maior da excrecáo de albumina em relação ao grupo controle somente no teste máximo adaptado (diferenca entre o repouso e o perlodo pós-exercicio em ug/min): 70,2 (19,3) para os controles e 150.4 (30,5) para os pacientes com diabete mélito média (erro-padrão). p<0.05. ). No teste submáximo a 90% do limiar 2. ocorre aumento significativo de excreQão de albumina em relação ao repouso em ambos grupos, mas não há diferença significativa entre os mesmos. No teste submáximo a 90% do limiar 1 não ocorre aumento da excreção de albumina em nenhum dos grupos em resposta ao exercício . Estes resultados sugerem a existência de maior· permissividade glomerular à passagem de albumina em pacientes com diabete rnélito sem microalbuminúria, apenas guando estes efetuam um exercicio extenuante. Este fenômeno pode ser devido a um maior aumento da pressão intraglomerular no grupo diabético em resposta ao exerc1cio. comparativamente aos controles, ou a alterações estruturais precoces da membrana glomer ular. cuja alteracão funcional só é evidenciada no esforço intenso. Sugerimos a utilização do teste máximo. em substituição aos testes submáximos anter1ormente propostos, como meio auxiliar na investigação de possíveis alterações hemodinámicas renais e na potencial detecção de futuros casos de nefropatia diabética. |
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Bertoluci, Marcello CasacciaSchmid, HelenaRibeiro, Jorge Pinto2018-11-21T02:42:40Z1990http://hdl.handle.net/10183/184846000012895Este trabalho ob.jetiva estudar a excreçào de albumina urinária em resposta ao exercicio em pacientes com diabete mêlito insulina- dependente com excrecão basal normal (<15 ug/minl obtidas em 3 c o letas no período noturno. Devido a variacôes da capacidade fisica individual. procura-se adaptar as cargas de esforço empregadas, relacionando-as com os limiares de lactato (1 e 2), obtidos através da execucão inicial de um teste de esforco, em cicloergbmetro , com determinacões da concentração de lactato em repouso e à cada mudanca de ca.rga, até a exaustão. O primeiro limiar ( 11) é definido como a carga ( em Watts )correspondente ao momento em gue a concentração de lactato sanguíneo supera os valores de repouso -1 (2,0 rnMol . l ) e ocorre um aumento correspondente do volume expirado por minuto. O segundo limiar (12) é definido como a carga correspondente ao momento em que a velocidade de aumento da c oncentração de lactato se torna ainda maior (expressa através de uma guebra na curva da concentração de lactato eru fun<;·ão do tempo de teste ) e é acompanhadada por um aumento do volume de ar expirado por minuto. São estudados 10 pacientes masculinos com diabete mélito insulinodependente, sem evidências de nefropatia 7 incipiente. neuropatia autônoma, hipertensão arterial. insuficiência cardiaca ou infeccão urinária e 10 individuas controles do mesmo sexo e idade. Após determinados os limiares 1 e 2. os mesmos sgo submetidos a três testes de 20 minutos de duracão: a. um teste sub-máximo com carga correspondente à 90~/, do limiar 1. b. um teste submáximo com carga correspondente à 90% do limiar 2 e c. um teste máximo adaptado. Nestes testes coleta-se amostras de urina para a dosagem de albumina antes, imediatamente após e 60 minutos após o final do exercicio. O fluxo urinário era mantido constante atê o inicio através de hidratacão com 250 ml de água a cada 20 minutos. Os grupos são semelhantes com rela9ão à idade, peso, altura. indice de massa corporal. creatinina sêrica, excrer.;ão basal de albumina e capacidade fisica máxima. A média das cargas utilizadas nos 3 testes são semelhantes. embora apresentem razoável variabilidade . Os resultados mostram gue ocorre aumento significativamente maior da excrecáo de albumina em relação ao grupo controle somente no teste máximo adaptado (diferenca entre o repouso e o perlodo pós-exercicio em ug/min): 70,2 (19,3) para os controles e 150.4 (30,5) para os pacientes com diabete mélito média (erro-padrão). p<0.05. ). No teste submáximo a 90% do limiar 2. ocorre aumento significativo de excreQão de albumina em relação ao repouso em ambos grupos, mas não há diferença significativa entre os mesmos. No teste submáximo a 90% do limiar 1 não ocorre aumento da excreção de albumina em nenhum dos grupos em resposta ao exercício . Estes resultados sugerem a existência de maior· permissividade glomerular à passagem de albumina em pacientes com diabete rnélito sem microalbuminúria, apenas guando estes efetuam um exercicio extenuante. Este fenômeno pode ser devido a um maior aumento da pressão intraglomerular no grupo diabético em resposta ao exerc1cio. comparativamente aos controles, ou a alterações estruturais precoces da membrana glomer ular. cuja alteracão funcional só é evidenciada no esforço intenso. Sugerimos a utilização do teste máximo. em substituição aos testes submáximos anter1ormente propostos, como meio auxiliar na investigação de possíveis alterações hemodinámicas renais e na potencial detecção de futuros casos de nefropatia diabética.application/pdfporExercício físicoFisiologiaDiabetes mellitus tipo 1AlbuminúriaLactatoÁcido lácticoEfeito do exercicio relativo aos limiares de lactato sobre a excrecao urinaria de albumina no diabete melito insulino-dependenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaCurso de Pós-Graduação em Medicina: Clínica MédicaPorto Alegre, BR-RS1990mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000012895.pdf.txt000012895.pdf.txtExtracted Texttext/plain116634http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184846/2/000012895.pdf.txt7100972e299be76035c0205eacc5bf33MD52ORIGINAL000012895.pdfTexto completoapplication/pdf47595538http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/184846/1/000012895.pdf4b08bf80c621bd69e2cb28145ec19119MD5110183/1848462023-10-22 03:38:28.799234oai:www.lume.ufrgs.br:10183/184846Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-10-22T06:38:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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