A neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ulrich, Camila Witt
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/143632
Resumo: Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra.
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spelling Ulrich, Camila WittSchwindt, Luiz Carlos da Silva2016-07-15T02:16:56Z2016http://hdl.handle.net/10183/143632000996955Este trabalho busca investigar a relação entre a palavra prosódica e a palavra morfossintática no português brasileiro (PB) a partir do fenômeno de neutralização das vogais pretônicas. Levando-se em consideração que há contrastividade entre os sete fonemas vocálicos do PB somente na posição tônica da palavra, que contextos átonos não apresentam oposição entre as vogais médias (ex. b[e]leza ~ b[]leza) e que, nos dialetos do sul, vogais médias-baixas estão restritas a contextos tônicos, pretendemos verificar, através de análise acústica, o comportamento de sílabas com vogais médias pretônicas em casos em que a neutralização parece não ocorrer. Estes casos são aqueles formados pelos sufixos -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) e -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). Pelo fato de manterem a vogal média-baixa, alguns autores os classificam como palavras prosódicas independentes. Assumimos que i) -inho e -zinho podem ser considerados alomorfes de um mesmo morfema (cf. Bisol, 2010); e ii) a não ocorrência do fenômeno de neutralização já é uma evidência a favor da classificação desses elementos como palavra prosódicas, o que sugere que, morfologicamente, eles sejam unidos também ao nível da palavra, e não da raiz. Investigamos a hipótese de que há também evidências fonéticas para o tratamento dessas estruturas como compostos prosódicos (cf. Schwindt, 2013a), pois a sílaba da base morfológica parece se assemelhar em termos de duração e intensidade com a sílaba tônica, cuja vogal está localizada no afixo. Para testar esta hipótese, coletamos dados de fala de cinco informantes da região metropolitana de Porto Alegre. Utilizamo-nos da frase-veículo Diga X pra mim e, no lugar de X, inserimos palavras simples, derivadas e compostas com vogais médias-baixas e médias-altas na pauta pretônica, totalizando 62 palavras coletadas por informante. Nestes dados, medimos as propriedades acústicas de duração e intensidade das sílabas envolvidas no processo, citadas como os principais correlatos acústicos do acento (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), sendo a duração o principal parâmetro para a identificação do acento primário, conforme a literatura investigada. Os resultados mostram que, quanto à duração, estas sílabas pretônicas parecem apresentar taxas muito próximas às das tônicas quando da afixação por -inho ou -íssimo; nos casos de -zinho e -mente, a duração da sílaba tônica foi sempre superior, como no caso dos compostos, mas com a sílaba tônica da base sendo superior às demais pretônicas. Em relação à intensidade, encontramos, em todos os casos, valores muito altos para a sílaba inicial e para as demais pretônicas, o que pode ser influência da posição acentuada ou do tipo de experimento. Cruzando os dados de duração e intensidade, vemos que a maior parte das palavras complexas investigadas apresentou maior intensidade na primeira sílaba e maior duração na tônica. Apenas com base nesses dados acústicos, não podemos fazer afirmações a respeito da classificação dos sufixos analisados, mas podemos sugerir, baseados principalmente em dados de duração silábica, que há uma proeminência identificada nas bases iniciais de -inho e -íssimo e que -zinho e -mente comportam-se prosodicamente como os compostos morfológicos. Isto, se confirmado por métodos distintos e análises futuras, poderia indicar o comportamento dos quatro sufixos investigados como palavras prosódicas, que são ligados, morfologicamente, ao nível da palavra.This work aims to investigate the relation between the prosodic word and the morphosyntactic word in Brazilian Portuguese (BP) through the phenomenon of pre-tonic vowels neutralization. Taking into consideration that there is contrastivity among the seven BP vowel phonemes only in the stressed position of the word, that unstressed contexts have no opposition between mid vowels (ex. b[e]leza ~ b[]leza) and that, in the southern dialects, mid-low vowels are restricted to stressed contexts, we intend to verify, through acoustic analysis, the behavior of the pre-tonic mid vowels in cases in which neutralization seems not to occur. These cases are those formed by the suffixes -inho (ex. c//linho), -zinho (ex. p//tezinho), -mente (ex. b/ɛ/lamente) and -íssimo (ex. c/ɛ/rtíssimo). By maintaining the mid-low vowel, some authors classify them as independent prosodic words. We assume that i) -inho and -zinho can be considered allomorphs of the same morpheme (cf. Bisol, 2010); and ii) the non-occurrence of the neutralization phenomenon is already an evidence in favor of the classification of these elements as prosodic words, which suggests that, morphologically, they are also attached to the word level, not to the root level. We investigate the hypothesis that there are phonetic evidences to the treatment of these structures as prosodic compounds (cf. Schwindt, 2013a), because the syllable of the morphological base seems to resemble in terms of duration and intensity with the stressed syllable, whose vowel is in the affix. To test this hypothesis, we collected speech data from five informants of the metropolitan region of Porto Alegre. We utilized the frame Diga X pra mim and, instead of X, we inserted simple, derived and compound words with mid-low and mid-high vowels in pre-tonic position, totalizing 62 words collected by informant. In these data, we measured the acoustic properties of duration and intensity of syllables involved in the process, quoted as the main acoustic correlates of stress (Massini, 1991; Pamies Bertrán, 1997; Cantoni, 2013), and duration is the main parameter to the identification of primary stress, according to the investigated literature. The results show that, for duration, these pre-tonic syllables seem to present rates very near to the stressed syllable rates when it is affixed by -inho or -íssimo; in cases of -zinho and -mente, the duration of stressed syllable was always higher, as in the compound words, but with the stressed syllable of the base being higher to the other pre-tonic syllables. In relation to intensity, we found, in all cases, very high values to the initial syllable and to the other pre-tonic syllables, which could have been influenced by stressed position or by the type of the experiment. Crossing the data of duration with intensity, we see that the most part of investigated complex words presented higher intensity in the first syllable and higher duration in the stressed syllable. Only based in these acoustic data, we cannot make claims with respect to the classification of the analyzed suffixes, but we can suggest, based mainly in data of syllable duration, that there is a prominence identified in the initial bases of -inho e -íssimo and that -zinho and -mente behave prosodically like morphological compounds. This, if confirmed by distinct methods and future analyses, could indicate the behavior of the four investigated suffixes as independent prosodic words, which are attached, morphologically, to the word level.application/pdfporAcentoMorfofonologiaNeutralização (Linguística)PalavraLíngua portuguesa (Brasil)StressAcousticsMorphophonologyNeutralizationWordSuffixationA neutralização de vogais pretônicas e a formação de palavras complexas em PB : o caso dos sufixos -inho/-zinho, -mente/ e -íssimoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPrograma de Pós-Graduação em LetrasPorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000996955.pdf000996955.pdfTexto completoapplication/pdf2710870http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143632/1/000996955.pdf666004b9101231bc7d2442e269d7227dMD51TEXT000996955.pdf.txt000996955.pdf.txtExtracted Texttext/plain332857http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143632/2/000996955.pdf.txt979944440812533866a66a267112d3f9MD52THUMBNAIL000996955.pdf.jpg000996955.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg965http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143632/3/000996955.pdf.jpga79d6dc170d55bf0ce6e9324e4ce5228MD5310183/1436322018-10-19 10:56:44.203oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143632Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-19T13:56:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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