Efetividade na intervenção multifacetada de telemedicina no controle de sintomas de pacientes portadores de asma na atenção primária no Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/188695 |
Resumo: | Introdução: Doença de alta prevalência no Brasil, a asma é responsável por muitas hospitalizações e alta morbimortalidade. A prevalência na população é possivelmente subestimada devido às dificuldades de acesso ao exame adequado, o que contribui para o manejo pouco resolutivo, apesar de ser uma patologia considerada sensível à Atenção Primária à Saúde (APS). Método: Foi conduzido um Ensaio Clínico Randomizado Pragmático em Cluster. As unidades de saúde do Estado do Rio Grande do Sul foram randomizadas e os pacientes alocados conforme o seu local de atendimento. Os critérios de inclusão foram: pacientes maiores de 12 anos com diagnóstico clínico de Asma, sem controle adequado dos sintomas, encaminhados para espirometria no serviço de telediagnóstico do TelessaúdeRS-UFRGS - o RespiraNet. Os pacientes deveriam concordar em participar do estudo e assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) no momento da realização da espirometria. Os pacientes do grupo intervenção realizaram duas espirometrias, a primeira no momento da inclusão no estudo. A intervenção constou de teleconsultoria médica e telemonitoramento de enfermagem. Após a emissão do laudo da primeira espirometria, o médico assistente do paciente recebeu contato telefônico de médico pneumologista ou médico de família com treinamento específico para discussão dos casos clínicos. O paciente recebeu dois contatos telefônicos de enfermeiros para telemonitoramento e orientações de saúde. A segunda espirometria foi realizada, em média, 22 semanas após a emissão do laudo do primeiro exame, independente da execução da teleconsultoria e do telemonitoramento. Os pacientes do grupo controle realizaram duas espirometrias, a primeira na inclusão do paciente no estudo e a segunda 22 semanas após a emissão do laudo. A correlação intra-cluster utilizada foi de 0,5, a relevância estatística de 5%, o poder de 90%. O tamanho de amostra calculado foi 120 pacientes para amostra em cluster e 75 pacientes para amostra sem considerar o agrupamento. Resultados: Essa dissertação consta do artigo do Protocolo do Ensaio Clínico Randomizado em Cluster e dos resultados da avaliação preliminar dos pacientes sem considerar o cluster. Foram incluídos 81 pessoas, de 29 unidades de saúde. O grupo telemedicina com 46 pacientes e o grupo controle com 35 pacientes. A média de idade dos pacientes foi de 39 anos para o grupo controle e 42 para o grupo intervenção. O sexo feminino representou 77% do grupo controle e 60% do grupo intervenção. A média do ACT foi de 12,40 e 12,66 nos grupos controle e intervenção na avaliação basal. Os resultados em relação ao controle dos sintomas demonstram que após a intervenção a média do escore de ACT no grupo controle foi de 15,17 e no grupo intervenção em telemedicina de 18,2 com diferença estatisticamente significativa entre os grupos na avaliação após intervenção. (p<0,05). Conclusão: A avaliação do estudo conforme proposto no protocolo de pesquisa, sob a perspectiva de cluster, controlando para fatores de confusão previamente conhecidos - como: rotatividade de médicos, discussão efetiva dos casos - pode contribuir para maior entendimento do impacto das teleconsultorias e telemonitoramento de enfermagem nos resultados encontrados. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre sob o número: 22719013.7.0000.5327 e está registrado no clinicaltrials.org NTC: 02901522. Os autores negam conflitos de interesses. |
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Bastos, Cynthia Goulart MolinaHarzheim, Erno2019-02-12T02:33:33Z2017http://hdl.handle.net/10183/188695001080761Introdução: Doença de alta prevalência no Brasil, a asma é responsável por muitas hospitalizações e alta morbimortalidade. A prevalência na população é possivelmente subestimada devido às dificuldades de acesso ao exame adequado, o que contribui para o manejo pouco resolutivo, apesar de ser uma patologia considerada sensível à Atenção Primária à Saúde (APS). Método: Foi conduzido um Ensaio Clínico Randomizado Pragmático em Cluster. As unidades de saúde do Estado do Rio Grande do Sul foram randomizadas e os pacientes alocados conforme o seu local de atendimento. Os critérios de inclusão foram: pacientes maiores de 12 anos com diagnóstico clínico de Asma, sem controle adequado dos sintomas, encaminhados para espirometria no serviço de telediagnóstico do TelessaúdeRS-UFRGS - o RespiraNet. Os pacientes deveriam concordar em participar do estudo e assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) no momento da realização da espirometria. Os pacientes do grupo intervenção realizaram duas espirometrias, a primeira no momento da inclusão no estudo. A intervenção constou de teleconsultoria médica e telemonitoramento de enfermagem. Após a emissão do laudo da primeira espirometria, o médico assistente do paciente recebeu contato telefônico de médico pneumologista ou médico de família com treinamento específico para discussão dos casos clínicos. O paciente recebeu dois contatos telefônicos de enfermeiros para telemonitoramento e orientações de saúde. A segunda espirometria foi realizada, em média, 22 semanas após a emissão do laudo do primeiro exame, independente da execução da teleconsultoria e do telemonitoramento. Os pacientes do grupo controle realizaram duas espirometrias, a primeira na inclusão do paciente no estudo e a segunda 22 semanas após a emissão do laudo. A correlação intra-cluster utilizada foi de 0,5, a relevância estatística de 5%, o poder de 90%. O tamanho de amostra calculado foi 120 pacientes para amostra em cluster e 75 pacientes para amostra sem considerar o agrupamento. Resultados: Essa dissertação consta do artigo do Protocolo do Ensaio Clínico Randomizado em Cluster e dos resultados da avaliação preliminar dos pacientes sem considerar o cluster. Foram incluídos 81 pessoas, de 29 unidades de saúde. O grupo telemedicina com 46 pacientes e o grupo controle com 35 pacientes. A média de idade dos pacientes foi de 39 anos para o grupo controle e 42 para o grupo intervenção. O sexo feminino representou 77% do grupo controle e 60% do grupo intervenção. A média do ACT foi de 12,40 e 12,66 nos grupos controle e intervenção na avaliação basal. Os resultados em relação ao controle dos sintomas demonstram que após a intervenção a média do escore de ACT no grupo controle foi de 15,17 e no grupo intervenção em telemedicina de 18,2 com diferença estatisticamente significativa entre os grupos na avaliação após intervenção. (p<0,05). Conclusão: A avaliação do estudo conforme proposto no protocolo de pesquisa, sob a perspectiva de cluster, controlando para fatores de confusão previamente conhecidos - como: rotatividade de médicos, discussão efetiva dos casos - pode contribuir para maior entendimento do impacto das teleconsultorias e telemonitoramento de enfermagem nos resultados encontrados. O estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre sob o número: 22719013.7.0000.5327 e está registrado no clinicaltrials.org NTC: 02901522. Os autores negam conflitos de interesses.Background: Asthma is highly prevalent in Brazil, and despite being categorized as a primary care sensitive disorder, accounts for a high number of hospitalizations. It is also associated with high morbidity and mortality. The prevalence of asthma in the overall population is possibly underestimated because of the limited access to spirometry. This contributes to ineffective management at the primary care level. Methods: A cluster randomized clinical trial was conducted. Family Health Teams (FHT) referring patients for spirometry via the state telemedicine network (TelessaúdeRS-UFRGS) were considered as clusters for randomizations. Patients with age > 12 years, spirometry diagnosis of asthma, and fewer than 20 points in the Asthma Control Test (ACT) were allocated into a telemedicine group or a usual care group according to the FHT by which they are served. In the intervention group, following release of the first spirometry report, the patient’s primary physician were contacted by telephone by a pulmonologist or general practitioner trained in clinical case discussion. Patients in the intervention group received two telephone calls from nurses for telemonitoring and health guidance. Patients in the control group received the usual care. All patients in both groups answered two interviews and spirometry tests, one at the start of the study (baseline) and one after 22 weeks. An intra-cluster correlation of 0.5 was considered, with statistical relevance of 5%. The size of the sample was calculated as 120 patients with cluster and 75 patients without cluster. Discussion: This article appears in the protocol designed and preliminary evaluation of the patients without cluster. Eighty-one patients from 29 FHS were included. The telemedicine group with 46 patients and the control group with 35 patients. The mean ACT score was 12.4 and 12.6 in control and intervention groups at baseline. The evaluation in symptom control that after the intervention was: 15.1 and 18.2 in control and intervention group. A statistically significant difference between the groups after intervention (p<0.05). Conclusion: The evaluation of the study as proposed in the research protocol, from a cluster perspective, controlling for previously confounding factors – physician turnover, effective teleconsultation – may contribute to a better understanding of the impact of teleconsultation and telemonitoring of nursing in the results found. Clinicaltrials.gov identifier: NCT02901522 (September 12, 2016) retrospectively registered.Telemedicinaapplication/pdfporAsmaAtenção primária à saúdeEspirometriaTelemedicinaAsthmaSpirometryRespiratory Tract DiseasesPrimary Health CareTelemedicineEfetividade na intervenção multifacetada de telemedicina no controle de sintomas de pacientes portadores de asma na atenção primária no Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001080761.pdf.txt001080761.pdf.txtExtracted Texttext/plain223448http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188695/2/001080761.pdf.txt65f2e6b78f6906cf5e7a0fa2d3ac4bddMD52ORIGINAL001080761.pdfTexto completoapplication/pdf3941014http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188695/1/001080761.pdfa73e66e51de4a355921c29978ff7e123MD5110183/1886952023-09-27 03:37:02.004496oai:www.lume.ufrgs.br:10183/188695Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-09-27T06:37:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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