A mobilidade corporal da população rural idosa do Rio Grande do Sul e os riscos de internação hospitalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/185798 |
Resumo: | Em termos de atenção à saúde é reconhecido que a parcela da população que mais utiliza de serviços especializados, como internações hospitalares, são os indivíduos com mais de 60 anos de idade. No Rio Grande do Sul (RS), a maior concentração de idosos se encontra nos municípios pequenos, com menos de 10 mil habitantes e com atividades econômicas relacionadas à produção agrícola. E pouco se sabe sobre essa população, principalmente do idoso aposentado rural, seus riscos de fragilização, sua condição de saúde-doença e utilização de serviços de saúde. Este estudo, então, propôs-se a avaliar a mobilidade corporal da população rural idosa e os riscos de internação hospitalar em diferentes regiões do estado do RS. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória de base populacional e delineamento ecológico e transversal. A construção do processo investigatório se deu em 3 etapas. A primeira consistiu em uma pesquisa direta com 604 trabalhadores rurais aposentados e com mais de 60 anos de idade, residentes em diferentes regiões do estado, em que, foram avaliadas a mobilidade funcional através do Timed Up and Go test, a fragilidade referida e a Probabilidade de Internações Repetidas (PIR), através de teste e instrumentos validados para o Brasil. Na segunda parte, foram investigadas as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) de pessoas com mais de 60 anos de idade residentes no RS, no ano de 2015, através do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Na terceira etapa da pesquisa, foram estabelecidas relações entre ICSAP, PIR, Fragilidade e mobilidade da população idosa rural do estado, considerando a idade, sexo e local ou região de residência. O estudo resultou em 6 artigos: o primeiro, uma revisão da literatura sobre a população rural idosa do RS; o segundo, assim como o terceiro e quarto, foram produtos da primeira etapa do estudo, que resultaram nos títulos Síndrome de fragilidade em idosos rurais no estado do RS, Risco de internação hospitalar em trabalhadores rurais idosos no estado do Rio Grande do Sul e Mobilidade funcional e a fragilidade de idosos agricultores do RS; o quinto artigo é sobre Internações por condições sensíveis à atenção primária de idosos no Rio Grande do Sul e é resultado da segunda etapa da pesquisa; o último artigo, Risco de hospitalização e mobilidade de idosos rurais no Rio Grande do Sul, corresponde à última etapa do estudo, que estabelece relações entre ICSAP no estado, a PIR, a fragilidade referida e a mobilidade da população idosa rural. O processo de investigação, bem como os desfechos, identifica uma população de idosos trabalhadores rurais, jovens em franca atividade, homens em sua maioria, que percebem a sua saúde como frágil e mantêm um baixo risco de internação. O estudo nos mostrou uma relação entre fragilidade, mobilidade funcional e ICSAP compatível com riscos de internação de idosos no estado. Também identificou algumas particularidades em relação a questões de saúde-doença da população rural idosa gaúcha, que sugerem a necessidade de incremento da atenção primária à saúde do trabalhador do campo. No entanto, há necessidade de se promover outras pesquisas com essa população, considerando as suas características culturais, sociais e demandas de políticas sociais adequadas a uma manutenção de qualidade de vida, visto que a área oferece obstáculos em relação a serviços públicos e outros inerentes à condição do envelhecimento no campo. |
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Trindade, Jorge Luiz de AndradeDias, Alexandre Simões2018-12-01T03:13:11Z2018http://hdl.handle.net/10183/185798001078948Em termos de atenção à saúde é reconhecido que a parcela da população que mais utiliza de serviços especializados, como internações hospitalares, são os indivíduos com mais de 60 anos de idade. No Rio Grande do Sul (RS), a maior concentração de idosos se encontra nos municípios pequenos, com menos de 10 mil habitantes e com atividades econômicas relacionadas à produção agrícola. E pouco se sabe sobre essa população, principalmente do idoso aposentado rural, seus riscos de fragilização, sua condição de saúde-doença e utilização de serviços de saúde. Este estudo, então, propôs-se a avaliar a mobilidade corporal da população rural idosa e os riscos de internação hospitalar em diferentes regiões do estado do RS. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória de base populacional e delineamento ecológico e transversal. A construção do processo investigatório se deu em 3 etapas. A primeira consistiu em uma pesquisa direta com 604 trabalhadores rurais aposentados e com mais de 60 anos de idade, residentes em diferentes regiões do estado, em que, foram avaliadas a mobilidade funcional através do Timed Up and Go test, a fragilidade referida e a Probabilidade de Internações Repetidas (PIR), através de teste e instrumentos validados para o Brasil. Na segunda parte, foram investigadas as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) de pessoas com mais de 60 anos de idade residentes no RS, no ano de 2015, através do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Na terceira etapa da pesquisa, foram estabelecidas relações entre ICSAP, PIR, Fragilidade e mobilidade da população idosa rural do estado, considerando a idade, sexo e local ou região de residência. O estudo resultou em 6 artigos: o primeiro, uma revisão da literatura sobre a população rural idosa do RS; o segundo, assim como o terceiro e quarto, foram produtos da primeira etapa do estudo, que resultaram nos títulos Síndrome de fragilidade em idosos rurais no estado do RS, Risco de internação hospitalar em trabalhadores rurais idosos no estado do Rio Grande do Sul e Mobilidade funcional e a fragilidade de idosos agricultores do RS; o quinto artigo é sobre Internações por condições sensíveis à atenção primária de idosos no Rio Grande do Sul e é resultado da segunda etapa da pesquisa; o último artigo, Risco de hospitalização e mobilidade de idosos rurais no Rio Grande do Sul, corresponde à última etapa do estudo, que estabelece relações entre ICSAP no estado, a PIR, a fragilidade referida e a mobilidade da população idosa rural. O processo de investigação, bem como os desfechos, identifica uma população de idosos trabalhadores rurais, jovens em franca atividade, homens em sua maioria, que percebem a sua saúde como frágil e mantêm um baixo risco de internação. O estudo nos mostrou uma relação entre fragilidade, mobilidade funcional e ICSAP compatível com riscos de internação de idosos no estado. Também identificou algumas particularidades em relação a questões de saúde-doença da população rural idosa gaúcha, que sugerem a necessidade de incremento da atenção primária à saúde do trabalhador do campo. No entanto, há necessidade de se promover outras pesquisas com essa população, considerando as suas características culturais, sociais e demandas de políticas sociais adequadas a uma manutenção de qualidade de vida, visto que a área oferece obstáculos em relação a serviços públicos e outros inerentes à condição do envelhecimento no campo.When it comes to attention to health, the share of population who most uses specialized services, such as hospital admissions, are those with more than 60 years of age. At Rio Grande do Sul (RS), the biggest concentration of elderly people is found at small towns, with less than 10 thousand inhabitants and who perform economic activities related to agriculture. Little is known about this population, mainly the rural elderly, their risk of frailty, their health-disease conditions and their use of health services. Therefore, this study aims at evaluating corporal mobility in the rural elderly mobility and the risks of hospitalization in different regions inside RS. To this end, an exploratory research, with populational basis, and ecological and cross-sectional basis was conducted. The construction of the investigatory process happened in three different stages. The first one consisted of a direct research with 604 retired rural elders, with more than 60 years of age, residing in different locations within the state, evaluating the functional mobility through the Time Up and Go Test, the referred frailty and the Probability of Repeated Hospitalizations (PIR), through tests and instruments validated in Brazil. In the second part, hospitalizations due to primary care-sensitive conditions (ICSAP) of people with over 60 years of age, residing in RS, in the year of 2015. The data was collected from the Brazilian Unified Health System (DATASUS). In the third phase of this research, the relationships between ICSAP, PIR, Frailty and mobility from the rural elderly population in the State were established; considering their age, sex and their place or region of residency. The study resulted in 6 papers: the first, a review of the literature about the rural elderly population at RS; the second, as well as the third and fourth, were products of the first part of the study and that resulted in the titles Frailty syndrome in rural elderly people in the state of Rio Grande do Sul, Risk of hospitalization in rural elderly people in the state of Rio Grande do Sul, and Functional mobility and the frailty of elderly farmers from RS. The fifth paper is about the hospitalization due to primary care-sensitive conditions of elderly people in Rio Grande do Sul and results from the second phase of the research. The last paper, Risk of hospitalization and mobility in rural elderly people in Rio Grande do Sul, corresponds to the last part of the study and stablishes the relationships between ICSAP within the state, the PIR, the referred frailty and the mobility of the rural elderly population. The investigation process, as well as its disclosures, identifies a population of rural elderly, young in activity, mostly male, who perceive their health as frail and maintain a low risk of hospitalization. The study showed a relationship between frailty, mobility and ICSAP compatible with risks of hospitalization of elders in the state. It also identified some particularities regarding health-disease conditions from the rural elderly population in RS, which suggest the necessity of improvement in primary health care for farmers. However, there is a necessity of promoting other researches with this population, considering their cultural and social characteristics and the demand of social policies adequate to the maintenance of their life quality, since the area offers obstacles with respect to public services and others inherent to aging in the country.application/pdfporIdoso fragilizadoEnvelhecimentoSaúde do idosoPopulação ruralFrail elderlyRural populationElderly healthHospitalizationAgingA mobilidade corporal da população rural idosa do Rio Grande do Sul e os riscos de internação hospitalarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento HumanoPorto Alegre, BR-RS2018.doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001078948.pdf.txt001078948.pdf.txtExtracted Texttext/plain385674http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/185798/2/001078948.pdf.txt463c287ec2a1d152515e5d7921f0cd0cMD52ORIGINAL001078948.pdfTexto completoapplication/pdf4565495http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/185798/1/001078948.pdfe5e05c4c6a80aae097d50824411780d5MD5110183/1857982022-09-07 04:49:25.518666oai:www.lume.ufrgs.br:10183/185798Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-09-07T07:49:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Em termos de atenção à saúde é reconhecido que a parcela da população que mais utiliza de serviços especializados, como internações hospitalares, são os indivíduos com mais de 60 anos de idade. No Rio Grande do Sul (RS), a maior concentração de idosos se encontra nos municípios pequenos, com menos de 10 mil habitantes e com atividades econômicas relacionadas à produção agrícola. E pouco se sabe sobre essa população, principalmente do idoso aposentado rural, seus riscos de fragilização, sua condição de saúde-doença e utilização de serviços de saúde. Este estudo, então, propôs-se a avaliar a mobilidade corporal da população rural idosa e os riscos de internação hospitalar em diferentes regiões do estado do RS. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória de base populacional e delineamento ecológico e transversal. A construção do processo investigatório se deu em 3 etapas. A primeira consistiu em uma pesquisa direta com 604 trabalhadores rurais aposentados e com mais de 60 anos de idade, residentes em diferentes regiões do estado, em que, foram avaliadas a mobilidade funcional através do Timed Up and Go test, a fragilidade referida e a Probabilidade de Internações Repetidas (PIR), através de teste e instrumentos validados para o Brasil. Na segunda parte, foram investigadas as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAP) de pessoas com mais de 60 anos de idade residentes no RS, no ano de 2015, através do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Na terceira etapa da pesquisa, foram estabelecidas relações entre ICSAP, PIR, Fragilidade e mobilidade da população idosa rural do estado, considerando a idade, sexo e local ou região de residência. O estudo resultou em 6 artigos: o primeiro, uma revisão da literatura sobre a população rural idosa do RS; o segundo, assim como o terceiro e quarto, foram produtos da primeira etapa do estudo, que resultaram nos títulos Síndrome de fragilidade em idosos rurais no estado do RS, Risco de internação hospitalar em trabalhadores rurais idosos no estado do Rio Grande do Sul e Mobilidade funcional e a fragilidade de idosos agricultores do RS; o quinto artigo é sobre Internações por condições sensíveis à atenção primária de idosos no Rio Grande do Sul e é resultado da segunda etapa da pesquisa; o último artigo, Risco de hospitalização e mobilidade de idosos rurais no Rio Grande do Sul, corresponde à última etapa do estudo, que estabelece relações entre ICSAP no estado, a PIR, a fragilidade referida e a mobilidade da população idosa rural. O processo de investigação, bem como os desfechos, identifica uma população de idosos trabalhadores rurais, jovens em franca atividade, homens em sua maioria, que percebem a sua saúde como frágil e mantêm um baixo risco de internação. O estudo nos mostrou uma relação entre fragilidade, mobilidade funcional e ICSAP compatível com riscos de internação de idosos no estado. Também identificou algumas particularidades em relação a questões de saúde-doença da população rural idosa gaúcha, que sugerem a necessidade de incremento da atenção primária à saúde do trabalhador do campo. No entanto, há necessidade de se promover outras pesquisas com essa população, considerando as suas características culturais, sociais e demandas de políticas sociais adequadas a uma manutenção de qualidade de vida, visto que a área oferece obstáculos em relação a serviços públicos e outros inerentes à condição do envelhecimento no campo. |
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