Conhecimento ecológico local no estudo de mudanças ambientais, abundância de recursos e invasões biológicas no litoral norte do Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/69654 |
Resumo: | O conhecimento ecológico local (CEL) é o conhecimento que indivíduos de uma população possuem sobre o ambiente em que vivem e o recurso que exploram. Informações derivadas do CEL podem ajudar a melhorar e ampliar o conhecimento biológico. O presente estudo teve como objetivos principais: 1) analisar o CEL de pescadores de lagoas costeiras do sul do Brasil sobre mudanças no ambiente ao longo de 20 anos, bem como sobre a composição e a abundância da ictiofauna (Capítulo 1); 2) analisar o CEL dos pescadores sobre duas espécies invasoras: o mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) e o peixe porrudo (Trachelyopterus lucenai) (Capítulo 2). No primeiro capítulo foram comparados os dados de CEL com dados de coleta científica de peixes e dados de geoprocessamento em 15 lagoas no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, de Palmares do Sul (30°15'28"S 50°30'36"O) até Torres (29°20'06"S 49°43'37"O). No segundo capítulo foi analisada a possibilidade do uso de CEL dos pescadores em estudos sobre espécies invasoras, nas mesmas lagoas. No total, 146 pescadores artesanais foram entrevistados com uso de questionários semi-estruturados padronizados. Os pescadores foram selecionados para o estudo através de indicações de outros entrevistados. Não houve correlação entre a abundância de peixes coletados (N= 3884) e peixes citados como mais capturados pelos entrevistados (N= 146), além de não se correlacionarem também peixes coletados com peixes que aumentaram ou diminuíram de abundância segundo os pescadores. As mudanças ambientais mais citadas pelos entrevistados foram poluição (18,1%), lagoas mais rasas (14,2%), impactos de lavouras (12,7%), construções no entorno (9,3%) e menos vegetação no entorno (8,6%). Essas mudanças ambientais citadas pelos entrevistados foram correlacionadas com dados de uso e ocupação do solo, estimados através da análise de imagens de geoprocessamento: porcentagem no entorno das lagoas de área antrópica, de agropecuária, de agricultura, e de florestas. Obteve-se correlação positiva significativa apenas entre os impactos causados pelas lavouras, segundo os entrevistados, e área de agricultura no entorno da lagoa (rs= 0,62 e p= 0,01). Quanto às espécies invasoras, a maioria (83%) dos 146 entrevistados afirmou conhecer o porrudo e 112 entrevistados que conhecem o porrudo disseram que o mesmo ocorre no local. Metade (52%) dos entrevistados respondeu que conhece o mexilhão dourado, sendo que 45 destes afirmam que o mesmo ocorre no local. Os pescadores que souberam precisar a data da invasão pelo porrudo (N= 84) disseram que o mesmo apareceu acerca de 6,1 (+-3,8) anos. Já para o mexilhão dourado os entrevistados que citaram uma provável data de invasão (N= 38) acreditam que o início da mesma se deu a aproximadamente 2,4 (+-1,4) anos. A discordância entre dados de etnoictiologia e dados de coleta científica pode servir para levantar questões interessantes que devam ser estudadas com maior atenção, dessa maneira contribuindo para melhorar os estudos científicos. Além disso, os objetivos da pesquisa científica tendem a ser diferentes dos objetivos que determinam o CEL dos pescadores. Esse estudo sugere ainda que o CEL de pescadores pode ser um bom indicador para o estudo de invasões biológicas. |
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Moraes, Aline Cunha deSilvano, Renato Azevedo Matias2013-03-22T01:39:33Z2012http://hdl.handle.net/10183/69654000871337O conhecimento ecológico local (CEL) é o conhecimento que indivíduos de uma população possuem sobre o ambiente em que vivem e o recurso que exploram. Informações derivadas do CEL podem ajudar a melhorar e ampliar o conhecimento biológico. O presente estudo teve como objetivos principais: 1) analisar o CEL de pescadores de lagoas costeiras do sul do Brasil sobre mudanças no ambiente ao longo de 20 anos, bem como sobre a composição e a abundância da ictiofauna (Capítulo 1); 2) analisar o CEL dos pescadores sobre duas espécies invasoras: o mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) e o peixe porrudo (Trachelyopterus lucenai) (Capítulo 2). No primeiro capítulo foram comparados os dados de CEL com dados de coleta científica de peixes e dados de geoprocessamento em 15 lagoas no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, de Palmares do Sul (30°15'28"S 50°30'36"O) até Torres (29°20'06"S 49°43'37"O). No segundo capítulo foi analisada a possibilidade do uso de CEL dos pescadores em estudos sobre espécies invasoras, nas mesmas lagoas. No total, 146 pescadores artesanais foram entrevistados com uso de questionários semi-estruturados padronizados. Os pescadores foram selecionados para o estudo através de indicações de outros entrevistados. Não houve correlação entre a abundância de peixes coletados (N= 3884) e peixes citados como mais capturados pelos entrevistados (N= 146), além de não se correlacionarem também peixes coletados com peixes que aumentaram ou diminuíram de abundância segundo os pescadores. As mudanças ambientais mais citadas pelos entrevistados foram poluição (18,1%), lagoas mais rasas (14,2%), impactos de lavouras (12,7%), construções no entorno (9,3%) e menos vegetação no entorno (8,6%). Essas mudanças ambientais citadas pelos entrevistados foram correlacionadas com dados de uso e ocupação do solo, estimados através da análise de imagens de geoprocessamento: porcentagem no entorno das lagoas de área antrópica, de agropecuária, de agricultura, e de florestas. Obteve-se correlação positiva significativa apenas entre os impactos causados pelas lavouras, segundo os entrevistados, e área de agricultura no entorno da lagoa (rs= 0,62 e p= 0,01). Quanto às espécies invasoras, a maioria (83%) dos 146 entrevistados afirmou conhecer o porrudo e 112 entrevistados que conhecem o porrudo disseram que o mesmo ocorre no local. Metade (52%) dos entrevistados respondeu que conhece o mexilhão dourado, sendo que 45 destes afirmam que o mesmo ocorre no local. Os pescadores que souberam precisar a data da invasão pelo porrudo (N= 84) disseram que o mesmo apareceu acerca de 6,1 (+-3,8) anos. Já para o mexilhão dourado os entrevistados que citaram uma provável data de invasão (N= 38) acreditam que o início da mesma se deu a aproximadamente 2,4 (+-1,4) anos. A discordância entre dados de etnoictiologia e dados de coleta científica pode servir para levantar questões interessantes que devam ser estudadas com maior atenção, dessa maneira contribuindo para melhorar os estudos científicos. Além disso, os objetivos da pesquisa científica tendem a ser diferentes dos objetivos que determinam o CEL dos pescadores. Esse estudo sugere ainda que o CEL de pescadores pode ser um bom indicador para o estudo de invasões biológicas.Local ecological knowledge (LEK) is the knowledge that individuals in a population have about the environment where they live and the resources that they explore. This study had two main objectives: 1)to analyze the LEK of fishermen about changes in the environment and about the composition and abundance of the ichthyofauna (Chapter 1); 2)to analyze the LEK of fishermen about two invasive species in subtropical coastal lagoons: the golden mussel (Limnoperna fortunei) and fish porrudo (Trachelyopterus lucenai) (Chapter 2). In the first chapter, data from fishers‟ LEK was compared with experimental fish sampling and geoprocessing data in15 lagoons from the north coast of Rio Grande do Sul, from Palmares do Sul (30°15'28"S 50°30'36"O) to Torres (29°20'06"S 49°43'37"O). In the second chapter we analyzed the potential application of LEK to studies about invasive species in the same lagoons. A total of 146 artisanal fishermen were interviewed using semi-structured questionnaires. The fishermen were selected using a method were one interviewee indicated the next one. We did not observe correlation between the abundance of collected fishes (N= 3884) and fishes mentioned by fishermen (N= 146) as being the most captured ones. We also did not observe correlation between the abundance of collected fishes and the fishes quoted by fishermen as being the ones that have their abundance increased or reduced. We also correlated environmental changes most mentioned by the interviewees, such as increase in pollution (18,1%), shallower lagoons (14,2%), impacts of farming in the lagoons (12,7%), construction in the surrounding areas (9,3%) and decrease in vegetation in the surrounding areas (8,6%), with data of use and occupation of the soil, which was estimated through analyses of geoprocessing images, such as percentage of anthropic area, livestock, agricultural and forested area in the surrounding areas of the lagoons. For the invasive species, the majority (83%) of the 146 interviewed fishers claimed to know the porrudo and 112 said that it occurs at the site. Half (52%) of respondents reported they know the golden mussel and 45 fishers mentioned that it occurs at the site. The fishermen who knew the exact date of the invasion by porrudo claimed its appearance to an average of 6.1 (+-3.8) years. As to the golden mussel, the interviewees believe that the beginning of the invasion occurred at 2.4 (+-1.4) years in average. The disagreement between ethnoicthyological data and data from scientific collections may be useful to raise interesting questions that deserve more attention, contributing to improve scientific studies. Furthermore, the objectives of scientific research are not the same as the objectives that determines fishermen LEK. This study suggests also that fishermen LEK may be an useful indicator for the study of biological invasions.application/pdfporEcossistemas costeirosEtnoecologiaPesca artesanalRio Grande do Sul, Litoral norteEnvironmental impactsCoastal ecosystemsCoastal fishFish ecologyHuman ecologyArtisanal fisheries exotic speciesEthnoecologyDispersion of invasive speciesConhecimento ecológico local no estudo de mudanças ambientais, abundância de recursos e invasões biológicas no litoral norte do Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em EcologiaPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000871337.pdf000871337.pdfTexto completoapplication/pdf2209958http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69654/1/000871337.pdf4eb203cde59d1374543cc61420929165MD51TEXT000871337.pdf.txt000871337.pdf.txtExtracted Texttext/plain124049http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69654/2/000871337.pdf.txt95e4122abf2c1669c0febd33963ca9aaMD52THUMBNAIL000871337.pdf.jpg000871337.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1232http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69654/3/000871337.pdf.jpgc3b6800d4e46ac9250b084ebfc38543cMD5310183/696542018-10-15 07:53:10.733oai:www.lume.ufrgs.br:10183/69654Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-15T10:53:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O conhecimento ecológico local (CEL) é o conhecimento que indivíduos de uma população possuem sobre o ambiente em que vivem e o recurso que exploram. Informações derivadas do CEL podem ajudar a melhorar e ampliar o conhecimento biológico. O presente estudo teve como objetivos principais: 1) analisar o CEL de pescadores de lagoas costeiras do sul do Brasil sobre mudanças no ambiente ao longo de 20 anos, bem como sobre a composição e a abundância da ictiofauna (Capítulo 1); 2) analisar o CEL dos pescadores sobre duas espécies invasoras: o mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) e o peixe porrudo (Trachelyopterus lucenai) (Capítulo 2). No primeiro capítulo foram comparados os dados de CEL com dados de coleta científica de peixes e dados de geoprocessamento em 15 lagoas no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, de Palmares do Sul (30°15'28"S 50°30'36"O) até Torres (29°20'06"S 49°43'37"O). No segundo capítulo foi analisada a possibilidade do uso de CEL dos pescadores em estudos sobre espécies invasoras, nas mesmas lagoas. No total, 146 pescadores artesanais foram entrevistados com uso de questionários semi-estruturados padronizados. Os pescadores foram selecionados para o estudo através de indicações de outros entrevistados. Não houve correlação entre a abundância de peixes coletados (N= 3884) e peixes citados como mais capturados pelos entrevistados (N= 146), além de não se correlacionarem também peixes coletados com peixes que aumentaram ou diminuíram de abundância segundo os pescadores. As mudanças ambientais mais citadas pelos entrevistados foram poluição (18,1%), lagoas mais rasas (14,2%), impactos de lavouras (12,7%), construções no entorno (9,3%) e menos vegetação no entorno (8,6%). Essas mudanças ambientais citadas pelos entrevistados foram correlacionadas com dados de uso e ocupação do solo, estimados através da análise de imagens de geoprocessamento: porcentagem no entorno das lagoas de área antrópica, de agropecuária, de agricultura, e de florestas. Obteve-se correlação positiva significativa apenas entre os impactos causados pelas lavouras, segundo os entrevistados, e área de agricultura no entorno da lagoa (rs= 0,62 e p= 0,01). Quanto às espécies invasoras, a maioria (83%) dos 146 entrevistados afirmou conhecer o porrudo e 112 entrevistados que conhecem o porrudo disseram que o mesmo ocorre no local. Metade (52%) dos entrevistados respondeu que conhece o mexilhão dourado, sendo que 45 destes afirmam que o mesmo ocorre no local. Os pescadores que souberam precisar a data da invasão pelo porrudo (N= 84) disseram que o mesmo apareceu acerca de 6,1 (+-3,8) anos. Já para o mexilhão dourado os entrevistados que citaram uma provável data de invasão (N= 38) acreditam que o início da mesma se deu a aproximadamente 2,4 (+-1,4) anos. A discordância entre dados de etnoictiologia e dados de coleta científica pode servir para levantar questões interessantes que devam ser estudadas com maior atenção, dessa maneira contribuindo para melhorar os estudos científicos. Além disso, os objetivos da pesquisa científica tendem a ser diferentes dos objetivos que determinam o CEL dos pescadores. Esse estudo sugere ainda que o CEL de pescadores pode ser um bom indicador para o estudo de invasões biológicas. |
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