As sujeitas políticas e a formação na universidade : encontros de mulheres estudantes da UNE 2003 – 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcarini, Camila Tomazzoni
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/172196
Resumo: A presente dissertação apresenta contribuições das estudantes universitárias para pensar a universidade e sua formação, a partir de uma perspectiva feminista. As estudantes auto-organizadas têm sido responsáveis pelo fortalecimento do feminismo no movimento estudantil, universidade e sociedade. Uma importante contribuição é a reflexão sobre os processos de formação, a partir de uma visão crítica da universidade. A auto-organização é espaço de protagonismo coletivo das estudantes, e lugar singular de formação humana, ética, política, profissional. O objetivo do trabalho foi aproximar feminismo e universidade, possibilitando um olhar crítico das marcas do patriarcado na vida das mulheres, na sociedade e na universidade. A temática mostrou-se relevante para resgatar e potencializar o papel da universidade na superação das desigualdades sociais. As estudantes são protagonistas dos espaços de auto-organização, como os Encontros de Mulheres Estudantes da União Nacional de Estudantes (UNE) - (EMEs), e no combate ao machismo dentro do movimento estudantil. O protagonismo das estudantes feministas fortalece a presença e participação política das mulheres, auxilia na compreensão dos impactos do patriarcado em suas vidas, ressignifica os papéis sociais de mulheres e homens. As fontes de pesquisa foram seis entrevistas com as Diretoras de Mulheres da UNE, e as Cartas dos EMEs no período de 2003 a 2015. Para a realização da pesquisa utilizei as abordagens metodológicas do estudo de caso ampliado/estendido, de Burawoy (2014), e a pesquisa participante de Brandão e Streck (2006). Algumas autoras e autores, como Santos, B. (2005), Faria (2005), Perrot (2015), Silva (2014), entre outras e outros, contribuíram para pensar a universidade, o feminismo e a formação humana. As estudantes apresentam reivindicações, como a criação de ouvidorias nas universidades que atendam os casos de violência, a revisão dos currículos e da formação oferecida, políticas de assistência estudantil atentas às especificadas das estudantes e a realidade da divisão sexual do trabalho. Reafirmar a relação entre patriarcado, capitalismo, racismo e colonialismo é fundamental para pensar o papel da universidade e da formação humana na superação das desigualdades sociais.
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As estudantes são protagonistas dos espaços de auto-organização, como os Encontros de Mulheres Estudantes da União Nacional de Estudantes (UNE) - (EMEs), e no combate ao machismo dentro do movimento estudantil. O protagonismo das estudantes feministas fortalece a presença e participação política das mulheres, auxilia na compreensão dos impactos do patriarcado em suas vidas, ressignifica os papéis sociais de mulheres e homens. As fontes de pesquisa foram seis entrevistas com as Diretoras de Mulheres da UNE, e as Cartas dos EMEs no período de 2003 a 2015. Para a realização da pesquisa utilizei as abordagens metodológicas do estudo de caso ampliado/estendido, de Burawoy (2014), e a pesquisa participante de Brandão e Streck (2006). Algumas autoras e autores, como Santos, B. (2005), Faria (2005), Perrot (2015), Silva (2014), entre outras e outros, contribuíram para pensar a universidade, o feminismo e a formação humana. As estudantes apresentam reivindicações, como a criação de ouvidorias nas universidades que atendam os casos de violência, a revisão dos currículos e da formação oferecida, políticas de assistência estudantil atentas às especificadas das estudantes e a realidade da divisão sexual do trabalho. Reafirmar a relação entre patriarcado, capitalismo, racismo e colonialismo é fundamental para pensar o papel da universidade e da formação humana na superação das desigualdades sociais.La presente disertación presenta contribuciones de las estudiantes universitarias para la universidad e su formación, a partir de una perspectiva feminista. Como estuantes auto-organizadas, son responsables pelo fortalecido del feminismo no movimiento estudiantil, universidad e sociedad. Una importante contribución para pensar los procesos de formación, a partir de una visión crítica da la universidad. Una autoorganización en el espacio de protagonismo colectivo das estudiantes, y lugar singular de formación humana, ética, política, profesional. O objetivo del trabajo fue aproximar feminismo e universidad, posibilitando una postura crítica de marcas del patriarcado en la vida das mujeres, en la sociedad y universidad. Una temática más relevante para rescatar y potencializar el papel de la universidad en la superación de las desigualdades sociales. Como estudiantes son protagonistas de los espacios de autoorganización, como Encuentros de Mujeres Estudiantes da Unión Nacional de Estudiantes (UNE) - (EMEs), así como lo combate a el machismo dentro del movimiento estudiantil. El protagonismo de las mujeres feministas fortalece a presencia y participación política das mujeres, auxilia en la comprensión de los impactos del patriarcado en sus vidas, ressignifica las funciones sociales de mujer y hombres en la sociedad. Como fuentes de pesquisa fueran seis entrevistas con las Directoras de Mujeres de UNE e las Cartas dos EMEs, periodo de 2003 a 2015. Para la realización de la utilización de pesquisa como abordajes metodológicos del estudio de caso ampliado/estendido de Burawoy (2014) e la pesquisa participante de Brandão e Streck (2006). Algunas autoras e autores, como Santos, B. (2005), Faria (2005), Perrot (2015), Silva (2014), entre otras e otros, contribución para pensar la universidad, o feminismo y a la formación humana. Como estudiantes presentan reivindicación, como un creación de oidorías en las universidades para los casos de violencia, revisión de los currículos y de la formación ofrecida, políticas de asistencia estudiantil atentas a las especificadas las estudiantes y una realidad de la división sexual del trabajo. 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