Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/72654 |
Resumo: | Leandria momordic 3 é um importante patógeno de cucurbitáceas. No entanto, além da baixa eficiência dos agroquímicos usados no seu controle, pouco se sabe sobre a sobrevivência, hospedeiros, variabilidade genética, fontes de resistência, virulência e comportamento in vitro deste fungo, além das desencontradas informações sobre a epidemiologia e o desenvolvimento da infecção em plantas no campo e em estufa. Pesquisou-se, então, em áreas de produção de pepinos no litoral de Santa Catarina e nos laboratórios da Epagri, em Itajaí, SC e da Faculdade de Agronomia da UFRGS, Porto Alegre, RS, controle químico; sobrevivência em hospedeiros, no solo e in vitro; preservação de restos culturais no campo; esporulação e infecção; gama de hospedeiros e de resistência; epidemiologia em campo e em estufa; variabilidade, através de polimorfismo de DNA, via AFLP e plasticidade morfológica. O fungo pode sobreviver no solo, em seus hospedeiros e in vitro, congelado ou em água destilada; apresenta anastomose e variabilidade genética entre isolados de hospedeiros distintos. A doença, cuja sintomatologia varia com a temperatura e umidade, é mais severa sob chuva e temperatura entre 18 a 25 °C. O micélio pode infectar, mesmo sob condições impróprias ao conídio. Cayaponia tayuya, Melothria pendula e Cucurbita maxima foram imunes ao fungo, e Cucurbita pepo, Bryonia cretica, Sicana odorifera, Cucumis metuliferus e Cucurbita pepo var. melopepo também são seus hospedeiros. A esporulação depende de luz, temperatura e meio de cultura e a luminosidade não interfere no crescimento. Colônias, após imersão em água, produzem mais esporos. A doença pode ser controlada pelo efeito guarda-chuva das estufas e por certos agroquímicos e o efeito biocida de Citrobio in vitro não se reproduz, necessariamente, no campo. |
id |
URGS_276a31f236432f01934a0ce6f0e16b76 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72654 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Rebelo, Jose AngeloPorto, Miguel Dalmo de Menezes2013-06-21T01:43:41Z2003http://hdl.handle.net/10183/72654000367188Leandria momordic 3 é um importante patógeno de cucurbitáceas. No entanto, além da baixa eficiência dos agroquímicos usados no seu controle, pouco se sabe sobre a sobrevivência, hospedeiros, variabilidade genética, fontes de resistência, virulência e comportamento in vitro deste fungo, além das desencontradas informações sobre a epidemiologia e o desenvolvimento da infecção em plantas no campo e em estufa. Pesquisou-se, então, em áreas de produção de pepinos no litoral de Santa Catarina e nos laboratórios da Epagri, em Itajaí, SC e da Faculdade de Agronomia da UFRGS, Porto Alegre, RS, controle químico; sobrevivência em hospedeiros, no solo e in vitro; preservação de restos culturais no campo; esporulação e infecção; gama de hospedeiros e de resistência; epidemiologia em campo e em estufa; variabilidade, através de polimorfismo de DNA, via AFLP e plasticidade morfológica. O fungo pode sobreviver no solo, em seus hospedeiros e in vitro, congelado ou em água destilada; apresenta anastomose e variabilidade genética entre isolados de hospedeiros distintos. A doença, cuja sintomatologia varia com a temperatura e umidade, é mais severa sob chuva e temperatura entre 18 a 25 °C. O micélio pode infectar, mesmo sob condições impróprias ao conídio. Cayaponia tayuya, Melothria pendula e Cucurbita maxima foram imunes ao fungo, e Cucurbita pepo, Bryonia cretica, Sicana odorifera, Cucumis metuliferus e Cucurbita pepo var. melopepo também são seus hospedeiros. A esporulação depende de luz, temperatura e meio de cultura e a luminosidade não interfere no crescimento. Colônias, após imersão em água, produzem mais esporos. A doença pode ser controlada pelo efeito guarda-chuva das estufas e por certos agroquímicos e o efeito biocida de Citrobio in vitro não se reproduz, necessariamente, no campo.Leandria momordicE is an important pathogen of cucurbitaceee plants. However, the efficiency of pesticides used for its control — is poor and the existing knowledge on its survival, hosts, genetic variability, resistance sources, infection potential and in vitro behavior — is very reduced. Besides, the information available on the conditions that favor the development of infection and disease under field and greenhouse situations — is quite contradictory. Therefore, the following research studies were carried out in the main Santa Catarina cucumberproducing areas, Brazil, over latitude 28° S and longitude 48° W, at EPAGRI laboratories, and at Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: chemical control, survival in hosts, soil an in vitro, maintenance of crop residues en field, sporulation and infection, scope of hosts and resistance, epidemiology in field and greenhouse, anastomosis, variability through DNA polymorphism and morphological plasticity. The fungus may survive in the soil, in hosts and in vitro (frozen or distilled water) and presents anastomosis and genetic variability between different host isolates. The disease, whose symptomatology varies according to temperature and moisture, gets more severe under temperature from18-25 °C and rainy conditions. The mycelium can infect even under unfavorable conditions to conidium. Cayaponia tayuya, Melothria pendula and Cucurbita maxima proved immune to the fungus, and Cucurbita pepo, Bryonia cretica, Sícana odorífera, Cucumis metuliferus and Cucurbita pepo var. melopepo also represent hosts. Sporulation depends on sunlight, temperature and culture mean; the sunlight does not interfere with the fungai growth. lmmersion the colonies in water may increased sporulation. The disease can be controlled by using greenhouse and certain pesticides; the effect of Citrobio, in vitro and under field conditions, is not necessarily alike.application/pdfporMancha reticularDoença de plantaCucurbitaceaePepinoMancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceasNet spot (Leandria momordicw Rangel) in cucurbitaceae info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2003doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000367188.pdf000367188.pdfTexto completoapplication/pdf36105303http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72654/1/000367188.pdf03289188f447cdd9ec91c0a95a74f7f3MD51TEXT000367188.pdf.txt000367188.pdf.txtExtracted Texttext/plain331370http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72654/2/000367188.pdf.txt1aec1d1888eabc2754ee6e63fdd4b7d4MD52THUMBNAIL000367188.pdf.jpg000367188.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1320http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72654/3/000367188.pdf.jpg8035ddd5da6745efe2b1c5bb63f0676bMD5310183/726542021-09-19 04:29:32.041238oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72654Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-09-19T07:29:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Net spot (Leandria momordicw Rangel) in cucurbitaceae |
title |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas |
spellingShingle |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas Rebelo, Jose Angelo Mancha reticular Doença de planta Cucurbitaceae Pepino |
title_short |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas |
title_full |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas |
title_fullStr |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas |
title_full_unstemmed |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas |
title_sort |
Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas |
author |
Rebelo, Jose Angelo |
author_facet |
Rebelo, Jose Angelo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rebelo, Jose Angelo |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Porto, Miguel Dalmo de Menezes |
contributor_str_mv |
Porto, Miguel Dalmo de Menezes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mancha reticular Doença de planta Cucurbitaceae Pepino |
topic |
Mancha reticular Doença de planta Cucurbitaceae Pepino |
description |
Leandria momordic 3 é um importante patógeno de cucurbitáceas. No entanto, além da baixa eficiência dos agroquímicos usados no seu controle, pouco se sabe sobre a sobrevivência, hospedeiros, variabilidade genética, fontes de resistência, virulência e comportamento in vitro deste fungo, além das desencontradas informações sobre a epidemiologia e o desenvolvimento da infecção em plantas no campo e em estufa. Pesquisou-se, então, em áreas de produção de pepinos no litoral de Santa Catarina e nos laboratórios da Epagri, em Itajaí, SC e da Faculdade de Agronomia da UFRGS, Porto Alegre, RS, controle químico; sobrevivência em hospedeiros, no solo e in vitro; preservação de restos culturais no campo; esporulação e infecção; gama de hospedeiros e de resistência; epidemiologia em campo e em estufa; variabilidade, através de polimorfismo de DNA, via AFLP e plasticidade morfológica. O fungo pode sobreviver no solo, em seus hospedeiros e in vitro, congelado ou em água destilada; apresenta anastomose e variabilidade genética entre isolados de hospedeiros distintos. A doença, cuja sintomatologia varia com a temperatura e umidade, é mais severa sob chuva e temperatura entre 18 a 25 °C. O micélio pode infectar, mesmo sob condições impróprias ao conídio. Cayaponia tayuya, Melothria pendula e Cucurbita maxima foram imunes ao fungo, e Cucurbita pepo, Bryonia cretica, Sicana odorifera, Cucumis metuliferus e Cucurbita pepo var. melopepo também são seus hospedeiros. A esporulação depende de luz, temperatura e meio de cultura e a luminosidade não interfere no crescimento. Colônias, após imersão em água, produzem mais esporos. A doença pode ser controlada pelo efeito guarda-chuva das estufas e por certos agroquímicos e o efeito biocida de Citrobio in vitro não se reproduz, necessariamente, no campo. |
publishDate |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-06-21T01:43:41Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/72654 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000367188 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/72654 |
identifier_str_mv |
000367188 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72654/1/000367188.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72654/2/000367188.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72654/3/000367188.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
03289188f447cdd9ec91c0a95a74f7f3 1aec1d1888eabc2754ee6e63fdd4b7d4 8035ddd5da6745efe2b1c5bb63f0676b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1816736879855271936 |