Sucessão flúvio-eólica da Formação São Sebastião, Bacia De Jatobá – PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferronatto, João Pedro Formolo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/134705
Resumo: A Formação São Sebastião na Bacia de Jatobá, de idade cretácea inferior, é formada por estratos continentais acumulados em um ambiente de clima árido que predominam depósitos eólicos. As melhores exposições localizam-se no município de Ibimirim, mais especificamente nas proximidades do povoado de Campos, estado de Pernambuco. Através de levantamentos de perfis colunares, foi possível caracterizar cinco associações de fácies distintas para a formação, três eólicas e duas fluviais. As eólicas compreendem (a) dunas eólicas, (b) lençóis de areia eólicos secos e (c) blowouts, enquanto que as fluviais são formadas por (d) inundações em lençol e (e) fluviais efêmeros canalizados. Essas associações de fácies se organizam em três unidades genéticas com características distintas e separadas por supersuperfícies. A Unidade 1 é formada por intercalações das associações de fácies de inundações em lençóis, lençóis de areia eólicos e dunas eólicas, frequentemente com feições de deformação de sedimentos inconsolidados. Os estratos cruzados de dunas eólicas aumentam de tamanho e passam a dominar em direção ao topo da unidade, passando a ser raras as estruturas de deformação. A Unidade 2 compreende lençóis de areia eólicos cortados por canais fluviais, com bases côncavas erosivas, e por blowouts, esses preenchidos por dunas eólicas. A Unidade 3 é formada essencialmente por estratos cruzados de dunas eólicas de médio e grande porte, que tanto podem ser simples ou compostas (draas). As supersuperfície que separam as unidades marcam hiatos deposicionais, definindo diferentes episódios de acumulação de sedimentos.
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