Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zulian, Maurício Cardoso
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37051
Resumo: Introdução e objetivos: A determinação de fatores preditores precoces da mortalidade após o transplante hepático ortotópico é essencial para o aprimoramento e o aumento da eficácia desta modalidade terapêutica. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o fator V e a ALT como preditores da mortalidade hospitalar em pacientes submetidos ao transplante hepático e avaliar outros possíveis fatores prognósticos. Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 96 pacientes adultos submetidos ao transplante hepático entre março de 2002 e outubro de 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A mortalidade hospitalar foi o desfecho principal. Foi investigada a possível associação de fatores pré, trans e pós-operatórios com o desfecho. Resultados: As variáveis que apresentaram associação com a mortalidade hospitalar na análise univariada foram ALT > 2500UI/L, AST > 2500UI/L, fator V ≤ 45% e re-operação na internação. A associação do fator V ≤ 45% com a ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas de pós-operatório assim com a ocorrência de reoperação na internação demonstraram associação com a mortalidade hospitalar no modelo de análise multivariada. A acurácia do teste da associação entre fator V ≤ 45% e ALT > 2500UI/L para o desfecho mortalidade hospitalar foi de 88,5%. Conclusões: A presença conjunta do fator V ≤ 45% e da ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas após o transplante hepático foi um fator de risco independente para a mortalidade hospitalar na amostra analisada. O teste possibilita um reconhecimento precoce dos pacientes com maior risco de óbito na internação.
id URGS_28a9850a9e2f4f6a838fa44709f1e6e8
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37051
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Zulian, Maurício CardosoKruel, Cleber Dario Pinto2012-02-01T01:20:07Z2011http://hdl.handle.net/10183/37051000819042Introdução e objetivos: A determinação de fatores preditores precoces da mortalidade após o transplante hepático ortotópico é essencial para o aprimoramento e o aumento da eficácia desta modalidade terapêutica. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o fator V e a ALT como preditores da mortalidade hospitalar em pacientes submetidos ao transplante hepático e avaliar outros possíveis fatores prognósticos. Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 96 pacientes adultos submetidos ao transplante hepático entre março de 2002 e outubro de 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A mortalidade hospitalar foi o desfecho principal. Foi investigada a possível associação de fatores pré, trans e pós-operatórios com o desfecho. Resultados: As variáveis que apresentaram associação com a mortalidade hospitalar na análise univariada foram ALT > 2500UI/L, AST > 2500UI/L, fator V ≤ 45% e re-operação na internação. A associação do fator V ≤ 45% com a ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas de pós-operatório assim com a ocorrência de reoperação na internação demonstraram associação com a mortalidade hospitalar no modelo de análise multivariada. A acurácia do teste da associação entre fator V ≤ 45% e ALT > 2500UI/L para o desfecho mortalidade hospitalar foi de 88,5%. Conclusões: A presença conjunta do fator V ≤ 45% e da ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas após o transplante hepático foi um fator de risco independente para a mortalidade hospitalar na amostra analisada. O teste possibilita um reconhecimento precoce dos pacientes com maior risco de óbito na internação.application/pdfporTransplante de fígadoMortalidade hospitalarPrognósticoAlanina transaminaseNíveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepáticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências CirúrgicasPorto Alegre, BR-RS2011mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000819042.pdf.txt000819042.pdf.txtExtracted Texttext/plain100637http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37051/2/000819042.pdf.txt7847622d89e873c80e448cc1a838580cMD52ORIGINAL000819042.pdf000819042.pdfTexto completoapplication/pdf314355http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37051/1/000819042.pdffc8673853ca5e12ac39850dce81e8d64MD51THUMBNAIL000819042.pdf.jpg000819042.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1281http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37051/3/000819042.pdf.jpg2026d591847e9fc641ba4d2c4bb049d6MD5310183/370512018-10-05 08:29:12.81oai:www.lume.ufrgs.br:10183/37051Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T11:29:12Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
title Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
spellingShingle Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
Zulian, Maurício Cardoso
Transplante de fígado
Mortalidade hospitalar
Prognóstico
Alanina transaminase
title_short Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
title_full Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
title_fullStr Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
title_full_unstemmed Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
title_sort Níveis de fator V e alanina aminotransferase como preditores da mortalidade hospitalar após o transplante hepático
author Zulian, Maurício Cardoso
author_facet Zulian, Maurício Cardoso
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Zulian, Maurício Cardoso
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Kruel, Cleber Dario Pinto
contributor_str_mv Kruel, Cleber Dario Pinto
dc.subject.por.fl_str_mv Transplante de fígado
Mortalidade hospitalar
Prognóstico
Alanina transaminase
topic Transplante de fígado
Mortalidade hospitalar
Prognóstico
Alanina transaminase
description Introdução e objetivos: A determinação de fatores preditores precoces da mortalidade após o transplante hepático ortotópico é essencial para o aprimoramento e o aumento da eficácia desta modalidade terapêutica. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre o fator V e a ALT como preditores da mortalidade hospitalar em pacientes submetidos ao transplante hepático e avaliar outros possíveis fatores prognósticos. Métodos: Estudo retrospectivo que analisou 96 pacientes adultos submetidos ao transplante hepático entre março de 2002 e outubro de 2010 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A mortalidade hospitalar foi o desfecho principal. Foi investigada a possível associação de fatores pré, trans e pós-operatórios com o desfecho. Resultados: As variáveis que apresentaram associação com a mortalidade hospitalar na análise univariada foram ALT > 2500UI/L, AST > 2500UI/L, fator V ≤ 45% e re-operação na internação. A associação do fator V ≤ 45% com a ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas de pós-operatório assim com a ocorrência de reoperação na internação demonstraram associação com a mortalidade hospitalar no modelo de análise multivariada. A acurácia do teste da associação entre fator V ≤ 45% e ALT > 2500UI/L para o desfecho mortalidade hospitalar foi de 88,5%. Conclusões: A presença conjunta do fator V ≤ 45% e da ALT > 2500UI/L nas primeiras 48 horas após o transplante hepático foi um fator de risco independente para a mortalidade hospitalar na amostra analisada. O teste possibilita um reconhecimento precoce dos pacientes com maior risco de óbito na internação.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-02-01T01:20:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/37051
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000819042
url http://hdl.handle.net/10183/37051
identifier_str_mv 000819042
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37051/2/000819042.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37051/1/000819042.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/37051/3/000819042.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 7847622d89e873c80e448cc1a838580c
fc8673853ca5e12ac39850dce81e8d64
2026d591847e9fc641ba4d2c4bb049d6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1800309012944650240