Hérnia hiatal e doença do refluxo gastroesofágico : estudo do colágeno na membrana frenoesofágica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/139794 |
Resumo: | Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é definida pela intensidade e/ou qualidade de refluxo do conteúdo gástrico ou duodenal para o esôfago. O tratamento cirúrgico da DRGE tem mostrado resultados conflitantes e índices inaceitáveis de recidiva, principalmente devido a migração da válvula anti-refluxo para o tórax. Variações técnicas têm sido propostas com objetivo de diminuir a recidiva da DRGE, inclusive com uso rotineiro de prótese na hiatoplastia. A prevalência de DRGE em portadores de HH pode chegar a 94%. A membrana frenoesofágica (MFE) que atua na estabilização da junção esofagogástrica no abdômen pode ser um fator etiológico da hérnia hiatal (HH)? Conduzimos um estudo para avaliar o colágeno na constituição da MFE de pacientes com HH e cadáveres sem HH. Métodos: Foram coletadas amostras da MFE de 29 pacientes com HH e DRGE (casos) e amostras de 32 cadáveres sem HH (controles). O colágeno total foi quantificado pela técnica histoquímica de Picrossirius e o colágeno tipo I e tipo III por imuno-histoquímica (anticorpo monoclonal). As imagens das lâminas coradas foram fotografadas, armazenadas em arquivo.tiff e quantificadas por programa de computador (Image Pro Plus) para contagem de pixels por campo. Resultados: A média de idade dos casos foi de 49,5 (±11,5) anos e dos controles foi de 38,5 (±13) (p<0,01). Em relação ao gênero, 58,6% (17) dos casos e 18,75% (6) dos controles eram do sexo feminino (p<0,01). A quantidade, em pixels por campo, de colágeno total (p<0,01), tipo I (p<0,01) e tipo III (p<0,05) foi significativamente menor, em torno de 60%, nos pacientes com HH em relação aos controles. Conclusão: Nossos dados demonstram que a constituição da MFE dos pacientes com HH e DRGE tem menor quantidade de colágeno total, tipo I e tipo III que a MFE de cadáveres sem HH. A qualidade da MFE pode ser um fator etiológico para o desenvolvimento da HH. |
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Diemen, Vinícius vonTrindade, Manoel Roberto Maciel2016-04-28T02:08:39Z2015http://hdl.handle.net/10183/139794000985736Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é definida pela intensidade e/ou qualidade de refluxo do conteúdo gástrico ou duodenal para o esôfago. O tratamento cirúrgico da DRGE tem mostrado resultados conflitantes e índices inaceitáveis de recidiva, principalmente devido a migração da válvula anti-refluxo para o tórax. Variações técnicas têm sido propostas com objetivo de diminuir a recidiva da DRGE, inclusive com uso rotineiro de prótese na hiatoplastia. A prevalência de DRGE em portadores de HH pode chegar a 94%. A membrana frenoesofágica (MFE) que atua na estabilização da junção esofagogástrica no abdômen pode ser um fator etiológico da hérnia hiatal (HH)? Conduzimos um estudo para avaliar o colágeno na constituição da MFE de pacientes com HH e cadáveres sem HH. Métodos: Foram coletadas amostras da MFE de 29 pacientes com HH e DRGE (casos) e amostras de 32 cadáveres sem HH (controles). O colágeno total foi quantificado pela técnica histoquímica de Picrossirius e o colágeno tipo I e tipo III por imuno-histoquímica (anticorpo monoclonal). As imagens das lâminas coradas foram fotografadas, armazenadas em arquivo.tiff e quantificadas por programa de computador (Image Pro Plus) para contagem de pixels por campo. Resultados: A média de idade dos casos foi de 49,5 (±11,5) anos e dos controles foi de 38,5 (±13) (p<0,01). Em relação ao gênero, 58,6% (17) dos casos e 18,75% (6) dos controles eram do sexo feminino (p<0,01). A quantidade, em pixels por campo, de colágeno total (p<0,01), tipo I (p<0,01) e tipo III (p<0,05) foi significativamente menor, em torno de 60%, nos pacientes com HH em relação aos controles. Conclusão: Nossos dados demonstram que a constituição da MFE dos pacientes com HH e DRGE tem menor quantidade de colágeno total, tipo I e tipo III que a MFE de cadáveres sem HH. A qualidade da MFE pode ser um fator etiológico para o desenvolvimento da HH.Background: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is defined by the intensity and/or quality of the reflux of gastric or duodenal contents into the esophagus. Surgical treatment of GERD has shown conflicting results and unacceptable recurrence rates, mainly due to herniation of the antireflux valve into the chest. A variety of techniques have been proposed to reduce GERD recurrence, including routine use of prosthesis in cruroplasty. The prevalence of GERD in patients with hiatal hernia (HH) can reach 94%. It is possible that the phrenoesophageal ligament (POL) engaged in the stabilization of the gastroesophageal junction in the abdomen may be an etiologic factor of HH. We conducted a study to evaluate collagen in the constitution of the POL in patients with HH and cadavers without HH. Methods: POL samples were collected from 29 patients with HH and GERD (cases) and 32 samples from cadavers without HH (controls). Total collagen was quantified through the Picro-Sirius histochemical technique, and type-I and type-III collagens were quantified immunohistochemically using a monoclonal antibody. The stained slides were photographed, and images were quantified by computer software (Image Pro Plus) to count the pixels per field. Results: The mean age was 49.5 (±11.5) years for the cases and 38.5 (±13) years for the controls (p < 0.01). Seventeen cases (58.6%) and 6 controls (18.75%) were female (p < 0.01). The quantity of total (p < 0.01), type-I (p < 0.01), and type-III (p < 0.05) collagen was significantly lower, about 60%, in patients with HH compared to controls. Conclusion: Our data indicate that the composition of POL for patients with GERD and HH has fewer total, type I and type III collagen than that of the POL of cadavers without HH. The quality of the POL may be an etiological factor in the development of HH.application/pdfporHérnia hiatalRefluxo gastroesofágicoColágenoCollagenPhrenoesophageal ligamentHiatal herniaGastroesophageal reflux diseaseHérnia hiatal e doença do refluxo gastroesofágico : estudo do colágeno na membrana frenoesofágicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências CirúrgicasPorto Alegre, BR-RS2015doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000985736.pdf.txt000985736.pdf.txtExtracted Texttext/plain126097http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139794/2/000985736.pdf.txte0217d597099d93334fd87690562e7acMD52ORIGINAL000985736.pdf000985736.pdfTexto completoapplication/pdf1929965http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/139794/1/000985736.pdf10ac554d1c24638bd861e0180bf0e5d5MD5110183/1397942020-07-11 03:53:26.46214oai:www.lume.ufrgs.br:10183/139794Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532020-07-11T06:53:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é definida pela intensidade e/ou qualidade de refluxo do conteúdo gástrico ou duodenal para o esôfago. O tratamento cirúrgico da DRGE tem mostrado resultados conflitantes e índices inaceitáveis de recidiva, principalmente devido a migração da válvula anti-refluxo para o tórax. Variações técnicas têm sido propostas com objetivo de diminuir a recidiva da DRGE, inclusive com uso rotineiro de prótese na hiatoplastia. A prevalência de DRGE em portadores de HH pode chegar a 94%. A membrana frenoesofágica (MFE) que atua na estabilização da junção esofagogástrica no abdômen pode ser um fator etiológico da hérnia hiatal (HH)? Conduzimos um estudo para avaliar o colágeno na constituição da MFE de pacientes com HH e cadáveres sem HH. Métodos: Foram coletadas amostras da MFE de 29 pacientes com HH e DRGE (casos) e amostras de 32 cadáveres sem HH (controles). O colágeno total foi quantificado pela técnica histoquímica de Picrossirius e o colágeno tipo I e tipo III por imuno-histoquímica (anticorpo monoclonal). As imagens das lâminas coradas foram fotografadas, armazenadas em arquivo.tiff e quantificadas por programa de computador (Image Pro Plus) para contagem de pixels por campo. Resultados: A média de idade dos casos foi de 49,5 (±11,5) anos e dos controles foi de 38,5 (±13) (p<0,01). Em relação ao gênero, 58,6% (17) dos casos e 18,75% (6) dos controles eram do sexo feminino (p<0,01). A quantidade, em pixels por campo, de colágeno total (p<0,01), tipo I (p<0,01) e tipo III (p<0,05) foi significativamente menor, em torno de 60%, nos pacientes com HH em relação aos controles. Conclusão: Nossos dados demonstram que a constituição da MFE dos pacientes com HH e DRGE tem menor quantidade de colágeno total, tipo I e tipo III que a MFE de cadáveres sem HH. A qualidade da MFE pode ser um fator etiológico para o desenvolvimento da HH. |
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