Comportamento dos indicadores de halitose após diferentes fases do tratamento periodontal não cirúrgico : tratamento da gengivite versus tratamento da periodontite

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Butze, Juliane Pereira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/87160
Resumo: O presente estudo é uma análise secundária de um ensaio clínico randomizado, com o objetivo de avaliar, por meio de diferentes métodos de diagnóstico de halitose, o efeito de distintas fases do tratamento periodontal sobre as medições de hálito. Para tanto, 49 pacientes (51,59±9,34 anos; 63,3% mulheres; 34,7% fumantes), com diagnóstico de gengivite e de periodontite de moderada a severa foram examinados em T1 (baseline), T2 (após o tratamento da gengivite) e T3 (após o tratamento da periodontite): índice de placa visível (IPV) e de sangramento gengival (ISG), profundidade de sondagem (PS), perda de inserção clínica (PI), sangramento à sondagem (SS), medição de compostos sulfurados voláteis (ppb, Halímetro®), questionário de halitose (HAR: halitose auto reportada) e Escala Visual Analógica (EVA). Os dados foram analisados por meio dos testes Kolmogorov-smirnov e Modelos Lineares para amostras dependentes. Não houve redução dos valores médios de CSV entre nenhum dos tempos experimentais, nem mesmo quando considerada a análise por percentis. Entre T1 e T2, o número de respostas positivas para HAR foi de 29 e 15, respectivamente, com diferença estatística. Entre T2 e T3 (13) não houve diferença (p> 0,05). Para a aferição por EVA, diferenças significantes foram apontadas somente entre T1 (2,77±2,08) e T2 (1,94±1,78). O tabagismo não exerceu influência nos resultados da presente investigação. Pode-se concluir que o tratamento da gengivite determina maior redução de indicadores de halitose quando comparado ao tratamento da periodontite.
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