Processo de inserção dos pecuaristas familiares do Rio Grande do Sul, na cadeia produtiva da carne

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sandrini, Gisléia Benini Duarte
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/7809
Resumo: O objetivo central do presente trabalho consiste em identificar as principais formas de inserção dos pecuaristas familiares (do sul do Rio Grande do Sul) na cadeia da carne e os principais fatores ou variáveis que expliquem essas formas de inserção. Para alcançar os objetivos do presente estudo, agrupou-se as unidades familiares através da análise de clusters. Esse agrupamento ocorreu em função da semelhança existente entre as variáveis internas e externas às unidades familiares, que podem explicar a forma de inserção das mesmas na cadeia da carne. Como resultado identificou-se três formas de inserção das unidades familiares na cadeia da carne. Têm-se as unidades familiares autônomas, que comercializam o gado no momento em que necessitam de dinheiro, as unidades familiares diversificadas com médio grau de mercantilização, que comercializam o gado principalmente no momento em que o preço de mercado está elevado (quando comparado aos preços praticados no mesmo ano base) e as unidades familiares com alto grau de mercantilização que vendem o gado quando o mesmo encontra-se pronto para o abate. Essas decisões econômicas sobre a comercialização do rebanho bovino são afetadas tanto por variáveis internas à unidade de produção, como por variáveis da esfera externa a mesma. As principais variáveis da dimensão interna das unidades familiares que explicam as formas de inserção das mesmas na cadeia da carne são: o tamanho da família, a idade dos membros e a perspectiva do chefe da família com relação à continuidade da atividade por um de seus filhos. As variáveis externas ou de inter-relação entre as unidades familiares e o mercado que afetam e também explicam a forma de inserção dessas famílias no mercado são: renda agrícola, a prática de atividades nãoagrícolas e recebimento de aposentadorias.
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