Propagação vegetativa e interação com endomicorrizas arbusculares em mirtáceas nativas do Sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/18523 |
Resumo: | Na região Sul do Brasil existe uma grande diversidade de frutíferas nativas, dentre elas as pertencentes à família Myrtaceae que representam um patrimônio genético com potencial agronômico voltado à sustentabilidade de sistemas agrícolas e naturais, sendo uma alternativa de melhor utilização da propriedade rural proporcionando rentabilidade ao agricultor, além de ser uma grande fonte de vitaminas e compostos químicos importantes. O objetivo deste trabalho foi estabelecer metodologias e protocolos eficientes para a propagação vegetativa por estaquia, enxertia e micropropagação de Eugenia involucrata D.C., E. uniflora L. e E. brasiliensis Lam., identificadas em diferentes locais da Depressão Central do RS, além de identificar espécies autóctones de fungos micorrízicos arbusculares associados às suas raízes que venham a contribuir, futuramente, para o estabelecimento de tecnologias de produção de mudas dessas fruteiras. Também foram avaliadas as características físico-químicas de frutos de algumas matrizes destas mirtáceas cultivadas em diferentes locais. Dentre resultados obtidos na caracterização de frutos das espécies estudadas, foi encontrado um percentual médio de polpa de 85,7% e teores médios de vitamina C de 56,3 mg/100g de polpa. No tocante à propagação vegetativa pelo processo de estaquia não houve enraizamento dos diferentes tipos de estacas semi-lenhosas de E. involucrata D.C., E. uniflora L. e E. brasiliensis Lam., mesmo quando tratadas com diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB). Já nos processos de enxertia, a garfagem no topo de fenda cheia se mostrou o melhor método de propagação das frutíferas dentro da mesma espécie (enxerto x porta-enxerto). Dentre as distintas formulações de meios nutritivos testadas no processo de micropropagação, o meio de cultura MS com metade da concentração de sais se mostrou mais eficiente para a propagação de E. involucrata D.C. Não foi possível propagar in vitro as espécies de E. uniflora L. e E. brasiliensis Lam. Um total de 27 espécies de FMAs foi identificado morfologicamente, distribuídas em seis gêneros, sendo Glomus e Acaulospora os mais representativos. Ao inocular-se E. involucrata D.C.com FMA, verificou-se uma eficiência dos fungos em acelerar o desenvolvimento das plantas, destacando-se Gigaspora margarita, Acaulospora sp. e Scutellospora heterogama, seguidas por Glomus etunicatum. |
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Lopes, Precila ZambottoDal Soglio, Fabio Kessler2010-02-12T04:14:54Z2009http://hdl.handle.net/10183/18523000730062Na região Sul do Brasil existe uma grande diversidade de frutíferas nativas, dentre elas as pertencentes à família Myrtaceae que representam um patrimônio genético com potencial agronômico voltado à sustentabilidade de sistemas agrícolas e naturais, sendo uma alternativa de melhor utilização da propriedade rural proporcionando rentabilidade ao agricultor, além de ser uma grande fonte de vitaminas e compostos químicos importantes. O objetivo deste trabalho foi estabelecer metodologias e protocolos eficientes para a propagação vegetativa por estaquia, enxertia e micropropagação de Eugenia involucrata D.C., E. uniflora L. e E. brasiliensis Lam., identificadas em diferentes locais da Depressão Central do RS, além de identificar espécies autóctones de fungos micorrízicos arbusculares associados às suas raízes que venham a contribuir, futuramente, para o estabelecimento de tecnologias de produção de mudas dessas fruteiras. Também foram avaliadas as características físico-químicas de frutos de algumas matrizes destas mirtáceas cultivadas em diferentes locais. Dentre resultados obtidos na caracterização de frutos das espécies estudadas, foi encontrado um percentual médio de polpa de 85,7% e teores médios de vitamina C de 56,3 mg/100g de polpa. No tocante à propagação vegetativa pelo processo de estaquia não houve enraizamento dos diferentes tipos de estacas semi-lenhosas de E. involucrata D.C., E. uniflora L. e E. brasiliensis Lam., mesmo quando tratadas com diferentes doses de ácido indolbutírico (AIB). Já nos processos de enxertia, a garfagem no topo de fenda cheia se mostrou o melhor método de propagação das frutíferas dentro da mesma espécie (enxerto x porta-enxerto). Dentre as distintas formulações de meios nutritivos testadas no processo de micropropagação, o meio de cultura MS com metade da concentração de sais se mostrou mais eficiente para a propagação de E. involucrata D.C. Não foi possível propagar in vitro as espécies de E. uniflora L. e E. brasiliensis Lam. Um total de 27 espécies de FMAs foi identificado morfologicamente, distribuídas em seis gêneros, sendo Glomus e Acaulospora os mais representativos. Ao inocular-se E. involucrata D.C.com FMA, verificou-se uma eficiência dos fungos em acelerar o desenvolvimento das plantas, destacando-se Gigaspora margarita, Acaulospora sp. e Scutellospora heterogama, seguidas por Glomus etunicatum.In southern Brazil there is a large diversity of natives fruit species. Amongst them, the Myrtaceae family represents a genetic patrimony with agronomic potential directed to sustainable agricultural and natural systems. The use of these fruit trees would be an excellent alternative for farmers, providing a great source of vitamins and important chemical composites. The objective of this work was to establish methodologies and efficient protocols for vegetative propagation for cutting, grafting and micropropagation of Eugenia involucrata D.C., Eugenia uniflora L. and E. brasiliensis Lam., collected in different locations of the Central Depression of the RS. Other objective was to identify autoctones species of arbuscular mychorrhizal fungi associated to roots. These fungi may contribute for future establishment of technologies for stock production of these fruit species. Also physiochemical traits of fruits of plants grown in different environments were evaluated. Results observed in the fruit characterization showed an average percentage of pulp of 85,7% and an average 56,3 mg/100g of vitamin C. Regarding vegetative propagation for the cutting process, there was no root production in the different types of semi-hardwood cuttings of E. involucrata D.C, E. uniflora L. and E. brasiliensis Lam., even with the application of different doses of indolebutiric acid (AIB). In the grafting processe, the cleft graft was the best method for in the species (graft x rootstock). Among the different formulations of nutritious means tested in the micropropagation processes, the MS culture with half salt concentration was more efficient for the propagation of cerejeira-do-mato. In vitro propagation was not possible for Surinam cherry and E. brasiliensis Lam.. A total of 27 species of FMAs was identified morphologically, distributed in six genera, being most representative Glomus and Acaulospora. The inoculation of E. involucrata D.C. with FMA was efficient to accelerate plant development, where Gigaspora margarita, Acaulospora sp. e Scutellospora heterogama, followed for Glomus etunicatum may be pointed out.application/pdfporMyrtaceaeReprodução vegetalPropagação vegetativaPropagação vegetativa e interação com endomicorrizas arbusculares em mirtáceas nativas do Sul do BrasilVegetative propagation and endomycorrizas arbuscular interaction in native myrtaceas from Southern Brazil info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000730062.pdf.txt000730062.pdf.txtExtracted Texttext/plain230867http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18523/2/000730062.pdf.txtf6c4c9676d9f3501660d8609c799421cMD52ORIGINAL000730062.pdf000730062.pdfTexto completoapplication/pdf10889288http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18523/1/000730062.pdf776927e3acdd611006bb4eca8a2a71e4MD51THUMBNAIL000730062.pdf.jpg000730062.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1288http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/18523/3/000730062.pdf.jpgc55904194db7bf87fc0e89ccac3544feMD5310183/185232019-02-15 02:33:31.170694oai:www.lume.ufrgs.br:10183/18523Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-02-15T04:33:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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