Contos de fadas feministas: uma proposta de categorização das princesas da Disney
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/249804 |
Resumo: | Este estudo apresenta uma categorização das princesas dos contos de fadas dos estúdios Disney, os quais compõem a franquia Princesas Disney (grupo de personagens que são protagonistas dos filmes e que têm suas imagens comercializadas em produtos e nos parques Walt Disney World). As categorias foram criadas a partir de 4 critérios de análise: 1) motivo do conflito do conto; 2) participação dos personagens auxiliares; 3) modo como o conflito é resolvido; 4) tipo de amor preponderante no enredo. Considerando que os modelos de apresentação do feminino na cultura auxiliam na subjetivação de mulheres, as princesas foram divididas em 5 categorias: 1) princesas clássicas; 2) princesas migrantes; 3) princesas absolvidas; 4) princesas libertas e 5) princesas confiantes. Cada conto de fadas estudado neste trabalho foi analisado a partir de seu período de produção, além de ser contextualizado de acordo com o advento do movimento feminista. Os 15 filmes de animação que compuseram o corpus desta pesquisa são: Branca de Neve e os sete anões, 1937; Cinderela, 1950; A Bela Adormecida, 1959; A pequena sereia, 1989; A Bela e a Fera, 1991; Aladdin, 1992; Pocahontas, 1995; Mulan, 1998; A princesa e o sapo, 2009; Enrolados, 2010; Valente, 2012; Frozen: uma aventura congelante, 2013, e Frozen 2, 2019; Moana: um mar de aventuras, 2016, e Raya e o último dragão, 2021. Para tornar possível a categorização, foi proposta uma discussão teórica acerca da análise dos contos de fadas por meio da psicanálise. Além disso, foi traçado um panorama histórico da participação das mulheres na sociedade, bem como na conquista de direitos sociais. Portanto, com este trabalho, foi possível verificar que, ao longo de 90 anos, os estúdios Disney foram modificando a forma como apresentaram as princesas, considerando as pautas do movimento feminista e dando maior espaço a cineastas, a produtoras e a diretoras para a construção das personagens. |
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Dorneles, Bruna VieiraCaimi, Cláudia Luiza2022-10-07T04:51:10Z2022http://hdl.handle.net/10183/249804001150982Este estudo apresenta uma categorização das princesas dos contos de fadas dos estúdios Disney, os quais compõem a franquia Princesas Disney (grupo de personagens que são protagonistas dos filmes e que têm suas imagens comercializadas em produtos e nos parques Walt Disney World). As categorias foram criadas a partir de 4 critérios de análise: 1) motivo do conflito do conto; 2) participação dos personagens auxiliares; 3) modo como o conflito é resolvido; 4) tipo de amor preponderante no enredo. Considerando que os modelos de apresentação do feminino na cultura auxiliam na subjetivação de mulheres, as princesas foram divididas em 5 categorias: 1) princesas clássicas; 2) princesas migrantes; 3) princesas absolvidas; 4) princesas libertas e 5) princesas confiantes. Cada conto de fadas estudado neste trabalho foi analisado a partir de seu período de produção, além de ser contextualizado de acordo com o advento do movimento feminista. Os 15 filmes de animação que compuseram o corpus desta pesquisa são: Branca de Neve e os sete anões, 1937; Cinderela, 1950; A Bela Adormecida, 1959; A pequena sereia, 1989; A Bela e a Fera, 1991; Aladdin, 1992; Pocahontas, 1995; Mulan, 1998; A princesa e o sapo, 2009; Enrolados, 2010; Valente, 2012; Frozen: uma aventura congelante, 2013, e Frozen 2, 2019; Moana: um mar de aventuras, 2016, e Raya e o último dragão, 2021. Para tornar possível a categorização, foi proposta uma discussão teórica acerca da análise dos contos de fadas por meio da psicanálise. Além disso, foi traçado um panorama histórico da participação das mulheres na sociedade, bem como na conquista de direitos sociais. Portanto, com este trabalho, foi possível verificar que, ao longo de 90 anos, os estúdios Disney foram modificando a forma como apresentaram as princesas, considerando as pautas do movimento feminista e dando maior espaço a cineastas, a produtoras e a diretoras para a construção das personagens.Este estudio presenta una categorización de las princesas de los cuentos de hadas de los estudios Disney, que componen la franquicia Disney Princess (un grupo de personajes que son protagonistas de las películas y cuyas imágenes son comercializadas en productos y en los parques Walt Disney World). Las categorías fueron creadas con 4 criterios de análisis: 1) motivo del conflicto de la historia; 2) participación de personajes auxiliares; 3) cómo se resuelve el conflicto; 4) tipo preponderante del amor en la trama. Considerando que los modelos de presentación femenina en la cultura ayudan en la subjetivación de la mujer, las princesas fueron divididas en 5 categorías: 1) princesas clásicas; 2) princesas migrantes; 3) princesas absueltas; 4) princesas libres y 5) princesas confiadas. Cada cuento de hadas estudiado en este trabajo fue analizado desde su época de producción, además de ser contextualizado según el advenimiento del movimiento feminista. Las 15 películas animadas que integraron el corpus de esta investigación son: Blancanieves y los siete enanitos, 1937; La cenicienta, 1950; La Bella Durmiente, 1959; La Sirenita, 1989; La Bella y la Bestia, 1991; Aladino, 1992; Pocahontas, 1995; Mulán, 1998; La princesa y el sapo, 2009; Enredados, 2010; Valiente, 2012; Frozen: Una aventura congelada, 2013, y Frozen 2, 2019; Moana: Un mar de aventuras, 2016, y Raya y el último dragón, 2021. Para posibilitar la categorización propuesta, se planteó una discusión teórica sobre el análisis de los cuentos de hadas a través del psicoanálisis. Además, se trazó un panorama histórico de la participación de la mujer en la sociedad, así como en la consecución de los derechos sociales. Por lo tanto, con este trabajo, se pudo comprobar que, a lo largo de 90 años, los estudios Disney han ido modificando la forma en que presentaban a las princesas, considerando los lineamientos del movimiento feminista y dando mayor espacio a cineastas, a productoras y a directoras para la construcción de personajes.application/pdfporContos de fadasFeminismoDisney worldPrincesasCategorizaçãoLiteraturaCuentos de hadasFeminismoDisneyPrincesasCategorizaciónContos de fadas feministas: uma proposta de categorização das princesas da Disneyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPrograma de Pós-Graduação em LetrasPorto Alegre, BR-RS2022mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001150982.pdf.txt001150982.pdf.txtExtracted Texttext/plain402312http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/249804/2/001150982.pdf.txta72aaefdfad572bf3e6b9c31a35196d6MD52ORIGINAL001150982.pdfTexto completoapplication/pdf1360762http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/249804/1/001150982.pdf331e09ecaae0b1c170625bb8b2491a4aMD5110183/2498042022-10-08 05:00:43.316425oai:www.lume.ufrgs.br:10183/249804Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-10-08T08:00:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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