A influência dos ambientes intrauterino e extrauterino na linguagem de pré-escolares : um estudo de coorte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/276285 |
Resumo: | Introdução: O desenvolvimento da linguagem infantil pode ser considerado como um indicador para o desenvolvimento global da criança. As alterações de linguagemsituam-se entre os mais frequentes problemas de desenvolvimento infantil, assim, estudos nesta área são fundamentais para que se conheçam os fatores determinantes destas alterações, e/ou fatores de proteção. Objetivo: Investigar os fatores biológicos e ambientais, tanto intrauterinos quanto extrauterinos, relacionados com o desenvolvimento da linguagem, em crianças pré-escolares. Métodos: Estudo de Coorte aninhado no Projeto IVAPSA (Impacto das variações do ambiente perinatal sobre saúde da criança), no qual se avaliou a influência de diferentes ambientes intrauterinos (hipertensão gestacional, diabetes mellitus, tabagismo materno e restrição de crescimento intrauterino/criança pequena para a idade gestacional) no crescimento e desenvolvimento da criança, nos seis primeiros meses de vida e entre três e seis anos. O projeto IVAPSA registrou longitudinalmente dados de saúde, sociodemográfico, emocional e comportamental da criança e da mãe, os quais foram estudados em relação ao desenvolvimento da linguagem. Os dados foram obtidos em entrevistas e aplicações de questionários no pós-parto, ao 7º e 15º dias de vida, nos 1º, 3º e 6º mês de vida, e entre 3º e 6º ano de vida, no qual as crianças estavam em idade pré-escolar. As variáveis independentes foram os fatores do ambiente intrauterino e extrauterinos. As variáveis dependentes foram: a aquisição fonológica e do vocabulário. A amostra foi dada por 101 crianças, com idade de 3 a 6 anos. Foram avaliadas através de transcrições da fala espontânea infantil em videogravações em uma interação livre com a mãe, por cerca de 10 minutos. As transcrições fonéticas foram registradas com o software Phon® e analisadas a partir do inventário fonético, do percentual de consoantes corretas e do número de palavras. Foram utilizados parâmetros cronológicos do esperado para cada faixa etária no desenvolvimento da linguagem de crianças com as mesmas característica sociodemográficas. Estimativas foram ajustadas e intervalos de confiança de 95% foram calculados por meio de regressão linear e logística. Resultados: O ambiente intrauterino Hipertensão/Diabetes foi mais desfavorável ao desenvolvimento das habilidades fonológicas quando comparado ao ambiente intrauterino Tabaco/Restrição do Crescimento Intrauterino, mas nenhum dos grupos se diferenciou do Grupo Controle. Contudo, esse achado inédito aponta que uma maior atenção deve ser dada às rotas metabólicas e o fluxo sanguíneo placentário das gestantes com HAS/DM. O ambiente extrauterino que mais favoreceu o desenvolvimento da linguagem foi o aleitamento materno aos seis meses de vida. O sexo feminino e o avanço da idade foram favoráveis ao desenvolvimento das habilidades de linguagem. Conclusões: A avaliação da fala espontânea forneceu informações relevantes para o estudo do desenvolvimento da linguagem infantil. O papel de diferentes ambientes intrauterinos na linguagem infantil foi pouco explorado. Este estudo demonstrou que estes fatores podem ter influência e que as dimensões destes fatores devem ser melhor investigadas. Os fatores extrauterinos que influenciam no desenvolvimento da linguagem infantil são mais robustos e reforçam os embasamentos pré-existentes na literatura científica. |
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Caumo, Débora Tomazi MoreiraSilva, Clecio Homrich daFrança, Marcio Pezzini2024-07-13T06:42:43Z2023http://hdl.handle.net/10183/276285001206767Introdução: O desenvolvimento da linguagem infantil pode ser considerado como um indicador para o desenvolvimento global da criança. As alterações de linguagemsituam-se entre os mais frequentes problemas de desenvolvimento infantil, assim, estudos nesta área são fundamentais para que se conheçam os fatores determinantes destas alterações, e/ou fatores de proteção. Objetivo: Investigar os fatores biológicos e ambientais, tanto intrauterinos quanto extrauterinos, relacionados com o desenvolvimento da linguagem, em crianças pré-escolares. Métodos: Estudo de Coorte aninhado no Projeto IVAPSA (Impacto das variações do ambiente perinatal sobre saúde da criança), no qual se avaliou a influência de diferentes ambientes intrauterinos (hipertensão gestacional, diabetes mellitus, tabagismo materno e restrição de crescimento intrauterino/criança pequena para a idade gestacional) no crescimento e desenvolvimento da criança, nos seis primeiros meses de vida e entre três e seis anos. O projeto IVAPSA registrou longitudinalmente dados de saúde, sociodemográfico, emocional e comportamental da criança e da mãe, os quais foram estudados em relação ao desenvolvimento da linguagem. Os dados foram obtidos em entrevistas e aplicações de questionários no pós-parto, ao 7º e 15º dias de vida, nos 1º, 3º e 6º mês de vida, e entre 3º e 6º ano de vida, no qual as crianças estavam em idade pré-escolar. As variáveis independentes foram os fatores do ambiente intrauterino e extrauterinos. As variáveis dependentes foram: a aquisição fonológica e do vocabulário. A amostra foi dada por 101 crianças, com idade de 3 a 6 anos. Foram avaliadas através de transcrições da fala espontânea infantil em videogravações em uma interação livre com a mãe, por cerca de 10 minutos. As transcrições fonéticas foram registradas com o software Phon® e analisadas a partir do inventário fonético, do percentual de consoantes corretas e do número de palavras. Foram utilizados parâmetros cronológicos do esperado para cada faixa etária no desenvolvimento da linguagem de crianças com as mesmas característica sociodemográficas. Estimativas foram ajustadas e intervalos de confiança de 95% foram calculados por meio de regressão linear e logística. Resultados: O ambiente intrauterino Hipertensão/Diabetes foi mais desfavorável ao desenvolvimento das habilidades fonológicas quando comparado ao ambiente intrauterino Tabaco/Restrição do Crescimento Intrauterino, mas nenhum dos grupos se diferenciou do Grupo Controle. Contudo, esse achado inédito aponta que uma maior atenção deve ser dada às rotas metabólicas e o fluxo sanguíneo placentário das gestantes com HAS/DM. O ambiente extrauterino que mais favoreceu o desenvolvimento da linguagem foi o aleitamento materno aos seis meses de vida. O sexo feminino e o avanço da idade foram favoráveis ao desenvolvimento das habilidades de linguagem. Conclusões: A avaliação da fala espontânea forneceu informações relevantes para o estudo do desenvolvimento da linguagem infantil. O papel de diferentes ambientes intrauterinos na linguagem infantil foi pouco explorado. Este estudo demonstrou que estes fatores podem ter influência e que as dimensões destes fatores devem ser melhor investigadas. Os fatores extrauterinos que influenciam no desenvolvimento da linguagem infantil são mais robustos e reforçam os embasamentos pré-existentes na literatura científica.Introduction: Child language development can be considered an indicator of a child's overall development. Language alterations are among the most frequent problems in child development, so studies in this area are substantial to understand the determining factors of these alterations, and/or protective factors. Objective: To investigate biological and environmental factors, both intrauterine and extrauterine, related to language development, in preschool children. Methods: Cohort study hosted in the IVAPSA Project (Impact of variations in the perinatal environment on the child's health), in which it was evaluated the influence of different intrauterine environments (hypertension, diabetes mellitus, maternal smoking, and intrauterine growth restriction/small for gestational age child) in the child's growth and development, during the first six months of life and between three and six years of life. The IVAPSA project longitudinally recorded health, sociodemographic, emotional and behavioral data on the child and mother, which were studied in relation to language development. The data were obtained through interviews and questionnaires in the postpartum period, on the 7th and 15th days of life, in the 1st, 3rd and 6th months of life, and between the 3rd and 6th year of life, when the children were of preschool age. The independent variables were intrauterine and extrauterine environmental factors. The dependent variables were phonological and vocabulary acquisition. The sample consisted of 101 children aged between 3 and 6 years. The phonetic transcriptions were recorded with the Phon® software and analyzed based on the phonetic inventory, the percentage of correct consonants, and the number of words. They were evaluated through transcriptions of spontaneous child speech in video recordings in a free interaction with the mother, for about 10 minutes. Chronological parameters expected for each age group were used in the language development of children with the same sociodemographic characteristics. Estimates were adjusted, and 95% confidence intervals were calculated using linear and logistic regression. Results: One of the outcomes found was that the Hypertension/Diabetes intrauterine environment was more unfavorable to the development of phonological skills in this study when compared to the Smoking/Intrauterine Growth Restriction intrauterine environment, but none of the groups differed from the Control Group. However, this unprecedented finding suggests that greater attention should be paid to metabolic pathways and placental blood flow in pregnant women with Hypertension/Diabetes. The extrauterine environment that most favored language development was breastfeeding at six months of life. The female sex and the advancing age were favorable to the development of language skills. Conclusions: The evaluation of spontaneous speech provides relevant information for studying language development. The role of different intrauterine environments on children's language was not explored. This study showed that these factors may have an influence and the dimensions of these factors need to be better investigated. The extrauterine factors that influence the development of children's language are more robust and reinforce the pre-existing foundations in the scientific literature.application/pdfporLinguagem infantilFonéticaDesenvolvimento da linguagemEstudos de coortesChild languagePhoneticsLanguage developmentCohort studiesA influência dos ambientes intrauterino e extrauterino na linguagem de pré-escolares : um estudo de coorteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do AdolescentePorto Alegre, BR-RS2023doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001206767.pdf.txt001206767.pdf.txtExtracted Texttext/plain181437http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/276285/2/001206767.pdf.txt2abefb62d03c36999d6b38376cc42ac9MD52ORIGINAL001206767.pdfTexto parcialapplication/pdf1452952http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/276285/1/001206767.pdf387a9db16a4de55c360c7b02bee817b8MD5110183/2762852024-07-14 06:32:47.989387oai:www.lume.ufrgs.br:10183/276285Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-07-14T09:32:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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